Suínos / Peixes Suinocultura
Suinocultores podem solicitar prorrogação do certificado de GRSC
Os pedidos de prorrogação e todo o processo de avaliação serão realizados digitalmente, através de e-mail.
A partir da solicitação da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, por conta do alastramento do novo coronavírus – Covid-19, os suinocultores gaúchos poderão ter a validade do certificado de Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas – GRSC prorrogada por até trinta dias, podendo ser renovada pelo mesmo período. Os pedidos de prorrogação e todo o processo de avaliação serão realizados digitalmente, através de e-mail.
O presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador, avalia de forma positiva, já que a medida auxilia e facilita o processo para os criadores. “Diante do cenário que estamos vivendo, a medida evita o contato e a aglomeração de pessoas, assim como a visita de pessoas estranhas nas granjas de reprodutores”, frisa.
Além disso, o dirigente da entidade destaca que em tempos difíceis é preciso se ajudar e facilitar o processo de trabalho dos produtores, suinocultores e todos os envolvidos no setor produtivo.
A medida tomada com base no ofício circular nº 26/2020/DSA/SDA/MAPA de 15 de abril de 2020, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS – SEAPDR através do Programa Estadual de Sanidade Suídea – PNSS, permanecerá válida enquanto perdurar a pandemia e a emergência de saúde pública internacional.
Quando solicitar?
Coordenadora do PNSS, a médica veterinária e fiscal agropecuária Juliane Webster de Carvalho Galvani explica que os suinocultores devem contatar a inspetoria para solicitar a prorrogação do certificado de GRSC no máximo 30 dias e, no mínimo, 10 dias antes de expirar o prazo da renovação. Mesmo período adotado anteriormente, conforme a ordem de serviço DSA 005/2016, de 6 de junho de 2016, que padroniza a renovação dos certificados GRSC. “Atualmente, não está sendo solicitada a coleta de material para sorologia, mas há procedimentos a serem realizados como a emissão de parecer pela Inspetoria de Defesa Agropecuária – IDA, análise documental e envio das certidões para assinatura em dois órgãos distintos. Para emitirmos as certidões em tempo hábil, solicitamos que os responsáveis adotem os mesmos prazos para o envio do ofício de solicitação de prorrogação da validade do certificado GRSC”, justifica Juliane.
Como solicitar?
A prorrogação dos certificados deverá ser solicitada formalmente, por meio de um ofício assinado, pelo responsável legal ou técnico da GRSC ao Serviço Veterinário Oficial – SVO, conforme aponta o PNSS. O documento deverá ser encaminhado, via e-mail, à IDA onde a granja está cadastrada e também ao PNSS (pnss@agricultura.rs.gov.br). Os e-mails das IDAS estão disponíveis no site da Secretaria da Agricultura (agricultura.rs.gov.br) na guia “A Secretaria”, situada no topo do site.
Após a solicitação, a IDA emitirá um parecer com a avaliação da situação da GRSC. Com as informações repassadas, estando corretas, o PNSS emitirá uma certidão de prorrogação do prazo, que será assinada pelas chefias da Defesa Animal da SEAPDR e Superintendência do Ministério da Agricultura – MAPA. A certidão será encaminhada por e-mail para a IDA e para a Supervisão Regional.
Para o trânsito dos suínos, a carga deverá estar acompanhada pela Guia de Trânsito Animal – GTA, pelas cópias autenticadas por servidor oficial do certificado GRSC e da certidão de prorrogação do prazo, ou seja, o certificado GRSC.
Suínos / Peixes
Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta
ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas
A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.
Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.
Posicionamento da ACCS
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.
Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.
Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.
A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.
Suínos / Peixes
Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul
Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.
Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.
As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.
Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.
O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.
O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.
Suínos / Peixes
Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína
Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior
Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.
Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.
Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.