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Suínos / Peixes Suinocultura

Suinocultores podem solicitar prorrogação do certificado de GRSC

Os pedidos de prorrogação e todo o processo de avaliação serão realizados digitalmente, através de e-mail.

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Foto: Fernando Dias/SEADPR.

A partir da solicitação da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, por conta do alastramento do novo coronavírus – Covid-19, os suinocultores gaúchos poderão ter a validade do certificado de Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas – GRSC prorrogada por até trinta dias, podendo ser renovada pelo mesmo período. Os pedidos de prorrogação e todo o processo de avaliação serão realizados digitalmente, através de e-mail.

O presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador, avalia de forma positiva, já que a medida auxilia e facilita o processo para os criadores. “Diante do cenário que estamos vivendo, a medida evita o contato e a aglomeração de pessoas, assim como a visita de pessoas estranhas nas granjas de reprodutores”, frisa.

Além disso, o dirigente da entidade destaca que em tempos difíceis é preciso se ajudar e facilitar o processo de trabalho dos produtores, suinocultores e todos os envolvidos no setor produtivo.

A medida tomada com base no ofício circular nº 26/2020/DSA/SDA/MAPA de 15 de abril de 2020, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS – SEAPDR através do Programa Estadual de Sanidade Suídea – PNSS, permanecerá válida enquanto perdurar a pandemia e a emergência de saúde pública internacional.

Quando solicitar?

Coordenadora do PNSS, a médica veterinária e fiscal agropecuária Juliane Webster de Carvalho Galvani explica que os suinocultores devem contatar a inspetoria para solicitar a prorrogação do certificado de GRSC no máximo 30 dias e, no mínimo, 10 dias antes de expirar o prazo da renovação. Mesmo período adotado anteriormente, conforme a ordem de serviço DSA 005/2016, de 6 de junho de 2016, que padroniza a renovação dos certificados GRSC. “Atualmente, não está sendo solicitada a coleta de material para sorologia, mas há procedimentos a serem realizados como a emissão de parecer pela Inspetoria de Defesa Agropecuária – IDA, análise documental e envio das certidões para assinatura em dois órgãos distintos. Para emitirmos as certidões em tempo hábil, solicitamos que os responsáveis adotem os mesmos prazos para o envio do ofício de solicitação de prorrogação da validade do certificado GRSC”, justifica Juliane.

Como solicitar?

A prorrogação dos certificados deverá ser solicitada formalmente, por meio de um ofício assinado, pelo responsável legal ou técnico da GRSC ao Serviço Veterinário Oficial – SVO, conforme aponta o PNSS. O documento deverá ser encaminhado, via e-mail, à IDA onde a granja está cadastrada e também ao PNSS (pnss@agricultura.rs.gov.br). Os e-mails das IDAS estão disponíveis no site da Secretaria da Agricultura (agricultura.rs.gov.br) na guia “A Secretaria”, situada no topo do site.

Após a solicitação, a IDA emitirá um parecer com a avaliação da situação da GRSC. Com as informações repassadas, estando corretas, o PNSS emitirá uma certidão de prorrogação do prazo, que será assinada pelas chefias da Defesa Animal da SEAPDR e Superintendência do Ministério da Agricultura – MAPA. A certidão será encaminhada por e-mail para a IDA e para a Supervisão Regional.

Para o trânsito dos suínos, a carga deverá estar acompanhada pela Guia de Trânsito Animal – GTA, pelas cópias autenticadas por servidor oficial do certificado GRSC e da certidão de prorrogação do prazo, ou seja, o certificado GRSC.

Fonte: Assessoria
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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