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Suínos / Peixes

Suinocultores paranaenses discutem sustentabilidade econômica

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A carne suína é, atualmente, a proteína mais consumida no mundo, porém o 
mesmo não acontece no cenário brasileiro. Hoje, o consumo per capita no 
país é de aproximadamente 15 quilos anuais, número bastante inferior aos Estados Unidos e países da Europa. Mas o setor quer mudar esse panorama e, para isso, várias ações vêm acontecendo a partir de iniciativas de associações de classe, como a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). Uma dessas ações foi realizada na noite de quarta-feira (16), em Toledo, quando as duas entidades promoveram o Encontro  de Suinocultores – Suinocultura Sustentável", envolvendo produtores de todas as regiões do Estado. Na oportunidade, além de palestra do ditetor executivo da ABCS, Nilo de Sá, que falou da atuação da ABCS, o médico veterinário e consultor Gustavo Gattás proferiu a palestra "Estratégias práticas para maximizar a viabilidade econômica do sistema suinícola". “O encontro teve o objetivo de promover a aproximação dos produtores com as associações (APS e ABCS), mas também oferecer informações úteis para o suinocultor aplicar na sua propriedade”, enfatiza o presidente da APS, Jacir Dariva.

Riqueza
Sá enalteceu a cadeia produtora de suínos como uma das que mais geram riquezas para o Brasil, empregando mais de um bilhãos de brasileiros. Ele informou que o país tem o quarto maior rebanho mundial, com 1,6 bilhões de matrizes e ocupa a quarta posição entre os maiores produtores e exportadores  de carne suína do mundo. Além disso, em 2014, a produção brasileira atingiu a marca de 3,3 milhões de toneladas de carne suína produzidas e, destas, 494 mil toneladas foram exportadas.  O número demonstra queda nas exportações pelo segundo ano. “Esse cenário felizmente passou por recuperação nos últimos dois meses, auxiliado pela desvalorização do Real frente ao Dólar, o que barateira a proteína brasileira", explicou.

O diretor executivo da ABCS falou a respeito da campanha da entidade para promover a carne suína no Brasil, com vistas a aumentar o consumo interno da proteína. Para Sá, os mitos que cercam a carne suína ajudam a minar a confiança  do consumidor brasileiro, muitos deles relacionados à procedência do alimento. "Hoje existem diferentes protocolos e normativas para o abate de suínos, da mesma forma que acontece com a produção das demais proteínas comercializadas. É necessário desmistificar para o consumidor conhecer os benefícios da carne suína”, conclama. Neste sentido, as inúmeras ações da ABCS têm envolvido desde o suinocultor até a indústria e o varejo. Uma delas inicia no final deste mês, no dia 29 de setembro e segue até 14 de outubro. Trata-se da 3ª Semana Nacional da Carne Suína, realizada em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, com o objetivo de promover a carne suína nas lojas da rede e, consequentemente, com reflexo em todo o comércio. “A suinocultura brasileira tem muito espaço para crescer internamente, através do aumento do consumo, e nós precisamos investir esforços nisso”, argumenta.

Estratégias

Através da palestra de Gustavo Gattás, o evento também discutiu a viabilidade econômica no sistema suinícola e demonstrou algumas ferramentas práticas de manejo técnico, que proporcionam maior produtividade ao suinocultor. “Precisamos divulgar a importância da gestão estratégica também na suinocultura, a fim de elevar o grau de gestão deste setor e torná-lo uma empresa como qualquer outra e aprimorar a situação financeira da suinocultura”, destaca o consultor.
Gattás enfatizou o uso da seleção genética como ferramenta para otimizar o lucro, a importância do manejo para o desmame de leitões e estratégias práticas para aumentar a produtividade. “As práticas logicamente são ferramentas para melhorar o lucro, porém já estão consolidadas no produtor. Agora ele precisa entender a influencia dessas ferramentas práticas de manejo na lucratividade e na gestão estratégica da produção”, finaliza.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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