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Sustentabilidade da avicultura depende de logística eficiente, aponta Celso Cappellaro

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“A tão sonhada e necessária modernização estrutural de nossa logística caminha a passos lentos”, afirma categórico Celso Cappellaro. Em palestra no XVI Simpósio Brasil Sul de Avicultura, o MBA em Gestão Empresarial abordará “Logística e seu impacto na avicultora brasileira”, no dia 07 de abril, às 16h30.
Os recentes episódios da paralisação dos caminhoneiros evidenciaram os gargalos no setor de transporte no Brasil. Se a infraestrutura já é precária nas estradas principais, as rodovias vicinais estão em situação ainda mais críticas, conforme Capellaro.
“Os desafios da avicultura e do agronegócio brasileiro como um todo são enormes. Somente quem convive no dia a dia sabe da falta de condições destas rodovias para escoar a produção de forma competitiva. Boa parte ainda é da época da pedra”, pontua.
A multimodalidade é fundamental para escoamento da produção com qualidade e bons custos, levando-se em conta as dimensões do país e as distâncias entre os centros produtores de commodites, consumidores e os portos exportadores.
“Uma matriz de transporte mais equilibrada e eficiente é o único caminho para a sustentabilidade da avicultura e de todo agronegócio brasileiro”.
Competição acirrada, qualidade e preços dos produtos cada vez mais equilibrados demandam atenção redobrada por parte das empresas.
“O diferencial está na logística com atendimento do produto certo, no lugar certo e na hora certa, com toda qualidade que o cliente espera. Para vender nossos produtos eles precisam estar disponíveis, por que ninguém vai ao mercado esperar nosso produto chegar”.
Conhecimento e negócios no coração da produção
O evento reunirá mais de mil pessoas, entre executivos, médicos veterinários, zootecnistas, pesquisadores e produtores no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes. As inscrições online podem ser feitas no site http://www.nucleovet.com.br/XVI_SBSA/.
O Dr. José Henrique Stringhini abre a programação no dia 7, às 14h, com a palestra “Novas tendências em aditivos alimentares para a produção de frangos”, seguido pelo PhD em nutrição animal, Fernando Rutz, com “Fisiologia da digestão e absorção”, às 15h
O analista sênior do Rabobank Brasil, Adolfo Fontes, é o convidado especial para a palestra magna sobre o “Panorama e perspectivas para o mercado de carnes”, às 20h.
A programação do dia 8 de abril, quarta-feira, começa com “Avicultura de Alta Performance no Século 21” pelo médico veterinário Bernando Gallo. O executivo Clóvis Rayzel aborda “Equipamentos Presente X Futuro”, às 9h. Martijn Gruijters traz uma visão europeia sobre o “Manejo de Frangos de Corte”, às 10h30. O pesquisador Jonas Irineu dos Santos Filho fala sobre “Análise de ciclo de vida”, às 11h30. 
“A questão hídrica e futuro da produção agropecuária” será debatida pelo professor Guilherme Augusto Vieira, às 14h.  Na sequência, o pesquisador belga Filip Van Immerseel aborda “Manejo da microbiota para manter a qualidade da mucosa intestinal”, às 15h, e o Ph.D. Robert Wideman sobre os “Problemas locomotores causados por stress e infecção bacteriana”, às 16h30.
Os debates sobre Salmonelas encerram a programação do SBSA, na quinta-feira, 9 de abril. O Prof. Dr. Paulo Lourenço fala sobre “Pontos críticos no controle das salmonelas e o manejo pré- abate”, às 8h. O consultor holandês Jaap Obdam apresenta a atual situação europeia, às 9h. O americano James Barton aborda “Procedimentos atuais e futuros para o controle de salmoneloses nas granjas avícolas americanas: Melhores práticas x Mundo Real”, às 10h30.
Ivan Alvarado finaliza o ciclo de palestra com a “Experiência no controle de desafio respiratório”, às 11h30.
O simpósio também é uma grande vitrine de novas tecnologias e produtos. Com foco nos negócios, o SBSA promove a VII Poultry Fair, uma feira que reúne mais de 40 empresas de nutrição, sanidade e equipamentos. Os eventos paralelos promovidos por parceiros reforçam a programação técnica, com a participação de palestrantes internacionais e lançamentos.
 
 

Fonte: Panty Assessoria

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Avicultura Em Porto Alegre

Asgav promove evento sobre prevenção de incêndios nas indústrias

Encontro contou com especialistas do Corpo de Bombeiros.

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Presidente Executivo da O.A.RS, José Eduardo dos Santos - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na última terça-feira (19), a Asgav realizou um importante evento via web, onde participaram integrantes das indústrias de aves e suínos de diversos estados do Brasil, com mais de 150 participantes inscritos.

O evento abordou o tema “Prevenção de Incêndios: Regras e Práticas de Prevenção na Indústria” e contou com uma palestra especial do Tenente Coronel Éderson Fioravante Lunardi do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Asgav também contou com apoio da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, propiciando a participação de indústrias e cooperativas de aves e suínos de diversos estados do Brasil.

“Nos últimos anos, temos registrado diversos incêndios em indústrias do setor e buscar informações atualizadas com especialistas, discutir leis e procedimentos e a troca de informações entre diversas indústrias do setor também é uma forma de intensificar a prevenção”, comentou José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs).

Na apresentação do representante do corpo e bombeiros foram abordados alguns registros de incêndios em outros países e no Brasil, as causas, falhas e fatores que propiciaram os sinistros.

As regras e leis dos programas de prevenção contra incêndios também foram amplamente abordadas e dialogadas com os participantes.

Segundo o representante da Asgav, o tema também será objeto de encontros presenciais e troca de informações entre estados, principalmente na área de Segurança e Saúde do Trabalho, contado com a participação dos especialistas do corpo de bombeiros.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 começa nesta segunda-feira (25), com governador em exercício do Rio Grande do Sul Gabriel Souza e outras autoridades

Na palestra de abertura, Souza vai discutir os desafios deste ano, medidas de enfrentamento e a superação.

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Governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza - Fotos: Divulgação/Asgav

A cidade de Gramado, na serra gaúcha, vai sediar a Conbrasfran 2024, a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, evento promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O encontro, que acontece a partir de segunda-feira, dia 25, vai reunir líderes políticos, empresariais e investidores de destaque de todo o país para debater oportunidades e desafios da cadeia produtiva e suas perspectivas para 2025 e além.

A Asgav propõe que durante três dias Gramado seja a sede da avicultura brasileira, afirma o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, José Eduardo dos Santos. “Porque todas as atenções estarão voltadas para a Conbrasfran 2024, evento de expressão que vai acontecer no Hotel Master. Lá vamos reunir empresas do setor, agroindústrias, órgãos oficiais e líderes de diversos segmentos da cadeia produtiva”, disse Santos.

Entre os nomes confirmados, estão o governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que vai abrir a programação, a partir das 18h30, com um debate sobre os desafios enfrentados pelo estado neste ano e a superação durante a palestra O desafio que a natureza nos trouxe: Como estamos superando, como evoluímos e os caminhos para o fortalecimento. Após a palestra de abertura, haverá um coquetel de boas-vindas aos participantes.

A programação da Conbrasfran segue nos dias 26 e 27 com programações técnicas no período da manhã, tratando temas como a reforma tributária e seus impactos na avicultura, estratégias para uma produção mais sustentável, nutrição e saúde animal, os desafios de logística e seus impactos na atividade e estratégias comerciais para a carne de frango, entre outros temas. No período da tarde, debates conjunturais tomarão conta da programação com análises exclusivas e discussões sobre o ambiente de negócios no Brasil e no exterior.

Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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