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Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

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O segundo dia de visitas técnicas da equipe do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono teve como cenário a Fazenda Seis Amigos, integrada à BRF, maior empresa de produção de suínos do país. O roteiro da equipe contemplou uma visita à sede da BRF para uma reunião com os representantes da empresa. A unidade da BRF conta com 45 mil matrizes em produção e tem como meta duplicar o número de fêmeas. Dessa forma, será possível um abate de 9.100 suínos por dia a partir de 2017. Após o encontro, a equipe rumou à Fazenda Seis Amigos, localizada em Tapurah.
A propriedade possui uma área de 1.374 hectares e contempla 13.500 matrizes em três Unidades de Produção de Leitões (UPLs). Em 2014, alcançou a marca de 353.975 leitões viáveis entregues. Segundo o sócio proprietário Iraldo Ebertz, todo o dejeto suíno produzido na propriedade passa pelos biodigestores antes de ir até a lavoura. Ao todo são 18 biodigestores e os biofertilizantes são utilizados na fertilização e fertirrigação de pastagens para a produção de feno em mais de 400 hectares. A estimativa para o ano de 2015 é que a produção passe de 5 mil toneladas de feno.
A estrutura da fazenda também se destaca na suinocultura por distribuir 100% dos dejetos nas pastagens por meio da fertirrigação com malhas ou por meio de carretéis auto propelidos, praticamente sem a utilização de adubação química. Neste ano, a Seis Amigos começou o projeto de geração de energia elétrica a partir da queima do biogás em caldeiras. A estrutura da fazenda conta também com 41 casas para os funcionários, posto odontológico, área de lazer e posto médico.
Paulo Sérgio Trentin, engenheiro agrônomo da BRF, destaca a importância do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono como um norte para sustentabilidade e para a cadeia agropecuária do Brasil. “É possível produzir biogás para a geração de energia, distribuição do próprio dejeto como fertilização de lavoura e pastagens”, diz. 
Trentin destaca que atualmente a energia está cada vez mais escassa, principalmente no estado do Mato Grosso. “O estado tem crescido em uma velocidade muito grande e a produção de energia não acompanha esse ritmo. Então, isso pode viabilizar muito outros projetos de geração de energia e possibilitar para o produtor um novo negócio. Dessa forma, além de fazer uma destinação adequada desses efluentes, também tem uma nova atividade para produzir energia para a propriedade e vender esse excedente para outros produtores, empresas e o próprio governo”, elenca o engenheiro agrônomo.

Fonte: Ass. Imprensa

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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