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Suinocultor bate recorde histórico de produtividade e valor na Copacol

Vanilto Ferreira alcançou 706 pontos de IEP e R$ 62,20 por animal, resultado de 15 anos de dedicação, manejo eficiente e trabalho em equipe.

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Fotos: Divulgação

Com dedicação, planejamento e foco em excelência, o suinocultor Vanilto Ferreira, da comunidade Nossa Senhora da Penha, Corbélia, conquistou o melhor resultado entre todos os integrados à atividade na Copacol, tornando-se referência no setor. No último lote de suínos entregue à Central Frimesa, ele obteve Índice de Eficiência Produtiva (IEP) de 706 pontos, o maior já alcançado por um produtor na história da suinocultura da Cooperativa. Outro recorde é o valor pago por animal, R$ 62,20. O desempenho alcançado é reflexo de um trabalho consistente, baseado em boas práticas de manejo, atenção rigorosa à sanidade e uso eficiente dos recursos produtivos.

Com 15 anos de atuação na atividade, o suinocultor se emociona ao falar do recorde. “Esse é um resultado que eu buscava há muito, e agora conseguimos chegar, isso é emocionante, é fruto de muito trabalho, da nossa dedicação aqui na granja e também da eficiente técnica, Ágatha, que nos direciona nos manejos, e dos colaboradores Orli e Sara que se dedicam no dia a dia com os suínos. Também conto com o apoio da minha esposa, Tânia, que me auxilia na administração das granjas. É um conjunto de ações que começa lá nas matrizes, genética, enfim, de todos que participam direta e indiretamente da atividade na Copacol e na Frimesa”, conta emocionado o produtor que acredita que sempre é possível produzir mais.

Eficiência técnica

Ao longo do ciclo do lote, o produtor demonstrou alto nível de controle nos indicadores zootécnicos, com ganhos expressivos em produtividade, qualidade e eficiência. O cuidado diário com os animais e a busca constante por inovação foram determinantes para alcançar resultados superiores. “Com esse resultado a gente colhe o fruto de um trabalho que começa nas Unidades de Produção de Leitões (UPLs), passa pelo produtor, pela assistência técnica, por nossas fábricas de rações, pela indústria e chega até o consumidor. Mas para que isso aconteça temos que estar bem alinhados, e foi o que aconteceu com esse lote do Vanilto”, destaca a médica veterinária Ágatha Prestes.

Exemplo inspirador

Esse destaque evidencia que a combinação de conhecimento técnico, comprometimento e gestão responsável gera impactos positivos tanto no bem-estar animal, quanto na rentabilidade. O melhor resultado geral não representa apenas uma conquista individual, mas também um exemplo inspirador para todo o setor da suinocultura. “Esse recorde é resultado de um trabalho bem alinhado entre todas as pessoas e áreas envolvidas na atividade. Essa evolução é acompanhada em muitas propriedades integradas. Vermos esse recorde tanto de valor pago quanto de IEP gera um sentimento positivo, de dever cumprido, onde o cooperado conta com a segurança da Cooperativa e a recompensa por todo o empenho”, destaca o gerente da Integração Suínos e Leite, Leonardo Dornelles.

Valorização

Além do histórico resultado no último lote de suínos, que coloca o cooperado Vanilto em posição de destaque na atividade, o ano de 2025 fecha na suinocultura da Cooperativa com expressivos resultados. Entre sobras e complementações, os cooperados receberam o valor de R$ 59 por suíno, um resultado que reforça o bom desempenho da atividade durante o ano. Feliz e motivado com o dinheiro das sobras, o suinocultor reforça a importância de trabalhar com a Cooperativa. “A Copacol é diferenciada, ela sempre tem uma reserva para nós, trabalha com os pés no chão, e isso nos dá confiança. Sempre temos um fim de ano com o dinheiro das sobras. Vou guardar um pouco desse dinheiro, fazer uma reserva e outra parte vou investir aqui na granja”, comemora o recordista.

Fonte: Assessoria Copacol

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Vacinação combinada avança no controle dos principais desafios respiratórios da suinocultura

Estratégia que une proteção contra Mycoplasma hyopneumoniae e PCV2 em dose única reduz lesões pulmonares, melhora o desempenho dos lotes e aumenta a previsibilidade produtiva nas granjas.

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Foto: Shutterstock

A suinocultura convive há décadas com dois dos agentes mais desafiadores à saúde respiratória: Mycoplasma hyopneumoniae (M. hyo), causador da pneumonia enzoótica, e o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), responsável por importantes perdas produtivas. A ação desses patógenos potencializa quadros respiratórios e compromete a eficiência zootécnica, tornando o controle integrado essencial.

O M. hyo é o principal agente bacteriano do Complexo de Doenças Respiratórias dos Suínos (CDRS) no Brasil. Sua infecção destrói o epitélio ciliado das vias aéreas, reduz a depuração pulmonar e favorece inflamações e infecções secundárias. “Quando o sistema respiratório é afetado, o desempenho cai rapidamente. Sem controle adequado, há piora na conversão alimentar, no ganho de peso e na uniformidade dos lotes”, explica o médico-veterinário e gerente de Marketing e Produtos da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, Felipe Betiolo.

Médico-veterinário e gerente de Marketing e Produtos da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, Felipe Betiolo: “Controlar dois agentes com uma única aplicação representa um salto em eficiência. É menos estresse para o animal, mais praticidade para o produtor e uma proteção mais completa” – Foto: Divulgação

Já o PCV2 é amplamente disseminado, com o genótipo PCV2d atualmente predominante no campo e mais resistente ao sistema imune. “O vírus evolui, e as vacinas precisam acompanhar essa evolução. Só assim garantimos proteção contínua e eficaz”, ressalta Betiolo.

Estudos recentes confirmam que a coinfecção entre M. hyo e PCV2 intensifica lesões pulmonares e aumenta a viremia. Nesse contexto, a vacinação combinada surge como uma solução estratégica, capaz de induzir imunidade simultânea contra ambos os agentes em dose única.

Trabalhos de campo, como os de Trampe etal, demonstraram que vacinas contendo antígeno PCV2d e M. hyo promovem soroconversão precoce, reduzem quase totalmente a viremia e diminuem significativamente a incidência de tosse e as lesões pulmonares. Já Krejci etal comprovou que a imunidade se estabelece entre duas e três semanas e se mantém eficaz por até 23 semanas, com proteção cruzada frente aos genótipos a, b e d.

Em granjas comerciais, os resultados são consistentes: redução de até 40% nas lesões pulmonares, menor carga viral e melhora no ganho médio diário. Esses avanços se traduzem em maior previsibilidade produtiva, menor uso de antimicrobianos e ganhos econômicos diretos. “Controlar dois agentes com uma única aplicação representa um salto em eficiência. É menos estresse para o animal, mais praticidade para o produtor e uma proteção mais completa”, salienta Betiolo.

A vacinação combinada consolida uma nova lógica sanitária na suinocultura: unir ciência, tecnologia e manejo racional para promover sistemas produtivos mais saudáveis, sustentáveis e rentáveis.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Paraná lidera crescimento da produção de carne suína no terceiro trimestre de 2025

Estado alcançou volume recorde de 321,9 mil toneladas entre julho e setembro com avanço nos abates aumento das exportações e maior disponibilidade interna desde 1997.

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Foto: Shutterstock

No terceiro trimestre de 2025, o Paraná registrou o maior crescimento absoluto da produção de carne suína entre os estados brasileiros na comparação com o mesmo período de 2024. As informações constam na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e são analisadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral).

Entre julho e setembro de 2025, a produção paranaense alcançou o volume recorde de 321,94 mil toneladas, um aumento de 21,72 mil toneladas, equivalente a 7,2% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior. No ranking nacional de crescimento absoluto, Minas Gerais aparece na segunda posição, com acréscimo de 20,13 mil toneladas (+12,9%), seguido pelo Rio Grande do Sul (+17,53 mil toneladas; +6,9%) e pelo Mato Grosso do Sul (+15,47 mil toneladas; +22,4%).

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária, o avanço da produção no Paraná foi sustentado por um número recorde de abates no período. Ao todo, foram abatidos 3,34 milhões de suínos, o maior volume já registrado para um trimestre no Estado. Em comparação com o mesmo período de 2024, isso representa um aumento de 177,7 mil cabeças, alta de 5,6%. Nesse indicador, Minas Gerais liderou o crescimento absoluto, com mais 202,49 mil suínos abatidos (+11,8%), seguido pelo Paraná e pelo Mato Grosso do Sul, que registrou incremento de 152,07 mil cabeças (+20,4%).

No comércio exterior, o desempenho também foi expressivo. Conforme dados do Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), analisados pelo Deral, entre julho e setembro de 2025 o Paraná destinou 19,4% de sua produção de carne suína ao mercado internacional, totalizando 62,31 mil toneladas — o maior volume exportado pelo estado em um único trimestre. Na comparação com o mesmo intervalo de 2024, as exportações cresceram 9,24 mil toneladas, avanço de 17,4%.

Com esse resultado, o Paraná ocupou a segunda colocação entre os estados que mais ampliaram as exportações de carne suína em termos absolutos no período, atrás apenas do Rio Grande do Sul, que registrou aumento de 16,79 mil toneladas (+21,3%).

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, apesar da forte expansão das vendas externas, o crescimento da produção foi ainda mais intenso, o que levou o Estado a alcançar a maior disponibilidade interna de carne suína já registrada em um trimestre desde o início da série histórica, em 1997. O cenário reforça o papel do Paraná como um dos principais fornecedores de carne suína para o mercado interno brasileiro, ao mesmo tempo em que mantém presença relevante no comércio internacional.

Fonte: AEN-PR
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Suinocultura de Santa Catarina lidera exportações e responde por 25% do PIB estadual em 2025

Estado manteve a liderança nacional na produção e nas vendas externas de carne suína, com crescimento da receita, ampliação do consumo interno e projeções positivas para 2026, apesar dos desafios de custos e infraestrutura.

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Foto: Ari Dias/AEN

A suinocultura industrial de Santa Catarina manteve, em 2025, a posição de maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, com decisiva contribuição ao desenvolvimento econômico do Estado. Consolidou-se como segmento essencial do agronegócio catarinense, representando  cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Ao fazer a avaliação do ano, o presidente do Sindicado das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior, destacou o desempenho da cadeia produtiva barriga-verde. A liderança catarinense está expressa no fato de representar 51,2% de todo o volume exportado pelo Brasil e 51,9% da receita de exportações, tendo como principais mercados Japão, Filipinas, China, México e Chile. Para obter esses resultados, ampliou o volume da produção em 5,9% em relação a 2024. Dessa forma, a receita foi a melhor da série histórica: teve alta de 12,5%. Os custos de produção, porém, também cresceram (6,1%).

Presidente do Sindicado das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior: “Nosso maior mérito é garantir o pleno abastecimento do mercado interno e exportar o excedente” – Foto: Divulgação

A dimensão da cadeia de suínos de Santa Catarina ganha expressão frente ao cenário nacional. A produção brasileira está estimada em até 5,550 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 4,6% em relação ao volume registrado em 2024, que foi de 5,305 milhões de toneladas. Para 2026, espera-se nova elevação, com produção estimada em até 5,700 milhões de toneladas, incremento de 2,7% sobre o ano anterior.

Citando dados da ABPA, Ribas mostra que o Brasil acompanha a trajetória catarinense e projeta até 1,490 milhão de toneladas exportadas em 2025, volume 10% superior ao total de 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, o número pode chegar a 1,550 milhão de toneladas, com nova alta de 4%.

“Nosso maior mérito é garantir o pleno abastecimento do mercado interno e exportar o excedente”, assinalou o presidente do Sindicarne. A disponibilidade interna da proteína deverá crescer até 2,7% neste ano, com cerca de 4,060 milhões de toneladas projetadas para 2025. Para 2026, a expectativa de crescimento é de 2,2%, com 4,150 milhões de toneladas. O consumo per capita deve subir 2,3% em 2025 para 19 quilos. Em 2026, o consumo per capita crescerá mais 2,5%, passando a 19,5 kg/habitante/ano.

Desafios

As previsões para 2026 são moderadamente otimistas porque, na prospecção do Sindicarne, o próximo ano deverá transcorrer em meio a um cenário de custos adequados e demanda sustentada pelos produtos, tanto no mercado interno quanto internacional.

Apesar disso, o setor continuará enfrentando um ambiente de negócios hostil em razão do “custo Brasil”  na forma da elevada carga tributária, das deficiências logísticas, da burocracia e do excesso de normas que regulam a extensa cadeia produtiva da suinocultura industrial brasileira em todas as etapas do processo – produção a campo,  industrialização e comercialização.

“Um dos pontos de atenção para 2026 é a preservação do status sanitário porque estão surgindo muitos casos de peste suína africana (PSA) na Europa e isso pode representar a abertura de novos mercados para o Brasil”, observou o dirigente.

José Ribas lembrou que o Sindicarne, historicamente, reivindica a recuperação das rodovias federais com duplicação ou construção de terceiras faixas, a ampliação dos portos marítimos, a conclusão dos projetos de ferrovias para a construção e pelo menos duas vias férreas essenciais.

A situação mais crítica localiza-se no oeste catarinense, principal região produtora, que necessita da duplicação da BR-282, da recuperação da BR-163 e de toda a malha rodoviária estadual (destaque para a crítica situação da SC-283), da construção de novos sistemas de suprimento de água, de novas subestações de energia elétrica e novas redes de distribuição. Além disso, precisa de gasoduto para gás de uso industrial, da qualificação dos aeroportos, do novo centro de pesquisa da Embrapa (para área de pastagens) e das ferrovias Norte-Sul (Chapecó-Cascavel, braço da Ferroeste) e Leste-Oeste (São Miguel do Oeste-Itajaí).

Fonte: Assessoria Sindicarne
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