Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias No Paraná

Tecpar retoma produção de kits contra brucelose e tuberculose

Objetivo é atender os pecuaristas brasileiros com produtos em quantidade, qualidade e com preço menor. A retomada da produção ocorre após cinco anos, quando, em 2017, a planta foi paralisada para melhorias visando atender às exigências sanitárias legais.

Publicado em

em

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), por meio do seu laboratório de pesquisa e produção de insumos para diagnósticos veterinários, vai retomar a produção de doses para kits de brucelose e tuberculose bovina. O combate às duas doenças é o principal desafio sanitário depois que o Estado obteve o reconhecimento como área livre de febre aftosa sem vacinação, em maio de 2021, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Diretoria do Tecpar apresentou projeto para dirigentes da Faep e Conseleite – Fotos: Divulgação/Faep/Senar-PR

A retomada da produção vai ocorrer após cinco anos, quando, em 2017, a planta foi paralisada para melhorias visando atender às exigências sanitárias legais. Antes, entre 1989 e 2016, o Tecpar foi responsável em produzir 87% das doses para o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 2016, último ano de atividade, o laboratório produziu 15 milhões de doses de insumos.

“Existe esta lacuna de produção de kits de diagnóstico. Hoje, os kits usados pelos nossos produtores vêm do Uruguai e, pouca coisa, de São Paulo. Vamos retomar a produção de sete insumos”, destaca Jorge Augusto Callado, diretor-presidente do Tecpar. “A retomada da produção é uma segurança a mais para a pecuária do Paraná. Nós precisamos estar atualizados, alinhados com quem compra os nossos produtos, pois daqui a pouco vão exigir que sejamos livres destas doenças também”, reforça Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

O projeto para a incorporação da planta, na sede do Tecpar em Curitiba, já está em andamento. No dia 13 de setembro será lançado o edital para a contratação da empresa responsável pela obra, com prazo de execução de 15 meses. Em 2023 está programada a licitação dos equipamentos e contratação e treinamento dos técnicos. Em 2024, o planejamento envolve a qualificação das áreas e equipamentos, início da produção dos lotes pilotos e registo dos produtos. Desta forma, em 2025, começa a produção e o abastecimento nacional com os produtos do Tecpar.

“Estamos nos reposicionando para vender para todo Brasil um produto mais barato, de qualidade e em quantidade”, garante Callado. “E vamos continuar pesquisando para desenvolver novas soluções”, completa.

Os insumos que serão produzidos, futuramente, pelo Tecpar incluem a Tuberculina PPD Bovina, Tuberculina PPD Aviária, Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), Prova Lenta (PL) em tubos, Anel do Leite Ring Test (RT), kit para diagnóstico da brucelose ovina e kit para diagnóstico da leucose bovina.

Doenças

A brucelose e tuberculose são causadas por bactérias e seu controle exige a adoção de Boas Práticas Agropecuárias (BPA). Somente em prejuízos financeiros diretos, com o abate de animais infectados, estima-se mais de R$ 8 milhões por ano no Paraná.

A brucelose, causada pela bactéria Brucella abortus, afeta bovinos, suínos, equídeos, caprinos e ovinos, que podem continuar portadores até o fim da vida. Uma das maneiras de evitá-la e impedir a contaminação dos seres humanos é por meio da vacinação de bezerras e por meio de diagnósticos precisos para controlar a doença. A tuberculose bovina, causada pela bactéria Mycobacterium bovis, embora não tão comum no homem como a causada pela Mycobacterium tuberculosis, também pode afetá-lo. Nesse caso, é chamada Tuberculose Zoonótica.

Fonte: Ascom Faep/Senar-PR

Notícias

Delegação do Pará conhece modelo de negócio das cooperativas paranaenses

Representantes do estado do Norte do País foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, com quem trataram do relacionamento entre o setor produtivo e o Governo do Estado. Com foco no agronegócio, as cooperativas paranaenses figuram entre as maiores do Brasil e da América do Sul.

Publicado em

em

Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O vice-governador Darci Piana recebeu na quinta-feira (0) uma comitiva da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). Os representantes visitaram Curitiba para conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios das cooperativas paranaenses, que contam com um amplo apoio do Governo do Estado e que estão entre as maiores do País.

Piana lembrou que o cooperativismo paranaense é uma referência nacional e internacional, com boa parte das maiores cooperativas da América do Sul instaladas no Estado. “Essa pujança das cooperativas contribui com o desenvolvimento do Paraná e chama a atenção de outros estados, como no caso do Pará, em que os representantes buscam replicar esse modelo”, disse.

“O sucesso das cooperativas paranaenses está na sua organização, no bom relacionamento entre as instituições e, no caso das agrícolas, nos robustos investimentos em industrialização, o que agrega valor na produção, aumenta os lucros e a capacidade de geração de emprego e renda”, acrescentou o vice-governador.

O encontro foi intermediado pelo Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, um dos principais fatores que explica o sucesso das cooperativas paranaenses é o planejamento de longo prazo. “O Governo do Estado busca o desenvolvimento do Paraná e o compromisso das cooperativas e da Ocepar é de investir cada vez mais em agregar valor aos produtos estaduais com o fortalecimento da agroindústria e em buscar oportunidades de negócios em outros países”, afirmou.

Ricken também considera que a atual gestão estadual tem acertado na condução das políticas públicas voltadas à infraestrutura e logística, sobretudo nos novos contratos de concessão rodoviária e no projeto da Nova Ferroeste. “Infelizmente o Paraná passou 25 anos com um modelo de concessão rodoviária em que os investimentos previstos não foram feitos. Agora é preciso recuperar isso, além de investir em ferrovias, já que não é concebível continuar a escoar praticamente toda a produção estadual apenas pelo modal rodoviário”, argumentou o presidente da Ocepar.

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, o saldo da visita ao Paraná foi positivo e a intenção é estreitar ainda mais os laços para levar as experiências paranaenses ao estado da região Norte do País. “O Pará é um estado que está aberto para investimentos de toda a ordem, mas para isso precisamos melhorar a política pública voltada à produção, infraestrutura e logística”, ponderou.

“Saímos satisfeitos por conhecer as estratégias do Governo do Paraná, da Ocepar e de outros parceiros do setor produtivo e com a certeza de que devemos trabalhar para melhorar a organização empresarial, investir em energia limpa, na pavimentação das nossas estradas vicinais e na viabilização da Ferrogrão”, concluiu Ernandes, referindo-se ao projeto já existente para a construção de um corredor ferroviário de exportação via Bacia Amazônica.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Carlos Ledo; o deputado estadual do Pará Fábio Freitas; e o superintendente da OCB/PA, Junior Serra.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Florestas públicas serão concedidas para gerar crédito de carbono

Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Mapa

A Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

O modelo de concessão é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado nesta sexta-feira (03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria terá US$ 800 mil disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (em inglês Green Climate Fund), uma iniciativa internacional de enfrentamento às mudanças climáticas.

Além das unidades federais, também serão apoiados projetos de concessão nos estados. O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia.

“Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas, qual o resultado dos estudos, quais são os investimentos, qual a receita, quantos empregos serão gerados e qual é a rentabilidade e a atratividade para quem vai investir”, disse.

Os estudos apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que precisem passar pela recuperação da vegetação nativa, mas também prevejam como retomo financeiro aos investimentos propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.

De acordo com SFB, a meta para concessões de florestas públicas federais, até 2026, é de 4 milhões de hectares, que deverão ser incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. De acordo com a instituição, a previsão é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.

Fonte: Agência BNDES de Notícias
Continue Lendo

Notícias

Produção industrial cresce 0,9% em março, diz IBGE

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

Publicado em

em

Foto: Marcos Vicentti

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em março deste ano, na comparação com fevereiro. No mês anterior, a indústria havia crescido 0,1%. O crescimento em dois meses não foi suficiente para recuperar a perda de 1,1% no setor em janeiro.

Os dados da Produção Industrial Mensal (PIM) foram divulgados nesta sexta-feira (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que, na comparação com março de 2023, foi registrada uma queda de 2,8%. A produção industrial acumula altas de 1,9% no ano e de 0,7% no período de 12 meses.

A indústria está 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) mas 16,3% abaixo do ponto mais alto da série histórica, observado em maio de 2011.

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

Além dele, apresentaram alta apenas os segmentos de produtos têxteis (com avanço de 4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,5%) e indústrias extrativas (0,2%).

Entre as 20 atividades em queda, os principais destaques negativos foram apresentados pelos ramos de veículos automotores (-6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) e produtos químicos (-2%).

Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, houve crescimento nos bens intermediários, que são insumos industrializados usados no setor produtivo (1,2%), e nos bens de consumo semi e não duráveis (0,9%). Por outro lado, apresentaram queda os bens de consumo duráveis (-4,2%) e os bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-2,8%).

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.