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Tereza Cristina dá início à campanha nacional de vacinação contra febre aftosa

Ministra pede aos produtores que assumam a responsabilidade de vacinar seus rebanhos e lembra que Brasil aumentará exportações de carnes se for declarado livre de aftosa sem vacinação

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Divulgação/MAPA

Ao dar início no sábado (27), em Uberaba (MG), à campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) pediu a todos os produtores brasileiros que assumam a responsabilidade de vacinar seus rebanhos de bovinos para impedir a volta da doença ao território nacional.

A ministra lembrou que, graças ao sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil conseguiu ser declarado, no ano passado, livre da aftosa com vacinação, e agora está iniciando um programa para a retirada gradual da vacina. Por enquanto, apenas Santa Catarina é considerado estado livre da aftosa sem a necessidade de vacinação.

“É importantíssima a responsabilidade do produtor brasileiro em vacinar seu gado”, disse a ministra. “Existe um programa que o produtor brasileiro precisa seguir para vacinar no prazo correto, ele precisa usar a vacina em 30 dias, e a dosagem vai diminuir”.

A ministra e a secretária de Agricultura de Minas, Ana Valentini, aplicaram simbolicamente as primeiras vacinas durante a abertura oficial da 85ª Expozebu, em Uberaba. Tereza Cristina explicou a importância de vacinar corretamente o gado lembrando que o Brasil teve problemas nas exportações de carne para os Estados Unidos, porque a vacinação não foi feita de maneira correta. Só agora, dentro de algumas semanas, os americanos vão mandar uma missão oficial ao Brasil para inspecionar os frigoríficos e decidir se suspendem a proibição de importar a carne brasileira.

“Alguns estados vão retirar primeiro (a vacina) e depois vão os outros. Isso dará um status diferenciado para a carne brasileira para exportação. Nós poderemos atingir novos mercados. Mas agora existe um programa de vacinação a ser cumprido”, explicou ela.

A ministra disse que é uma grande meta para o país retirar a vacina gradualmente, até 2023, o que vai exigir muito dos pecuaristas, do governo e das associações representativas do setor, que precisam compreender a responsabilidade que existe ao eliminar esta vacina. “Com isso, vamos ter um upgrade nas exportações de carnes, de miúdos, para muitos países do mundo que hoje restringem a importação de carne por causa da vacinação, apesar de o Brasil ser livre da doença em todo o seu território. Esse é o próximo grande passo da pecuária brasileira”, disse ela, explicando que a retirada será feita por grupos de estados.

Plano safra

Sobre o crédito agrícola, a ministra confirmou que acabaram antes do previsto, as verbas previstas no atual Plano Safra (2018/2019) para o financiamento de tratores e outros maquinários dentro do programa Moderfrota, financiado pelo BNDES. Os produtores tiveram mais interesse em contrair os empréstimos para esse tipo de investimento do que o previsto pelo governo Michel Temer, em 2018. Mas não houve nenhum corte no Moderfrota, tanto que nas atuais negociações com o Ministério da Economia para o próximo Plano Safra (2019/2020), que vai ser anunciado no dia 12 de junho, em Brasília, estão sendo contempladas novas verbas para o programa.

“Não tem nenhum programa que será cortado, nós faremos apenas algumas modificações, aumentando a verba para os programas que têm mais demanda e diminuindo aqueles que têm menos demanda”, afirmou a ministra.

Tereza Cristina reafirmou também que vai aumentar a prioridade para aos programas de assistência técnica e extensão rural, principalmente para os pequenos e médios produtores, mas direcionando as verbas para fazer com elas cheguem realmente aos agricultores e que a assistência seja efetivamente realizada. “Não queremos que só sejam feitos projetos para pegar dinheiro em banco”, disse a ministra.

Ela recebeu a medalha de mérito da (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) na categoria política e participou a cerimônia de descerramento da placa comemorativa dos 100 anos de existência da ABCZ.

Fonte: MAPA

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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