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Suínos / Peixes Desafios

Tecnologia para aumentar desempenho é solução para mitigar impactos da crise dos insumos na produção animal

A crise dos insumos seguirá impactando o produtor, porém é importante que os empresários rurais contem com parceiros que garantam o suprimento e sejam muito bem estruturados a nível global, garantindo assim o fornecimento desses produtos.

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Depois de quase dois anos de pandemia, 2022 chega levando esperança e oportunidades, mesmo diante dos desafios impostos. A Covid-19 causou impactos significativos em relação aos custos de produção, mas a eficiência produtiva atrelada a tecnologias eficientes serão a chave para atravessar o ano com resultados positivos.

As projeções apontam que 2022 será um ano positivo para o agronegócio, com oportunidades na agricultura e pecuária. De acordo com a primeira estimativa para a safra agrícola deste ano, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar 270,7 milhões de toneladas.

Além disso, o avanço da vacinação e a retomada das economias globais, apesar da inflação mundial projetada, deve significar uma recuperação no consumo de carnes em todo o mundo, especialmente no Brasil. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) já projeta maior consumo, produção e exportação de ovos e carnes de frango e suínos neste ano.

O consumo per capita projetado pela associação é de 48 kg de carne de frango consumida. Esse número é 4% maior que o esperado para o acumulado de 2021. E nos suínos, o consumo projetado é de 17,30 quilos, número 3% maior que o esperado para 2021.

Já na carne bovina, que teve seu consumo doméstico bastante afetado na pandemia, a previsão é de um crescimento constante, à medida que a renda e as preferências alimentares se expandam. E no mercado externo, as exportações de carne bovina brasileira também devem crescer, com a Ásia continuando a ser o principal mercado, embora as exportações de carne bovina ainda tenham sofrido com a suspensão das importações pela China em razão dos casos atípicos de vaca louca em 2021.

Apesar de todos esses dados positivos, o pecuarista precisará ser eficiente para aproveitar as oportunidades. Na outra ponta da cadeia, o setor ainda enfrenta aumentos nos preços dos insumos e das commodities, que tem efeito direto no custo das dietas.

É diante dessas perspectivas que o produtor deve se planejar. Existem no mercado soluções baseadas em dados científicos que ajudam a otimizar a nutrição, melhorar a saúde intestinal, apoiar a função imunológica e melhorar a absorção de nutrientes. Elas permitem, por exemplo, reduzir a inclusão do óleo na dieta, impactando diretamente em redução do custo da dieta e manutenção do desempenho zootécnico; entregar maior eficiência na fábrica de ração, resultando em maior produtividade (produção de ração/hora), diminuindo o consumo de energia ao mesmo tempo em que se mantém a segurança do alimento.

Todos esses recursos serão essenciais para um ano de oportunidades e desafios como 2022. Se por um lado há projeções bastante animadoras, não significa que o produtor não enfrentará obstáculos, e esses poderão ser minimizados com aumento de eficiência por meio de tecnologias eficazes e inovadoras.

A crise dos insumos seguirá impactando o produtor, porém é importante que os empresários rurais contem com parceiros que garantam o suprimento e sejam muito bem estruturados a nível global, garantindo assim o fornecimento desses produtos. Existem ações e estratégias voltadas a esse aspecto, para que o suprimento de produtos não seja afetado. Empresas estão investindo para aumento do estoque de matérias-primas, que garante a disponibilidade e entrega de produtos no tempo correto para os clientes e parceiros.

Assim, a mensagem que fica é: vamos entrar em um ano desafiador, mas com investimentos corretos é possível garantir produto certo, na hora certa!

Fonte: Por João Gomes, presidente na América do Sul da Kemin

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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