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Suinocultores gaúchos ganham Frente Parlamentar de Apoio à Suinocultura

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O Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa gaúcha recebeu, na manhã de quarta (29), criadores de suínos e seus representantes para o ato de lançamento da Frente Parlamentar de Apoio à Suinocultura Gaúcha. A iniciativa é do líder da bancada do PTB, deputado Aloísio Classmann, e busca o fortalecimento dos produtores de suínos e da indústria.
            O ato foi marcado pela comemoração da publicação do Decreto nº 50.357/13, do governador Tarso Genro, que modifica temporariamente a tributação sobre a comercialização de suínos vivos, reduzindo a base de cálculo nas saídas interestaduais. Pela medida, o valor da alíquota efetiva cai de 12% para 2%, nos próximos 30 dias. A medida atende às reivindicações dos suinocultores gaúchos. “O governador atendeu a uma solicitação que muito ajudará o setor já no início desta caminhada, ao lado dos deputados desta Casa e de todos os segmentos", afirmou Classmann.
            Em seu discurso, lembrou que a cultura de suínos está presente em sua história familiar, desde o avô, e falou sobre o orgulho em estar à frente desta iniciativa. "Sou um homem extremamente ligado à suinocultura e temos que lutar por políticas públicas para aqueles que sofrem com impostos e o alto preço da soja e do milho, para conseguir somente R$ 2,30 pelo quilo do suíno vivo", destacou Classmann, autor da lei que incluiu a carne suína na merenda das escolas estaduais.
            Para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura, deputado federal Vilson Covatti (PP), esta mobilização gaúcha é fundamental para a luta pelo setor no País. "A Frente Parlamentar é para agir em conjunto pela cadeia produtiva, por isso temos de comemorar sua instalação, a segunda do país”, disse. A primeira instalada foi em Minas Gerais e Paraná e Santa Catarina serão as próximas.
            Segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Pedro Westphalen (PP), está sendo levantada uma bandeira fundamental para a economia estadual, que é o setor primário. "Contem com a estrutura da presidência e com esse Parlamento para construirmos com o governo as condições de que a carne suína gaúcha seja referência internacional", salientou.
            Para o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Luis Folador, o ato de lançamento é um marco importante para a suinocultura gaúcha. "Através da Frente Parlamentar os suinocultores terão todos os canais com o Parlamento definidos, para que possamos buscar o apoio necessário e, assim, trabalhar as demandas do setor", disse Folador. Ele destacou ainda que a suinocultura conta com forte apoio político dentro do Congresso, Senado e, agora, na Assembleia Legislativa gaúcha.  
            Prestigiaram a solenidade o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes; o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (SIPS), José Goulart; deputados federais e estaduais; o prefeito de Três de Maio, Olívio Casali (PP); o prefeito e vice-prefeito de Nova Candelária, Carlos Dick (PT) e Jorge Steffler (PDT), respectivamente; o prefeito de Severiano de Almeida, Ademar Basso; e vereadores da região Noroeste do Estado. Da Diretoria da Acsurs também estiveram presentes os  vice-presidentes da Acsurs Mauro Gobbi, Jandir Pilotto e Laurindo Vier; o conselheiro fiscal Odolir Zanatta e o conselheiro técnico Flauri Migliavacca. 
            
Objetivos da Frente Parlamentar
• Trabalhar ao lado dos suinocultores integrados e os independentes, para buscar alternativas diante da grave crise vivenciada;
• Reinserir a cadeia suína no mercado, para aumentar a comercialização desta carne nobre e nutritiva, por meio de políticas públicas para o setor;
• Instaurar a Semana Estadual da Suinocultura, que neste ano será de 24 a 30 de julho, para incentivar o consumo do produto na mesa dos gaúchos. 

Fonte: Ass. de Impr. do dep. Aloísio Classmann, c/ informações da ACSURS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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