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Avicultura GRANJA 4.0

Tecnologias garantem mais renda e mais conforto ao avicultor brasileiro

As tecnologias são uma hoje realidade, tanto fora quanto dentro da granja

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Fotos: Divulgação

As tecnologias são uma hoje realidade, tanto fora quanto dentro da granja. É quase difícil lembrar como era antes delas surgirem para ajudar o produtor nas suas funções diárias. Do galinheiro ao aviário moderno há um abismo. Hoje não é difícil encontrar nas propriedades brasileiras tecnologias como internet das coisas (IoT), big data, inteligência artificial, entre outras, que possibilitem ao produtor mais resultados, mais precisão e mais comodidade no trabalho.

O coordenador comercial da Inobram Automações, Edson Marangoni, comenta que no agronegócio os métodos de produção foram mudando com o tempo, mas também com a necessidade de o setor sair de um modelo tradicional e manual para um modelo de agricultura de precisão, ou avicultura de precisão. “Métodos até então utilizados passaram a perder força, pois os custos produtivos aumentavam muito e precisávamos ser mais eficientes em qualidade e quantidade. Então começamos a climatizar os galpões, para colocar mais animais, melhorar geneticamente, melhorar em nutrição e estrutura, mas principalmente em manejo para que (mais lucratividade) fosse possível”, menciona.

Segundo ele, para que toda essa evolução acontecer, máquinas de controle foram inseridas nas granjas para que o produtor pudesse fazer o trabalho no tempo certo e dentro da necessidade do animal. “Porém, hoje vemos que fazer no tempo certo e dentro da necessidade não é suficiente, pois precisamos controlar isso tudo, de uma maneira que a fábrica de ração possa olhar para a granja (se comunicar pela internet), o frigorifico saber quando tirar o animal o mais rápido possível e o departamento técnico e produtor acompanharem o lote em tempo real e tomar as ações caso necessário. Portanto está aí a quarta revolução, ou granja 4.0”, menciona.

Quanto a tecnologias específicas para o mercado avícola, o profissional explica que além de exaustores, placas evaporativas, aquecedores, sistemas de iluminação, controladores, entre outras, há algum tempo vem movimentando o setor, hoje já é possível contar com equipamentos para pesagem das aves automaticamente, sensores ou células para pesar a ração de consumo dos animais, medidores de consumo de água, pesagem de animais por imagem, no caso de suínos, análise de comportamento dos animais por emissão de som, além de mais sensores para garantir boa qualidade de ar dentro da granja, como, por exemplo, sensor de CO2. “Tudo isso analisado em tempo real pelas equipes técnicas das integrações”, diz.

 

MAIS GANHOS PARA O PRODUTOR E PARA O CONSUMIDOR

Marangoni comenta que estas novidades trazidas pelas tecnologias da quarta revolução industrial têm garantido ao produtor ganho de produtividade e receita. “É por isso que se investe, mas temos também ganho na qualidade de vida das famílias que estão na atividade, pois o fato de ter equipamentos que entendem o que precisa ser feito e no momento que precisa ser feito facilita a vida do produtor, reduz mão de obra e garante produtividade”, menciona.

O profissional acrescenta que a partir do momento em que se consegue observar todos os lados do sistema de produção é possível atacar alguns pontos estratégicos antes mesmo do lote terminar, ou mesmo mudar de estratégia para o próximo. “Isso garante mais animais e alimentos de melhor qualidade na mesa do consumidor”, sustenta.

Para ele, outro benefício trazido pelas novas tecnologias foi a integração dos processos implantados. “Quando você tem todos os dados integrados consegue ver o processo todo. Então se precisa enviar uma ração para uma granja, pode olhar a microrregião e ver como estão as outras granjas, se elas também necessitam, ou até mesmo modificar a programação de uma entrega, pois a granja está com estoque adequado ainda, e dar preferência a outra granja com mais necessidade naquele momento. E até mesmo atacar de forma adequada a questão do pedido em cima da hora, pois em muitos casos existe o esquecimento de pedir a ração, fazendo com que vire uma urgência. No frigorífico a questão é ainda mais interessante, pois temos pesos adequados para cada frango produzido, portanto se soubermos como está o campo, conseguimos trazer este animal no tempo certo para o abate, garantindo não somente o processo de abate nas melhores condições, mas também o produto adequado para a necessidade de cada mercado”, informa.

Marangoni mostra que outro ponto positivo e que tem sido adotado por empresas e integradoras é em relação a rastreabilidade do produto. “Acho que a rastreabilidade hoje já é uma realidade, pois conseguimos olhar desde a bisavó, produção, abate e chegando ao produto na mesa do consumidor. O que talvez o 4.0 traz com mais clareza é em que condições estes animais foram produzidos, contribuindo em todo este processo”, comenta.

Entre os diversos benefícios trazidos pelas tecnologias ao produtor, o profissional cita ainda a rentabilidade e qualidade de vida, uma produção com menos falhas e melhor custo de produção, além de levar um alimento de qualidade à mesa do consumidor. “Todos estes pontos trazem benefícios, pois falando de sanidade, temos mais controle e precisão nas ações. Também conseguimos um modelo que está adequado ao bem-estar animal, com boas práticas, e um ambiente favorável aos animais. E, por fim, sempre cuidando e trabalhando em prol de minimizar os impactos ao meio ambiente”, afirma.

Marangoni acredita que este modelo de novas tecnologias une todos os elos da cadeia produtiva de uma maneira ágil e que possibilita melhorar a produtividade, qualidade de vida e garantir bem-estar animal, levando um produto de melhor qualidade à mesa do consumidor e cuidando do meio ambiente.

Outras notícias você encontra na edição de avicultura/setembro de 2021 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

AVES reconhece os melhores ovos do Espírito Santo em 2025

Concurso reuniu 39 amostras e avaliou rigorosamente casca, clara e gema em três etapas técnicas, confirmando a evolução da avicultura capixaba e premiando produtores que se destacam em excelência e manejo.

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Fotos: Divulgação/AVES

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou em Santa Maria de Jetibá mais uma edição do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, iniciativa já tradicional que reconhece o profissionalismo, o cuidado e a evolução técnica da avicultura do Estado. A edição de 2025 registrou uma forte participação, com 27 amostras de ovos brancos e 12 de ovos vermelhos enviadas por produtores de diversas regiões capixabas, reforçando o alcance da atividade e a importância do evento para a cadeia produtiva.

Marcado por rigor técnico, o concurso estruturou sua avaliação em três etapas conduzidas pela Comissão Organizadora e por um grupo de dez jurados convidados, representantes de empresas, instituições e entidades do setor avícola de diferentes estados. O médico-veterinário Leandro Marinho, do Idaf, atuou como auditor externo, garantindo neutralidade e transparência ao processo.

Na primeira fase, as amostras passaram pela análise objetiva da Máquina Digital Egg Tester, que avaliou resistência e espessura da casca e Unidade Haugh, parâmetro de referência internacional para medir a qualidade interna dos ovos. Todas as amostras foram submetidas aos mesmos critérios, e apenas as dez mais bem classificadas de cada categoria avançaram. A segunda etapa consistiu em uma análise visual minuciosa da qualidade externa, em que os jurados avaliaram uniformidade de tamanho, limpeza, textura e formato dos ovos, além da coloração da casca no caso dos ovos vermelhos. As amostras iniciavam com pontuação máxima e perdiam pontos conforme fossem identificadas pequenas imperfeições, o que destacou o cuidado dos produtores com manejo, nutrição e ambiência.

A etapa final abriu quatro ovos de cada amostra finalista para avaliação interna. Os jurados observaram presença de manchas de sangue, resíduos de oviduto, consistência do albúmen, centralização da gema e uniformidade de cor, consolidando a pontuação final. Representando a Avimig, o jurado Gustavo Ribeiro Fonseca elogiou o desempenho dos produtores capixabas: “No contexto geral, os avicultores estão de parabéns. São ovos de muita qualidade”, exaltou.

Já a médica-veterinária Karin Grossman, da Poly Sell, destacou a relevância do concurso para o fortalecimento do setor: “É uma satisfação para mim estar participando desse concurso. É um reconhecimento de um trabalho realizado ao longo dos anos, colaborando para a melhoria da qualidade dos ovos”, salientou.

Para a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre, os resultados reforçam o papel estratégico da iniciativa. Segundo ela, a edição de 2025 ocorreu exatamente como planejado, com forte adesão, avaliações criteriosas e alto nível de desempenho entre os concorrentes. “O concurso cumpre seu papel de estimular qualidade, aprimorar práticas e fortalecer a avicultura do Espírito Santo”, afirmou.

Vencedores

Ao final das três etapas, a AVES anunciou os vencedores. Na categoria ovos brancos, o primeiro lugar ficou com Jerusa Stuhr, da Avícola Mãe e Filhos, seguida por Waldemiro Berger, da Ovos Santa Maria, e por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, da Botelho Alimentos. Na categoria ovos vermelhos, o campeão foi Antônio Venturini, da Ovos da Nonna, enquanto Jesebel e Thiago Botelho ficaram em segundo lugar e Lourival Bold, do Sítio Pai e Filhos, em terceiro.

As empresas vencedoras do primeiro lugar que possuem marca comercial própria terão o direito de usar um selo especial em suas embalagens, identificando os produtos como “Melhor Ovo Branco do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025” e “Melhor Ovo Vermelho do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025”.

Empresas reconhecidas

Também foram divulgadas as empresas de genética e nutrição responsáveis pelo suporte técnico aos produtores vencedores, reforçando o papel fundamental desses parceiros na obtenção de resultados de excelência. Na categoria Ovos Brancos, a campeã Jerusa Stuhr contou com genética Bovans White e nutrição fornecida pela ADM-Nutriminas. O segundo colocado, Waldemiro Berger, utilizou genética Hy-Line W80 e recebeu assistência nutricional da DSM. Já o terceiro lugar, representado por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, trabalhou com genética Bovans White e nutrição da Brasfeed.

Na categoria Ovos Vermelhos, o primeiro colocado, Antônio Venturini, utilizou genética Hy-Line Brown e nutrição da Agroceres Multimix. Em segundo lugar, Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho competiram com genética Bovans Brown e suporte nutricional da Brasfeed. O terceiro colocado, Lourival Bold, participou com aves de genética Hy-Line Brown e nutrição fornecida pela Auster.

A edição 2025 do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba reafirma o compromisso da AVES com a promoção de boas práticas, a difusão de conhecimento e o reconhecimento do trabalho dos avicultores. Mais do que premiar os melhores ovos do ano, o evento funciona como ferramenta técnica e educativa, contribuindo diretamente para o avanço da avicultura capixaba.

Fonte: Assessoria AVES
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Avicultura

Primeiro Encontro da Avicultura Capixaba impulsiona diálogo, inovação e qualidade

Evento da AVES reuniu a cadeia produtiva, premiou excelência em ovos e reforçou a importância econômica da atividade para o Espírito Santo.

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Fotos: Divulgação

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou, em 13 de novembro, a primeira edição do Encontro da Avicultura Capixaba, em Santa Maria de Jetibá. O evento reuniu produtores, empresas dos segmentos de corte e postura, pesquisadores, lideranças do setor e representantes do poder público para um dia de debates, capacitação e integração, reforçando a força da avicultura no Estado.

O produtor e presidente da Nater Coop e do Conselho Deliberativo da AVES, Denilson Potratz, destacou o avanço da atividade no Espírito Santo e o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “Precisamos atuar de forma constante na cadeia para incentivar excelência na produção e garantir alimentos de qualidade ao consumidor”, afirmou.

O diretor executivo da associação, Nélio Hand, reforçou o papel econômico e social da avicultura capixaba, que fornece carne de frango e ovos com segurança e qualidade. “Eventos como este refletem a importância de um setor organizado e voltado à solução de desafios e geração de oportunidades”, salientou.

A abertura contou com autoridades estaduais e municipais, entre elas o secretário de Agricultura, Ênio Bergoli, o deputado estadual Adilson Espindula e o prefeito de Santa Maria de Jetibá, Ronan Zocoloto. Em seus discursos, destacaram a relevância da avicultura para a economia regional, especialmente na região serrana, e o papel da AVES como articuladora do desenvolvimento produtivo.

Santa Maria de Jetibá, conhecida como a “Capital do Ovo”, foi palco para o encontro. O município é o maior produtor de ovos do Brasil, com cerca de 14 milhões de unidades por dia. “Nada mais justo que este evento seja realizado aqui”, afirmou o prefeito.

Concurso valoriza qualidade dos ovos

Um dos destaques da programação foi o Concurso Qualidade de Ovos, que incentiva boas práticas de manejo, nutrição, sanidade e excelência no produto final. A edição recebeu 39 inscrições, 27 de ovos brancos e 12 de vermelhos, e teve avaliação técnica criteriosa. “O número expressivo de participantes mostra o interesse dos produtores em qualificar ainda mais seus produtos”, avaliou a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre.

O concurso foi transmitido ao vivo no YouTube, com grande participação de produtores e empresas.

Espaço Empresarial aproxima produtores e fornecedores

O encontro também contou com o Espaço Empresarial, área destinada à interação entre empresas e produtores, com demonstração de tecnologias, produtos e serviços. O formato interativo foi bastante elogiado pelos visitantes.

Durante o dia, duas palestras de destaque foram ministradas: Bruno Pessamilio apresentou detalhes do Plano de Contingência para Influenza Aviária, enquanto Christian Lohbauer analisou cenários e tendências para o agronegócio no Brasil e no mundo.

O evento terminou com apresentações de grupos de dança pomerana, valorizando a cultura local, seguidas de um jantar de confraternização.

Com a forte participação do público e o sucesso da iniciativa, a AVES anunciou que o Encontro da Avicultura Capixaba passará a ser anual, integrando oficialmente o calendário da entidade. A ação reforça o compromisso da associação em impulsionar o setor e valorizar o trabalho dos produtores.

Fonte: O Presente Rural com Aves/Ases
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Avicultura

Excesso de oferta amplia recuo dos ovos e limita reação das cotações

Segunda semana seguida de baixas registra até 8% de desvalorização, com expectativa de manutenção do viés negativo em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As cotações dos ovos seguem em queda nas regiões acompanhadas pelo Cepea, esse movimento é verificado pela segunda semana consecutiva.

Em parte das praças, as desvalorizações em sete dias chegam a 8%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor ritmo de vendas vem aumentando gradualmente os estoques nas granjas.

Assim, produtores têm tido dificuldades em manter os valores da proteína e acabam cedendo nas negociações.

Colaboradores do Cepea indicam que, diante da maior oferta, não há espaço para reação positiva nos valores da proteína, e a tendência é de que os preços sigam enfraquecidos até o encerramento deste mês.

Fonte: Assessoria Cepea
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