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Teste de sexagem de pirarucu e tambaqui será apresentado na Rondônia Rural Show

O teste para pirarucu está sendo oferecido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) e na Embrapa Pesca e Aquicultura é possível realizar o teste em tambaqui e em pirarucu.

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Foto: Jefferson Christofoletti

A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) marca presença na 10ª edição da Rondônia Rural Show. O evento, considerado o principal do setor agropecuário do estado, será realizado de 22 a 27 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná, RO. No espaço “Peixes de Rondônia”, o público vai mergulhar, por meio de realidade virtual, em um tanque de piscicultura e conhecer aspectos da vida nesse ambiente.

Outra novidade para os piscicultores é o serviço de sexagem de peixes nativos, que será apresentado na ocasião. Esta tecnologia permite aos produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) a identificação do sexo desses peixes, proporcionando um manejo eficaz, tanto na formação de plantel de reprodutores, como na formação precoce de famílias para programas de melhoramento genético. A sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. O teste para pirarucu está sendo oferecido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) e na Embrapa Pesca e Aquicultura é possível realizar o teste em tambaqui e em pirarucu. As tecnologias serão apresentadas no Espaço Peixes de Rondônia.

No dia 23, às 8h30, a zootecnista da Embrapa Pesca e Aquicultura, Marcela Mataveli, participará do Workshop Tecnologias Sustentáveis da Embrapa, no auditório principal da feira. Ela apresentará a palestra “Ações de pesquisa e inovação da Embrapa Pesca e Aquicultura”.
“É fundamental a gente fortalecer a imagem da Embrapa Pesca e Aquicultura na maior região produtora de tambaqui do Brasil”, comenta Marcela Mataveli, que continua: “a intenção também é de apresentar nossos projetos que estão necessitando de recursos e que são importantes para a cadeia produtiva”.

Além da Pesca e Aquicultura, também participarão do Rondônia Rural Show as Unidades da Embrapa Rondônia, Acre, Gado de Leite e Soja, que estarão no estande e na vitrine de tecnologias, à disposição do público visitante, para prestar informações sobre novas cultivares, produtos, aplicativos, publicações, técnicas e práticas de manejo, entre outras soluções tecnológicas com foco na sustentabilidade da agricultura.

Fonte: Assessoria Embrapa Pesca e Aquicultura

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Plataforma AB+S coloca Brasil na liderança da rastreabilidade agro na COP30

Ferramenta do Mapa reúne dados socioambientais, reduz custos e amplia transparência para que produtores e indústrias atendam às exigências globais por commodities rastreáveis.

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Foto: Mapa

O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado no último sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais. “O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Fonte: Assessoria Mapa
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Agricultura regenerativa avança na COP30 e impulsiona recuperação produtiva no Cerrado

Painel oficial destaca integração entre investimento privado, inovação e políticas do Mapa para ampliar a restauração de áreas degradadas e fortalecer sistemas agrícolas de baixa emissão.

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Foto: Mapa

A agricultura regenerativa e a recuperação produtiva de áreas degradadas ganharam destaque na Agenda de Ação da COP30, em painel oficial realizado nesta sexta-feira (15), na Blue Zone, em Belém (PA). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, convidado para fazer os closing remarks do encontro, que reuniu representantes do setor público e privado, instituições financeiras e organizações internacionais dedicadas à transição agroambiental global.

O painel foi promovido pela presidência da COP, em parceria com o grupo Climate Champions, envolvendo atores que integram uma agenda internacional de estímulo à agricultura regenerativa baseada em investimentos privados para restaurar paisagens rurais. A iniciativa inclui o desenvolvimento de um acelerador para agricultura regenerativa e recuperação de áreas degradadas no Cerrado brasileiro. O Mapa apoiou o lançamento da plataforma em abril deste ano, durante evento realizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), epicentro de práticas agrícolas sustentáveis na região.

Em sua fala de encerramento, Bruno Brasil ressaltou que iniciativas desse tipo fortalecem uma visão integrada entre sustentabilidade, inclusão produtiva e segurança alimentar, com foco na capacidade do solo de sustentar sistemas agroalimentares resilientes ao clima. Ele enfatizou que a saúde do solo é um tema central para o Brasil, que combina liderança científica, inovação tecnológica e políticas públicas consolidadas.

“A regeneração de áreas produtivas e a saúde do solo são caminhos concretos para uma agricultura que entrega resultados ambientais, sociais e econômicos. Essa agenda global se conecta com programas nacionais do Mapa, especialmente o Caminho Verde Brasil, que amplia a restauração produtiva e apoia produtores rurais na transição para modelos de baixa emissão”, afirmou o diretor.

De acordo com Bruno Brasil, o avanço de mecanismos de investimento privado orientados por resultados socioambientais abre caminho para ampliar o impacto de soluções que combinam produtividade, conservação de ecossistemas e adaptação às mudanças climáticas. O encontro também reforçou a convergência entre financiamento climático, inovação e assistência técnica, aspectos considerados essenciais para escalar a agricultura regenerativa em diferentes biomas.

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil lidera aliança global para impulsionar carbono em solos agrícolas

Iniciativa lançada na COP30 reúne Brasil, Índia e Quênia para acelerar ciência, métricas e políticas que ampliem o estoque de carbono no solo e fortaleçam a agricultura de baixa emissão.

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Foto: Esmael Lopes dos Santos

A construção de uma aliança global dedicada ao avanço de soluções para carbono em solos agrícolas marcou um dos debates na última sexta-feira (15) na programação oficial da COP 30, em Belém (PA). No painel “Global Carbon Harvest Coalition launch”, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, que apresentou a contribuição brasileira para a iniciativa e destacou a liderança científica do país na agenda.

A aliança reúne instituições públicas, centros internacionais de pesquisa e representantes de países que atuam em sistemas produtivos de baixa emissão e agricultura resiliente ao clima, com participação inicial de Brasil, Índia e Quênia. Entre os membros fundadores estiveram presentes o Central Research Institute for Dryland Agriculture (CRIDA), da Índia, o Departamento de Pecuária Sustentável do governo do Quênia, a Alliance Bioversity International/CIAT, além da XPrize Foundation, organização envolvida em iniciativas de inovação climática.

Bruno Brasil apresentou o papel estratégico do Brasil, destacando a trajetória científica e tecnológica da Embrapa na pesquisa de solos, bem como os avanços no país com políticas como o Plano ABC+ e o Caminho Verde Brasil, que estruturam a expansão de práticas agrícolas de baixa emissão e recuperação produtiva de áreas degradadas. Segundo ele, o fortalecimento científico e a cooperação entre os países fundadores ampliam a capacidade de desenvolver métricas, padronizar metodologias e criar instrumentos para ampliar a captura e o estoque de carbono no solo.

De acordo com o diretor, a iniciativa tem potencial para organizar uma agenda global convergente entre pesquisa, inovação e políticas públicas. “A agricultura depende do solo e da sua capacidade de sustentar vida e produção. Dessa capacidade também depende parte importante do nosso esforço climático. Ao reunir países e instituições de excelência, aceleramos soluções que beneficiam produtores, fortalecem sistemas alimentares e contribuem para resultados climáticos concretos”, afirmou.

O painel reforçou que a agenda de carbono em solos agrícolas não se limita ao sequestro de emissões, mas envolve melhorias na fertilidade, aumento da produtividade, conservação da biodiversidade e maior resiliência das cadeias agroalimentares frente aos eventos climáticos extremos. A convergência entre ciência, cooperação internacional e inovação financeira foi apontada como condição essencial para transformar o tema em resultados concretos em escala global.

Fonte: Assessoria Mapa
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