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Suinfest 2014: Palestras de alto nível, geração de negócios e grande presença de público garantem o sucesso do evento

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A 8ª edição da Suinfest – Feira Mineira de Suinocultura, realizada pela Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap), em parceria com a Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte), teve grande participação de publico nos dois dias de evento.
O evento que teve a participação de milhares de pessoas, contou a participação de 60 empresas expositoras e realização de palestras técnicas, motivacionais, além da  Rodada de Negócios.

Primeiro dia

No primeiro dia de evento, na quarta-feira (30/07), os participantes tiveram a oportunidade de assistir a palestra técnica de abertura, que aconteceu na parte da tarde, com  o sanitarista Daniel Linhares, da Genetiporc Agroceres Pic, que falou sobre a Diarreia Epidêmica Suína (PED). Após a palestra, houve um debate sobre o tema com as participações de Glauber Machado (médico veterinário e consultor da Integrall Soluções em Produção Animal), Professor Ronaldo Reis, Andrea Panzardi (supervisora técnica de aves e suínos) e Cíntia Paiva (supervisora de produção). Todos deram suas explanações sobre o tema e responderam perguntas.
Terminado o debate, aconteceu a Rodada de Negócios. A iniciativa foi um momento para o fornecedor fechar parcerias mais longas com o suinocultor e este, consequentemente, usar de um volume maior de empresas para conseguir preços mais competitivos. 

Segundo dia

Na quinta-feira (31/07), segundo dia de vento, aconteceu o Seminário “Suinocultura: Administrando Razão e Emoção”.  
Diversos representantes de associações de suinocultores do país prestigiaram o evento. Entre eles o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, e o presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Dr. Antônio Ferraz, ambos fizeram seus pronunciamentos e aproveitaram para parabenizar a organização da Suinfest.
Além destes ainda estiveram presente, prestigiando o evento, o Dr. Altair Olímpio, presidente da Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Astap), e José Puppin, presidente da Associação dos Suinocultores do Espírito Santo (Ases).
A primeira palestra, do segundo dia de evento, foi com o engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Administração Marcos Fava Neves. Com vários dados e estatísticas, o palestrante mostrou a importância do agronegócio brasileiro, os grandes desafios e as mudanças estruturais pelas quais o setor vai passar em um futuro próximo, com dicas fundamentais para a classe suinícola.
Na sequência, Nuno Cobra foi o protagonista. Durante uma hora e meia, o professor conseguiu prender a atenção do público com sua experiência, adquirida também através de muito estudo. Conhecido internacionalmente por ter treinado mentalmente desportistas da Fórmula 1 e do tênis, seu grande destaque foi com o brasileiro Ayrton Senna. Ele deu um show ao falar sobre a utilização do corpo como caminho para o desenvolvimento mental, emocional e espiritual. Como síntese da palestra, Nuno Cobra falou sobre a necessidade do equilíbrio entre corpo e mente. Ele foi aplaudido de pé no fim da palestra.
O Seminário teve também uma apresentação do Centro Regional de Iniciação de Atletismo (CRIA), de Oratórios. O projeto esportivo, que envolve cerca de 100 crianças de baixa renda, recebeu o apoio da Suinfest na aquisição de uniformes para os atletas e equipamentos de atletismo. A ajuda foi feita com parte da verba arrecadada na venda dos estandes.
“Foi um momento muito importante para fazer negócios e também para estreitar contatos dentro da área suinícola. Além disso, tivemos grandes palestras para o nosso público e reforçamos ainda mais a parte comercial com a Rodada de Negócios. Com muito trabalho, conseguimos superar as expectativas. Toda a nossa equipe está de parabéns. Agora vamos fechar as pesquisas para saber exatamente o grau de satisfação dos expositores e o que podemos melhorar para a Suinfes 2016”, afirmou a presidente da Assuvap, Patrícia Morari.

Fonte: Ass. Imprensa da Assuvap/Consuipont- O Presente Rural

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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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