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Tecnologia permite armazenamento de energia em bateria para a área rural

As baterias produzem 60 kWh que mantêm, por até dois dias a estabilidade energética

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Copel e Seab alinham estudos de armazenamento de energia em bateria para a área rural - Fotos : JP Gomes / Copel

Em visita à Copel, técnicos da Secretaria do Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) conheceram os projetos de armazenamento de energia em baterias da companhia com vistas à elaboração de estudos de aplicação em escala na área rural.

A aplicação da tecnologia foi apresentada pelo diretor Comercial da Copel, Julio Omori, ao coordenador de Energias Renováveis e Conectividade Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Herlon Almeida e ao diretor do Departamento de Economia Rural, da Seab, Marcelo Garrido, em reunião na sexta-feira (5/12).

“A bateria garante o fornecimento de energia em momentos de indisponibilidade da rede, contribuindo para a estabilidade necessária a culturas que dependem de suprimento contínuo”, explica Omori. Combinada aos inversores híbridos, a solução amplia a flexibilidade operacional, permitindo operar tanto conectada à rede quanto de forma independente.

Segundo o coordenador de Energias Renováveis e Conectividade Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Herlon Almeida, a ideia é que os projetos de armazenamento energético no campo sejam integrados a uma etapa futura do Programa Renova Paraná (RenovaPR), de incentivo a produtores rurais para a geração própria de energia limpa, com a subvenção de juros de financiamentos pelo poder público, reduzindo custos aos participantes. Um kit de equipamentos de armazenamento de energia tem custo médio de R$ 40 mil.

“Viemos conhecer os projetos para estabelecermos um horizonte de trabalho conjunto no apoio aos produtores”, disse Almeida, que esteve na Copel acompanhado do diretor do Departamento de Economia Rural, da Seab, Marcelo Garrido.

“Temos hoje no Paraná 39.500 produtores que geram a própria energia. Estamos avançando no lançamento do Renova Paraná Trifásico, para dar suporte à estabilidade energética. Em uma terceira etapa, pretendemos incluir as baterias e auxiliar os interessados com a redução de custos de implantação dos equipamentos, a partir de uma parceria do Estado com a Copel”, explica o coordenador do IDR.

 

Demanda por energia

Segundo Herlon Almeida, produtores de proteína animal e fumicultores, setores sensíveis a quedas de energia, são o foco do Renova Paraná na modalidade baterias.

A Copel já conta com um projeto-piloto com o uso de inversores híbridos e baterias para dar suporte à fumicultura em uma propriedade na cidade de Ivaí, na região Centro-Sul.

De acordo com Julio Omori, a energia armazenada em baterias supre demandas de necessidade de cargas críticas, como por exemplo em estufas de fumicultura em que não pode haver oscilações durante o processo de secagem.

“Com o uso da bateria, o cliente pode escolher onde irá distribuir a energia armazenada em casos de interrupção do fornecimento da rede. No caso do projeto aplicado aos fumicultores, a carga é direcionada às estufas”, explica o diretor da Copel.

 

Capacidade

As baterias produzem 60 kWh que mantêm, por até dois dias, a estabilidade energética e a ativação de motores que fazem a circulação do ar quente garantindo a qualidade do fumo.

Inversores híbridos transformam a corrente contínua das baterias em corrente alternada, permitindo o funcionamento de motores e outros equipamentos. Assim, a energia armazenada pode ser usada sempre que for necessária.

Em Ivaí, o sistema de baterias está conectado ao sistema de comunicação da Rede Elétrica Inteligente por meio dos medidores inteligentes. O inversor híbrido conversa com o medidor e a Copel consegue acompanhar todo o desempenho do sistema remotamente. Com o sistema de bateria dentro da rede de medidores inteligentes da Copel é possível enviar comandos à bateria, seja para parar de carregar ou desligar.

Julio Omori ressalta que os projetos de baterias podem ser aplicados a diferentes cadeias produtivas como a do peixe, para atender a aeradores e em aviários, em que a própria planta pode ser utilizada para gerar energia e ao mesmo tempo ter um backup de armazenamento, entre outros.

 

Fonte: Assessoria da Copel

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Nova diretoria do Nucleovet toma posse com Aletéia Balestrin na presidência

Aletéia assume presidência após 21 anos desde a última liderança feminina, com foco em representatividade, inovação e fortalecimento da entidade.

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Fotos: Karina Ogliari/MB Comunicação

Associados do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) se reuniram em assembleia geral no último domingo (07), para eleger e empossar a nova diretoria da entidade para o mandato do próximo biênio. A transição de gestão marca um momento importante: Aletéia Britto da Silveira Balestrin assume a presidência desde a primeira ocupação feminina do cargo, em 2003, corroborando com a representatividade e a diversidade na liderança do Núcleo.

Ao encerrar seu mandato, o então presidente, Tiago José Mores, destacou que o momento é, sobretudo, de reconhecimento coletivo. “Gratidão por tudo o que vivemos, construímos e superamos juntos ao longo desses dois anos à frente da presidência do Nucleovet”, afirmou. Ele ressaltou que conduzir a entidade foi um desafio profissional, pessoal e emocional, mas também uma das experiências mais ricas de sua trajetória. No pronunciamento, Mores fez questão de agradecer à diretoria que caminhou ao seu lado, lembrando que liderar é um exercício de escuta, confiança e divisão de responsabilidades. “Liderar não é caminhar na frente, sozinho. Liderar é caminhar junto”, comentou.

Ao encerrar seu mandato, o então presidente, Tiago José Mores: “Gratidão por tudo o que vivemos, construímos e superamos juntos ao longo desses dois anos à frente da presidência do Nucleovet”

Mores também agradeceu aos profissionais e voluntários que contribuíram nos bastidores, em projetos, decisões e eventos, e dedicou um agradecimento especial à família, pela compreensão diante das ausências e da rotina intensa. Ele ressaltou ainda que o período foi marcado por grandes realizações nos simpósios promovidos pela entidade, com destaque para o recorde de público no 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que reuniu 1.200 participantes, e para o 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que registrou incremento de 16,26% e alcançou 2.194 profissionais.

Ao assumir a presidência, Aletéia enfatizou o significado e a responsabilidade do novo ciclo. “Assumir a presidência do Nucleovet como mulher, após 21 anos desde que uma mulher ocupou essa posição, é uma experiência que envolve uma profunda alegria, uma grande responsabilidade e um imenso sentido de honra”, declarou.

Aletéia Britto da Silveira Balestrin assume a presidência: “Assumir a presidência do Nucleovet como mulher, após 21 anos desde que uma mulher ocupou essa posição, é uma experiência que envolve uma profunda alegria, uma grande responsabilidade e um imenso sentido de honra”

Segundo ela, a nova gestão assume o compromisso de conduzir o Núcleo com transparência, ética e sabedoria, representando a entidade e inspirando novas perspectivas dentro do setor. “Essa eleição representa não só um avanço pessoal, mas um momento importante para a representatividade e para a construção de uma liderança mais diversa e inclusiva no Nucleovet”, destacou, reforçando que a jornada será marcada pelo compromisso com excelência, inovação e respeito a todos que fazem parte da associação.

A posse de Aletéia também resgata um marco histórico da entidade. A primeira mulher a presidir o Nucleovet de Chapecó foi a médica-veterinária Luciane Surdi, durante o período de 2003/2004. Sua gestão ficou conhecida por impulsionar projetos de extensão rural e de saúde animal na região, reforçando o papel institucional do Núcleo no desenvolvimento do setor.

Diretoria

A nova composição da entidade foi oficialmente apresentada durante a assembleia. Presidente Aleteia Britto da Silveira Balestrin, Vice-presidente Marcelo Nogueira Rocha, 1ª tesoureira Claudia Moita Zechlinski dos Santos, 2º tesoureiro Evandro Gandini, 1º secretário Nilson Sabino da Silva e 2ª secretária Elis Frigotto. O Conselho Fiscal é composto por Pedro Roberto Silva Flores (titular), Bruno Giacomelli (titular), Sérgio Abreu Machado (titular), Camila Saremba (suplente), Joelson Marcolino Ramos (suplente) e Denis Cristiano Rech (suplente). O Conselho Deliberativo: Presidente Tiago José Mores, Vice-presidente Luis Carlos Farias, Secretária Gilmara Adada, membros titulares: Ivan Niederle Ulsenheimer, Silvana Giacomini Collet, Gisele Bordignon, Selvino Giesel, Paulo Eduardo Bennemann e Gustavo Zanella Doering, e membros suplentes Lucas Comunello, Wagner Consoni e Mércio Bruno Lodi.

Confraternização

Para marcar o encerramento das atividades do ano, o Nucleovet também promoveu a confraternização para os associados e familiares. Mais de 150 pessoas estiveram presentes no momento de integração que contou com almoço seguido de matinê e sorteio de brindes.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Show Rural Coopavel realiza primeiro concurso de desenhos

Pela primeira vez, evento abre espaço para desenhos de crianças e adultos, conectando criatividade ao aprendizado sobre produção sustentável e inovação no campo.

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O Show Rural Coopavel, um dos três maiores eventos técnicos do agronegócio mundial, acaba de realizar mais uma ação inédita em seus 38 anos de história. Pela primeira vez, a programação oficial abriu espaço para um concurso de desenhos que mobilizou crianças e adultos de todas as regiões do País, conectando a arte ao propósito central do evento: disseminar conhecimentos para que produtores rurais produzam mais alimentos com sustentabilidade e custos menores. A edição de 2026 do Show Rural será realizada de 9 a 13 de fevereiro e a expectativa é receber entre 360 mil e 400 mil visitantes em apenas cinco dias.

O concurso, realizado de 11 a 21 de novembro, recebeu 85 trabalhos, número que surpreendeu a organização. As composições retrataram ambientes rurais e cenários inspirados no Show Rural, traduzindo o campo por meio de traços, cores e imaginação. Depois do período de envio, as melhores artes foram levadas à votação pelos stories do evento, de 24 a 27 de novembro, em uma mobilização que ampliou ainda mais o alcance da iniciativa. Os vencedores foram anunciados no dia 1º de dezembro.

Para o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, o concurso representa uma ação inédita e carregada de significado. Ele destaca que envolver o público por meio da arte reforça o compromisso do Show Rural em aproximar pessoas, ideias e conhecimento. “Criamos uma atividade que permite que a comunidade participe de forma direta do espírito do Show Rural. Isso amplia nosso alcance e fortalece o propósito de inspirar, ensinar e mostrar caminhos para uma produção cada vez mais sustentável”.

“Recebemos 85 desenhos de diferentes partes do Brasil, evidenciando que o Show Rural conecta e inspira muito além dos limites de Cascavel”, afirma a gerente Adriana Gomes. Ela explica que o concurso, divulgado apenas pelas redes sociais da mostra de tecnologia, teve como finalidade promover uma relação lúdica entre o público e o universo do evento, além de divulgar produtos da loja oficial por meio da premiação.

Os vencedores

Silvana Bukowski Suchecki

Na categoria adulta, Silvana Bukowski Suchecki conquistou o primeiro lugar e recebeu como premiação um chapéu, uma camiseta e uma mochila. Em segundo ficou Ana Paula Ribeiro dos Santos, premiada com um chapéu e uma camiseta. O terceiro lugar foi para Monique Vanzin, que levou um chapéu. Entre as crianças, a vencedora foi Maria Eduarda Francicani, que recebeu uma garrafinha, um livro e um chapéu. Kennedy Tadeu Bareta conquistou a segunda colocação, com direito a uma garrafinha e um chapéu. Já o terceiro posto ficou com Maria Victória Grande de Oliveira, premiada com uma garrafinha e um livro.

Maria Eduarda Francicani

O ineditismo do concurso, a criatividade dos participantes e a resposta entusiasmada do público reforçam a capacidade do Show Rural Coopavel de se reinventar continuamente, comenta o coordenador geral, o agrônomo Rogério Rizzardi. Em 2026, quando os portões forem abertos para mais uma edição histórica, o evento levará consigo também as cores, os traços e as histórias de quem encontrou na arte uma forma de fazer parte de um dos maiores palcos mundiais do agronegócio, comenta Rogério.

O tema da próxima edição será A força que vem de dentro. Serão 600 expositores nacionais e estrangeiros que vão mostrar o melhor em tecnologias e inovações par o campo. O acesso ao parque e a utilização de vagas de estacionamento são gratuitos.

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Líderes da Frimesa recebem Título de Cidadão Honorário do Paraná

Valter Vanzella e Elias José Zydek são reconhecidos pela contribuição ao desenvolvimento social e econômico do Estado

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Valter Vanzella e Elias José Zydek, ex-presidente e atual presidente da Frimesa - Fotos e texto: Assessoria

Em uma noite marcada por emoção e reconhecimento cívico, a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) realizou, no dia 05 de dezembro, na Assercoop, em Medianeira, a solenidade de entrega do Título de Cidadão Honorário do Paraná a Valter Vanzella e Elias José Zydek, ex-presidente e atual presidente da Frimesa. A honraria, uma das mais altas concedidas pelo Estado, destacou o impacto das gestões de ambos no desenvolvimento econômico e social da região Oeste e de todo o Paraná.

O deputado Alexandre Curi, presidente da ALEP e responsável pela entrega dos títulos, ressaltou que a homenagem simboliza o reconhecimento a um modelo de gestão que impulsiona o Paraná no cenário nacional. Ao abrir a sessão solene enalteceu “O cooperativismo transforma pequenas, médias e grandes propriedades em um só organismo social e econômico. Ele soma, integra, coordena e multiplica,” afirmou Curi, destacando que o sistema reúne 227 cooperativas, mais de 4 milhões de cooperados e responde por 65% do PIB agropecuário do Estado.

A cerimônia reuniu deputados estaduais, lideranças regionais e diversas autoridades, celebrando a trajetória de décadas dos dois homenageados — gaúchos de origem que se tornaram figuras essenciais para a economia paranaense. A Frimesa, maior empresa do Paraná no abate de suínos e segunda maior indústria de lácteos, é um dos símbolos mais expressivos desse legado.

Em seus discursos, ambos os líderes manifestaram profunda gratidão e dividiram o reconhecimento com suas famílias, cooperados, produtores e colaboradores. Valter Vanzella, com 40 anos dedicados à Frimesa — sendo 26 como presidente — foi lembrado por sua visão estratégica e pela condução de grandes projetos, como o frigorífico de suínos em Assis Chateaubriand. “Eu quero dividir essa homenagem com os milhares de colaboradores que estiveram comigo na presidência da Copagril, da Credilago e da Frimesa”, afirmou.

Elias José Zydek, primeiro colaborador admitido pela cooperativa em 1978 e hoje presidente executivo, foi celebrado como símbolo de evolução profissional, responsabilidade social e competência técnica. “O maior desafio foi transformar os projetos em realidade. E ao fazermos isso, construímos uma história de sucesso, na qual desenvolvemos nossas profissões e fortalecemos o cooperativismo no Paraná”, destacou.

A solenidade não apenas conferiu uma honraria, mas celebrou os valores que sustentam a história da Frimesa — trabalho, união, inovação e transparência — reforçando o papel da cooperativa como protagonista no desenvolvimento do Estado.

 

SOBRE A FRIMESA

A Frimesa Cooperativa Central é uma das maiores empresas brasileiras do setor de alimentos, destacando-se na produção de carnes suínas e laticínios. Com um modelo de negócios cooperativista, a empresa foca em qualidade, inovação e sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva, levando alimentos de confiança para a mesa de milhares de consumidores no Brasil e no mundo.

Frimesa em números

·        4ª maior indústria de carne suína do Brasil, com capacidade para processar 15 mil suínos/dia.

·        Maior indústria de suínos no Paraná.

·        2ª maior indústria de lácteos do Paraná e 11ª do Brasil, recebendo 850 mil litros de leite/dia.

·        Produção anual de 499 mil toneladas de alimentos.

·        Portfólio com mais de 550 produtos.

·        6 unidades industriais.

·        13.088 colaboradores.

Fonte: Assessoria Frimesa
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