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Bovinos / Grãos / Máquinas

Tecnologia para todos

Diferente de quando surgiram as primeiras soluções tecnológicas para o agronegócio, atualmente sistemas e equipamentos estão mais simples e acessíveis para todos os tipos de propriedades

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Hoje em dia é quase impossível pensar em fazer agricultura sem o auxílio da tecnologia. Seja para plantar, colher, tratar ou observar, sistemas e softwares têm ajudado o produtor a evitar desperdícios e aumentar a produtividade. Antes de adotá-las, o produtor tem algumas dúvidas frequentes. É viável para mim? Eu consigo manusear? Se encaixa na minha propriedade? Para todas as perguntas, há uma única resposta: Sim. As tecnologias hoje estão no mercado como forma de facilitar a vida do produtor rural em todas as suas atividades, seja ele o pequeno agricultor familiar ou o grande latifundiário.

Entre as tecnologias mais comuns e conhecidas pelo agricultor estão o GPS, o piloto automático e as barras de luz para os implementos agrícolas. E o manuseio destas e outras tecnologias não é complicado, de acordo com o gerente de Desenvolvimento de Negócios Estratégicos da Trimble Agricultura, Jorge Strina. Ele explica que atualmente os sistemas são desenvolvidos para que sejam utilizados de forma bastante intuitiva. “São sistemas bem simples, mesmo para aquele produtor que está vendo pela primeira vez. É bem fácil de entender quais são os passos, os fluxos de toda a configuração”, diz. Ele confessa que existem tecnologias que se integram e podem ser um pouco mais complexas, porém, trabalhos realizados por diversas empresas do setor descomplicam isso para facilitar a vida do produtor.

Geralmente, os sistemas desenvolvidos são extremamente simples, em que qualquer pessoa pode trabalhar, explica Strina. “Até mesmo soluções mais complexas tendem a ter sistemas mais simples para que o produtor não tenha dificuldades”, comenta. “Além do mais, aquelas que são um pouco mais complicadas exigem um período um pouco maior de treinamento, mas algo que acaba se tornando parte do dia a dia. O produtor vai conhecendo e percebendo que aquilo não é tão difícil quanto parecia no início”, complementa.

Benefícios

Os benefícios trazidos pela utilização das tecnologias também são perceptíveis. “Os proveitos que estas novidades trazem são tão grandes, que apesar de talvez o produtor ter alguns processos diferentes do que ele estava habituado, as vantagens são grandes. Não tem quase nem como comparar de como era feito antes e depois com as novas tecnologias”, explica.

Além do mais, o aumento da produtividade e queda no custo de produção e no desperdício de produtos são outras qualidades da utilização das altas tecnologias. “Existem soluções que chegam a reduzir em até 90% o desperdício de herbicida, por exemplo”, confidencia Strina. Ele explica que o objetivo de desenvolver novas tecnologias ao produtor é sempre com o propósito de beneficiá-lo. “Isso seja na redução de custos, aumento da produtividade ou qualquer outra questão “, explica o gerente explica, como a diminuição na quantidade de uso de herbicidas e inseticidas para manter a sustentabilidade ambiental e a funcionalidade das moléculas.

Todos Podem

Um dos destaques dado por Strina é que atualmente com o montante de diferentes tecnologias que existem, elas se encaixam na realidade de pequenos, médios e grandes produtores. “Alguns exemplos de altas tecnologias utilizadas por muitos pequenos produtores são as barras de luz simples e o sistema de pulverização seletiva e modular. São tecnologias que o produtor não precisa necessariamente ter um maquinário muito grande para utilizar”, diz. De acordo com ele, é comum ver produtores menores adquirido as tecnologias e vendo que elas realmente se pagam.

Porém, ele alerta que obviamente nem todas as soluções são para todos os produtores. Cada produtor precisa ver qual sua realidade e qual solução se encaixa nela. “Existem soluções que vão ter um retorno mais rápido, mas em certos cenários eles vão perceber que aquela tecnologia não se encaixa para ele”, afirma, reiterando que existem tecnologias para todos os tamanhos de propriedades. “Sabendo qual tecnologia se encaixa na propriedade todos os produtores ficam satisfeitos, já que ele consegue fazer um trabalho bem melhor e percebe que aquilo está trazendo um retorno para ele”, orienta.

Sem Dificuldades

De acordo com Strina, atualmente nos sistemas que são desenvolvidos existe a preocupação de facilitar o trabalho do produtor, e não haver nenhuma dificuldade na operação da tecnologia. “A maioria dos sistemas do display são androide, como nos celulares. Dessa forma, o operador se sente muito mais confortável na hora que está trabalhando nela, porque ele já conhece esse sistema”, diz. Outra vantagem é a facilidade da instalação de aplicativos dentro dos sistemas que auxiliem a facilitar e melhorar o trabalho que é desenvolvido. “São aplicativos que fazem sentido na produção e que auxiliem o produtor”, conta.

Outra facilidade para o produtor é a adaptabilidade das tecnologias que são criadas, que se encaixam em qualquer maquinário, sem restrição de marcas. “As soluções geralmente se adaptam a diversas possibilidades. Então, pensando na tecnologia, o piloto consegue colocar em qualquer máquina. A flexibilidade das atuais tecnologias permite isso”, acrescenta o profissional.

Mais informações você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de março/abril de 2018.

Fonte: O Presente Rural

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Raça Brahman terá jurado internacional na 89ª ExpoZebu

Este ano quem comandará os julgamentos da raça será o jurado norte-americano Kelvin Moreno, com apoio da jurada auxiliar Poliana de Castro Melo.

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Foto: Divulgação

A 89ª edição da ExpoZebu será palco das comemorações dos 30 anos da chegada da raça Brahman no Brasil. Quem passar pelo Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), entre os dias 27 de abril e 05 de maio, poderá acompanhar a evolução da raça e as competições pelos grandes campeonatos.  “Será uma edição especial da ExpoZebu, pois estamos comemorando 30 anos da primeira importação de Brahman. A raça avançou muito nessas três décadas e vamos apresentar toda essa evolução aos visitantes dos mais diversos países que passarem pela ExpoZebu”, ressalta o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Gustavo Rodrigues.

Este ano quem comandará os julgamentos da raça será o jurado norte-americano Kelvin Moreno, com apoio da jurada auxiliar Poliana de Castro Melo. Kelvin Moreno foi indicado pela diretoria da ACBB e atuará tanto no julgamento de pista quanto no Brahman a Campo. De família de selecionadores de Brahman no Texas, ele já atuou em exposições de vários países e é secretário/tesoureiro da American Brahman Breeders Association. No Brasil, Moreno vem contribuindo com o desenvolvimento de projetos científicos junto à ABCZ.

O julgamento da raça Brahman será de 1º a 3 de maio, começando com a competição “Brahman a Campo” no primeiro dia e segundo dia. Já os animais inscritos para a pista serão avaliados nos dias 2, 3 e 4 de maio. A expectativa é de que participem 150 exemplares nas duas competições.

A agenda da raça na ExpoZebu contempla ainda a Assembleia Geral Ordinária, no dia 1º de maio, às 19 horas, na Casa do Brahman. Já no dia 02 de maio, às 20 horas, acontece o 3º Leilão de Sêmen ACBB, também na sede da ACBB. Outra oportunidade de adquirir a genética Brahman será durante o Leilão Portobello e Terra Verde, agendado para o dia 03, às 20 horas, na Confraria/Armazém do Boi.

 Mérito ABCZ
O criador da raça Brahman, Marcos Henrique Pereira Alves, será um dos homenageados com a comenda “Mérito ABCZ”, juntamente com outras 18 personalidades do agronegócio brasileiro. A premiação acontecerá durante a abertura oficial da ExpoZebu no dia 4 de maio, antes das disputas dos Grandes Campeonatos.

Titular da Fazenda Transmontana, localizada em Vassouras/RJ, Marcos Henrique é selecionador da raça Brahman desde 2000 e associado da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil. O criatório está entre os que mais realizam provas de ganho em peso a pasto no estado, utilizando touros mais bem avaliados nessas competições.

Em 2024, a fazenda já confirmou sua participação na 4ª Prova de Eficiência e Performance Brahman/BoicomBula, que será realizada pela ACBB. Outro projeto para 2024 é a realização do 20° Leilão Brahman Transmontana, oficializado pela entidade.

Fonte: Assessoria ACBB
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Indústria gaúcha de leite tem retração de quase 4% nas vendas 

Comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$ 350 milhões. 

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A indústria gaúcha de leite apresentou retração de quase 4% nas vendas no acumulado de 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024 contra março de 2022 a fevereiro de 2023. Os dados da Receita Estadual apontam que o volume somado baixou para R$16,61 bilhões. As comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$ 350 milhões.

No caso do leite em pó, mais de 55% do que foi demandado dentro do Rio Grande do Sul veio de importações. “Com a entrada em vigor do decreto do Governo, que limita a utilização de benefícios fiscais por quem compra o insumo fora, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) acredita que as empresas de reprocessamento (chocolates, sorvetes e biscoitos) voltem a consumir da indústria gaúcha, fortalecendo também os produtores”, destacou Alexandre dos Santos, segundo vice-presidente do Sindilat/RS.

A apuração indica na quarta sondagem, que a compra de embalagens segue liderando quando se trata da entrada de insumos. “Isso reflete a importância para o setor lácteo da manutenção dos incentivos de equiparação fiscal, como o do FAF, sem os quais será inviável manter a competitividade no mercado, já que mais de 60% do leite processado é consumido fora RS ao passo que diversos insumos precisam ser comprados de fora, pois não são produzidos aqui”, acrescenta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reafirmar opção pela revisão da alíquota de ICMS à retirada das equiparações fiscais existentes com outros estados produtores.

Fonte: Assessoria Sindilat/RS
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Pesquisadores avaliam se microrganismos podem reduzir emissão de metano de bovinos

Avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

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Foto: Gisele Rosso

Em um ano em que as ondas de calor continuam severas, as pessoas tendem a refletir um pouco mais sobre as consequências das alterações do clima. A ciência tem feito a sua parte. Boa parte das pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP) tem foco em sistemas sustentáveis de produção, ou seja, busca obter carne e leite com menor emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) para reduzir o impacto da atividade agropecuária.

Entre diversos estudos e tecnologias do centro de pesquisa, um deles avalia a contribuição de bactérias e microrganismos na emissão de metano de bovinos e na eficiência alimentar desses animais por meio da hologenômica, o estudo simultâneo dos genomas do hospedeiro e dos microrganismos.

Coordenado pela pesquisadora Luciana Regitano, o estudo, que envolve instituições do Brasil e do exterior, testou se os componentes do microbioma ruminal e fecal dos animais poderiam ser usados ​​como biomarcadores. Segundo Luciana, os cientistas querem saber se, usando a informação sobre o tipo de microrganismos abrigado pelo animal, é possível melhorar seu perfil de eficiência alimentar e emissão.

A avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

Essa pesquisa, que contou com apoio da Fapesp por meio do Projeto Temático “O  hologenoma de Nelore: implicações na qualidade de carne e em eficiência alimentar”, deve ser concluída no final deste ano. Para saber mais, veja um dos trabalhos aqui .

Hologenômica

Interessados nesse tema terão a oportunidade de participar de um curso de curta duração Análise de Dados Hologenômicos para Agricultura. O curso ocorre presencialmente de 29 de julho a 09 de agosto de 2024, em São Carlos (SP). As inscrições para seleção de candidatos estão abertas no site do evento até o dia 30 de março. Quarenta candidatos, 20 do Brasil e 20 do exterior, serão selecionados e terão custeio total de suas despesas pela Fapesp. Para inscrição, acesse aqui.

A iniciativa propõe uma visão interdisciplinar da hologenômica e de como avaliar e integrar dados de diferentes técnicas ômicas (genômica, metagenômica, epigenômica, transcriptômica, etc.). Além disso, vai discutir como essas ferramentas podem melhorar o desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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