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Tendências e desafios da nutrição em debate no Fórum Mundial de Nutrição da Biomin
Realizado em Vancouver Canadá o evento bienal reúne participantes de mais de 80 países.
O Forum Mundial de Nutrição que apresenta tendências que englobam desde preferência do consumidor até a promessa da tecnologia em redefinir a indústria constantemente, encerra neste sábado. O World Nutrition Forum 2016 oferece aos profissionais da indústria altamente qualificados a oportunidade de explorar os fatores que lideram a economia da proteína, sua trajetória e seu futuro. No primeiro dia do evento foram apresentados os mais recentes avanços da ciência nas Sessões de Descobertas Aves, Suínos, Ruminantes e Aquicultura com a participação de especialistas do mundo inteiro abrangendo temas relacionados à saúde animal e nutrição considerando tendências chaves na indústria.
Participam do Fórum Mundial de Nutrição 2016 mais de 800 delegados de 84 países , o evento bienal que está sendo realizado em Vancouver é organizado pela lBIOMIN e reúne especialistas mundiais em avicultura, suinocultura, aquacultura e ruminantes. A delegação brasileira tem mais de 30 integrantes da indústria, cooperativas e empresas de nutrição animal
Especialistas brasileiros foram convidados para compartilhar seus conhecimentos como Dr. Alberto Back que falou sobre o desafio do controle de salmonella na indústria avícola global; a pesquisadora Ana Paula Bracarense fala sobre Micotoxinas e resposta inflamatória intestinal. Bracarense destaca o impacto das micotoxinas na mucosa intestinal e o dano no epitélio exacerbando uma resposta inflamatória, que impactam na capacidade de absorção. Na sessão de suinocultura Uislei Orlando – PIC North América, falou sobre melhoramento genético e tendências em Orlando abordou a flutuação dos preços e custos no mercado, melhoramento genético, eficiência nutricional e as múltiplas abordagens na formulação das dietas.
Hoje a Sessão de Micotoxinasreúneespecialistascomo : Prof. Dr. Todd Applegate, University of Georgia, Prof. Dr. Christopher Elliott- Queen‘s University Belfast, Prof. Dr. Rudolf Krska- University of Natural Resources and Life Sciences, Vienna e Dr. Wulf-Dieter Moll da BIOMIN Research Center. Na sequência uma Sessão sobre Saúde Intestinal e Desempenho reúne o Prof. Dr. Alessandra De Cesare -Universityof Bologna, Prof. Dr. Theo A. Niewold – KU Leuven e Franz Waxenecker- MSc, BIOMIN Holding.
Liderança até 2020
Em uma Pré Conferência exclusiva para jornalistas da Ásia, Europa e Américas, pouco antes da abertura da Forum Mundial de Nutrição 2016, em Vancouver,oManagingDirector da Biomin , Dr. Hannes Binder delineou a meta de se tornar o líder no mercado mundial no segmento aditivos fitogênicos em 2020. "BIOMIN será a empresa líder no segmento de fitogênicos nos próximos quatro anos", afirmou o Dr. Binder. BIOMIN já está entre as três maiores empresas em termos de vendas anuais de PFA – PhytogenicFeedAdditives globalmente.
"Para nós, a liderança do mercado significa ter a melhor ciência, os produtos mais inovadores, serviço ao cliente rápido e suporte técnico incomparável. Estes elementos garantem uma experiência ao cliente inigualável", acrescentou.
Eficiência alimentar
"Em muitos lugares do mundo, a indústria pecuária está em transição. Os produtores estão olhando para o que fazer obter mais com a alimentação, reduzir a antibióticos, diminuir o impacto ambiental e melhorar o desempenho intestinal. Estes apontam para a eficiência alimentar, e é aí que aditivos alimentares fitogênicos inovadores entram em jogo ", explicou o Dr. Binder.
"Para atender essa demanda de uma melhor conversão alimentar, a Biomin desenvolveu o Digestarom® ", resumiu Michael Noonan, Gerente da Linha de Produto Global de Phytogenics na BIOMIN, destacou a formulação, o modo documentado da ação do produto e a comprovada eficácia em numerosos a campo e ensaios científicos.
Com o uso de aditivos fitogênicos na nutrição generalizado , mais empresas pecuárias reconhecem os benefícios de sua utilização. "Uma vez que Digestarom® é incorporado na dieta, nossos clientes reconhecem o melhor desempenho de crescimento, melhor qualidade do produto final, redução de emissões, redução de custos em sanidade e alívio do stress intestinal", revelou o Sr. Noonan.
Desenvolvimento futuro
"Temos visto uma demanda significativa de produtores de proteína animal para fitogênicos eficazes para aves, suínos, ruminantes e de espécies aquícolas, e a expectativa é que isto continuará no futuro previsível. Vamos aproveitar nosso profundo conhecimento aqui para avançar a ciência ainda mais e ajudar a indústria a atingir plenamente o potencial genético dos seus animais ", observou o Sr. Noonan.
BIOMIN coloca um investimento considerável em pesquisa científica, desenvolvimento de produto e compreender como Digestarom® trabalha em um nível molecular. O Centro de Pesquisa BIOMIN situado em Tulln, Áustria e conta com mais de 100 cientistas e pesquisadores, realiza um programa robusto em cooperação com mais de 200 laboratórios respeitados, instituições acadêmicas e de pesquisa em todo o mundo
Fonte: Ass. de Imprensa Biomin

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

