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Suínos / Peixes

Suíno: Mercado retoma bom cenário exportador em junho

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Se internamente o mercado de suínos não apresentou grandes alterações ao longo de junho, no cenário internacional a confirmação da reabertura das vendas à Ucrânia e a conquista do Japão por Santa Catarina podem ser muito comemoradas pelo setor, pois podem estabelecer um novo panorama para este segundo semestre.
     A analista de SAFRAS & Mercado, Andreia Mariani, ressalta que a primeira metade de junho foi marcada pela alta de preços em algumas regiões, com um quadro de cotações mais estabilizado a partir da segunda metade do mês. "A virada de mês pode trazer alterações nas cotações, sendo aguardada pelo mercado, especialmente pelo fato do setor ingressar em um período que usualmente se mostra mais favorável ao consumo", disse.
     Segundo Mariani, julho deve apresentar avanços nas vendas ao mercado externo, já que no ultimo dia 21 a Ucrânia habilitou seis plantas frigoríficas brasileiras a retomarem as vendas ao país. "A expectativa é de que em julho mais seis plantas sejam liberadas. Com a retomada das vendas, mesmo que parcial, o setor tende a contar com um clima mais favorável de agora em diante", disse. "No caso do Japão, embora o volume a ser comprado ainda seja incerto, o anúncio da liberação das vendas à Santa Catarina também tende a trazer melhorias também", afirma.
     Outro ponto que será favorável à suinocultura no próximo mês, segundo Mariani, está no menor impacto dos custos de produção. "Com a entrada do milho safrinha ocorrendo nos próximos dias, o setor tende a sentir menor impacto dos custos, o que garantirá as margens de rentabilidade da atividade", ressalta.
     Em termos de mercado, a análise de preços de SAFRAS & Mercado indicou que a arroba suína foi cotada em São Paulo, nesta quinta-feira (27), a R$ 54,50, sem alterações ante o início do mês. No Rio Grande do Sul, o preço seguiu em R$ 2,30 na integração, mas subiu de R$ 2,45 para R$ 2,60 no interior ao longo de junho. Em Santa Catarina o quilo vivo se manteve em R$ 2,30 na integração, embora tenha subido cinco centavos no interior desde o início do mês, ficando em R$ 2,55. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 2,70 no mercado independente, contra R$ 2,50 no início de junho. Na região Oeste, o quilo passou de R$ 2,40 para R$ 2,55.
     Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo passou de R$ 2,20 para R$ 2,30 na integração. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 2,90. No interior de Minas Gerais o quilo permaneceu em R$ 3,00 ao longo de todo o mês. Em Mato Grosso o quilo vivo seguiu em R$ 2,15 na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve aumento de 3,04% ao longo de junho, passando de R$ 2,52 para R$ 2,59.
(AB)

Fonte: Safras & Mercado

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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