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Tecnologia coloca SC no posto de quarto maior produtor nacional de leite

O crescimento na produção de leite pode ser atribuído às tecnologias aplicadas no campo, melhorias na genética, pastagens e na nutrição, assuntos que estão no foco do VII SBSBL

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Confirmando a expectativa de ser uma das  bacias leiteiras que mais cresce no país, Santa Catarina assume o posto de quarto maior produtor de leite  ultrapassando  os 3 bilhões de litros no ano passado. O estado registrou um crescimento de 1,76% de 2015 para 2016,  ultrapassou o estado de Goiás  e hoje a produção leiteira de Santa Catarina fica atrás de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, os maiores produtores nacionais segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse crescimento exige do produtor mais tecnologia, melhor genética e nutrição mais equilibrada. Temas que vão estar em destaque em Chapecó de 07 a 09 de novembro no VII Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite.

O encontro técnico será realizado em Chapecó, no coração da Região Oeste de Santa Catarina   que confirma a expectativa de crescimento, respondendo  hoje por  76% de todo leite produzido – quase 2,4 bilhões de litros.  Diferente de outras regiões produtoras, com grandes propriedades e larga escala, o estado  concentra em pequenas propriedades de agricultores familiares com forte impacto na economia e no desenvolvimento social das comunidades produtoras. Daí a importância de debater todas as tecnologias e experiências de sucesso de outros países produtores.

O presidente do Nucleovet Luís Carlos Peruzzo destaca “Seguimos os objetivos dos tradicionais eventos técnicos promovidos pelo Nucleovet, de auxiliar e dar suporte para a tecnificação da cadeia produtiva.   Para isso este ano estamos trazendo entre outros destaques um dos maiores nomes mundiais da nutrição de bovinos de leite – membro no comitê do NRC – Nutrient Requirements of Dairy Cattle nos Estados Unidos –  Dr. Willian P. Weiss da Ohio State University- EUA que vai falar sobre Atualização das exigências de minerais e vitaminas para vacas leiteira. Citamos este palestrante como demonstração do cuidado e da qualidade da nossa programação científica. Por isso convidamos as equipes técnicas e profissionais das cooperativas e indústria para solidificar esse projeto que vai além das linhas do nosso estado ou país, mas contribui com a ciência e com a cadeia produtiva do leite”.

Tecnologia

Com foco nesse processo de tecnificação do campo é a comissão organizadora do Simpósio traz temas como a implantação de sistemas de ordenha robotizado, uma tendência em economias mais desenvolvidas, principalmente devido a deficiência de mão de obra. Para isso convidou especialista  Dr. Rafael Garcia,  para discutir a viabilidade e vantagens.

O evento será realizado nos dias 07, 08 e 09 de novembro, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó –SC. O perfil técnico do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite reúne profissionais do setor, entre médicos veterinários, zootecnistas e agrônomos das indústrias e cooperativas da Região Sul.

O Núcleovet – Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, organizador do SBSBL, reunirá grandes especialistas da área para tratar de temas como gestão financeira e de recursos humanos na qualidade do leite, melhoramento genético e nutrição em rebanhos leiteiros. O evento discutirá ainda prevenção de doenças que afetam a qualidade do leite e os custos da propriedade, como a mastite. Temas que podem auxiliar a cadeia produtiva para enfrentar as profundas transformações que já estão sendo implementadas no setor.

Transformação do setor

Os dados mostram que a produção de leite  passou por uma profunda transformação em Santa Catarina na última década com um crescimento de 82%, passou de 1,7 bilhão de litros para  3,1 bilhões de litros  em 2016. No mesmo período a produção nacional cresceu em média 32%.

O setor leiteiro gera e distribui renda ao longo de toda cadeia produtiva, envolvendo 60 mil produtores e milhares de empregos em Santa Catarina destacou recentemente o Secretário Adjunto da Agricultura Airton Spies. Segundo Spies o estado tem excelentes condições de produzir leite de alta qualidade a baixo custo. O grande desafio é nivelar para cima o padrão tecnológico para que todo leite seja de alta qualidade e melhorar a organização logística para conquistar o mercado externo.

Região Sul

Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, juntos, produziram 12,4 bilhões de litros de leite e se consolidam como a maior bacia leiteira do país, representando 37% da produção nacional que atingiu os 33,6 bilhões de litros de leite no último ano.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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