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Suínos / Peixes

Suinocultura brasileira tem boas perspectivas para 2017

Em um ano de novos desafios, o produtor brasileiro terá maior acesso a grãos, diminuindo os altos custos de produção registrados em 2016

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O ano de 2017 inicia-se com perspectivas animadoras para a suinocultura brasileira. Se o ano anterior foi marcado por instabilidades política e econômica e pela quebra na produção de milho, inserindo o setor em um cenário de alta nos custos de produção e de prejuízos na atividade, o novo ano traz a redução das cotações de grãos e a recuperação do consumo de carnes no Brasil, mas apresenta novos desafios, como o aumento da competitividade da carne bovina e mudanças no cenário de exportação.

De acordo com a análise do diretor executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, o mercado de suínos de 2017 será definido a partir dos custos de produção e do preço do suíno vivo. O preço do milho, grande vilão no ano anterior, sofrerá pressão por uma safra estimada em aproximadamente 84 milhões de toneladas. 

Além disso, outros fatores contribuem para a redução no preço do milho, como os elevados estoques mundiais, que será superior a 210 milhões de toneladas, a perspectiva de uma boa safra na Argentina e a liberação de importação de milho dos EUA, ocorrida em outubro de 2016. O executivo explica que, mesmo que não tenha havido a importação efetiva, a medida é positiva. “Este fator auxilia a reduzir a especulação do mercado, lembrando que a safra americana historicamente é mais de quatro vezes superior à brasileira”, afirma De Sá. 

Mercado Externo 

Sob a ótica do preço, o país precisa manter ou ampliar o volume de carne suína exportado em 2016, o que contribuirá para reduzir a disponibilidade interna e aumentar o preço pago ao produtor. Um dos grandes importadores da carne suína brasileira, a China registrou aumento superior a 1500% nas importações do produto no ano passado e deve estabilizar suas comprar este ano em patamares considerados altos.  

Por outro lado, o mercado externo está abrindo novos caminhos. Em janeiro deste ano, o governo brasileiro recebeu o anúncio de que a África do Sul reabrirá as portas para a exportação brasileira de carne suína. O mercado foi fechado ao produto em 2005 devido ao foco de febre aftosa detectado no Brasil. A reabertura do mercado deste país oferecerá novas oportunidades aos exportadores e aumentará o leque de destinos da carne suína brasileira.  

Além dos mercados já conquistados, Nilo pontua a importância de abrir um maior espaço no continente asiático para a carne suína. “Os esforços para acessar efetivamente novos mercados, com destaque ao japonês e sul-coreano, precisam ser redobrados. Isso inclui não somente atender as exigências sanitárias, como ser livre de febre aftosa sem vacinação, mas também os padrões de qualidade de carne exigidos nesta região”, disse o diretor executivo da ABCS.  

Mercado Interno 

O mercado doméstico, responsável historicamente por consumir entre 80 a 85% da produção nacional, tem grande potencial para aumento da demanda e consequente aquecimento da comercialização de suínos.  

De acordo com o analista do Departamento de Pesquisa de Mercado e Análise setorial do Rabobank, Adolfo Fontes, as indústrias de aves e suínos provavelmente enfrentarão uma maior concorrência no mercado doméstico, após dois anos sendo beneficiadas pelos altos preços da carne bovina. Em contrapartida, o aumento do consumo de carne entre os brasileiros é previsto em 2017, representando uma recuperação significativa para a cadeia de carnes no Brasil. 

Segundo Nilo de Sá, “é preciso explorar a melhora do cenário e o aumento da disponibilidade interna de carne suína para aumentar as ações de conscientização e estímulo ao consumo, pois almejamos conquistar resultados ainda melhores para o setor este ano”. De acordo com executivo as previsões indicam um contínuo crescimento da produção brasileira de carne suína e de sua disponibilidade interna, situação que tende a ganhar ainda mais relevância nos próximos anos.

Fonte: Assessoria ABCS

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Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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