Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Suinocultura segue no prejuízo, até quando? 

Publicado em

em

Frederico Tannure Filho é produtor rural e presidente da Acrismat  - Foto: Assessoria

Em crise, trabalhando e registrando resultados negativos há mais de 24 meses, a suinocultura mato-grossense, que já esteve na UTI, hoje respira sem a ajuda de aparelhos, mas nem de longe vive seus melhores dias, e seu estado ainda requer muitos cuidados. O segmento sofre por conta do alto custo de produção, causado principalmente pelo preço do milho e do farelo de soja, principais insumos da atividade, e atrelado a desvalorização do animal vivo, com consequência na baixa remuneração ao produtor causa uma tempestade perfeita. Por consequência disso, vários produtores independentes deixaram a atividade, e os que resistem ainda sonham com dias melhores, mas sem garantias e prazo.

Com tanto tempo trabalhando no vermelho, suinocultores que dedicaram a vida na atividade, muitos são grupos familiares que permanecem há gerações na produção precisaram interromper este ciclo, e para não quebrar, encerraram as atividades e partiram para outros ramos.

Historicamente sabemos que a suinocultura passa por crises sazonais, mas causa disso não é o trabalho do produtor, que faz muito bem seu dever de casa, e mesmo com todas as normas ambientais, conseguiu fazer com que o suíno tenha sido a proteína animal que mais cresceu em consumo e produção no Brasil entre 2016 e 2021, com aumento de mais de 30%.

Segundo estimativa do Imea, são mais de 20 mil famílias ligadas à suinocultura em Mato Grosso. A Acrismat, associação que representa os criadores de suínos no estado, tem trabalhado incansavelmente para diminuir os impactos na atividade. Os líderes e representantes do agro, ao longo desses últimos anos, já se reuniram com ministros da agricultura, com o atual presidente da república, com o governador de Mato Grosso e com parlamentares da Assembleia Legislativa. Tudo isso para buscar alternativas para a crise, e o diálogo e propostas para encontrar saídas para ajudar o setor sempre é baseado em estudos técnicos.

Por meio de ofício entregue à Frente Parlamentar da Agropecuária, que é composta por deputados estaduais, a Acrismat solicitou o aumento do crédito presumido no Proder para 100% do valor do ICMS nas operações próprias de saída interestadual de suíno em pé, em todas as finalidades. O pedido segue em análise pelo governo, mas existe a expectativa de que o valor alcance ao menos 75%, de acordo com a expectativa de alguns deputados.

Por entender que a crise afeta toda a cadeia, a Acrismat também encaminhou demanda que beneficia as plantas frigoríficas que abatem suínos no estado e conseguiu a prorrogação por seis meses de um incentivo ao segmento. O Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat), atendeu à solicitação e agora, até o final do ano, os frigoríficos que abatem suínos terão alíquota reduzida do ICMS de 2,3% para 0,5% em operações com suínos.

Nas próximas semanas também será lançada a Rede Suínos Forte MT, primeira central de negócios formada por suinocultores e criada com o objetivo de unir e trazer maior poder de negociação dos produtores com seus fornecedores. A ferramenta é de iniciativa da Acrismat, que aposta que o modelo de negócio trará além de melhores condições de negócios, um ambiente mais favorável para troca de conhecimento e experiências, networking e modelos de gestão para devolver a milhares de famílias da suinocultura a esperança de se manter no segmento e continuar produzindo uma das proteínas mais acessíveis e mais consumida do mundo.

 

Fonte: Assessoria

Notícias

Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

Publicado em

em

Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Publicado em

em

Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
ABMRA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.