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Sucesso de público marca retomada do Avisulat, que passa a ser bienal

Durante os três dias do evento cerca de 2,4 mil pessoas de diferentes regiões do Brasil e de países como Chile e Uruguai prestigiaram a 6ª edição do evento, realizada em Porto Alegre, RS. Centrado em um cronograma diversificado, dinâmico e compacto, o conceito desta edição foi inovador e alinhado com as tendências de mercado, privilegiando fóruns setoriais que incluíram planejamento a curto, médio e longo prazos.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

O Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) está de volta ao calendário de eventos do Rio Grande do Sul. Após seis anos de paralisação, suas atividades foram retomadas em 2022 com uma intensa programação nas dependências da Federação e Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, RS.

Profissionais, pesquisadores, cientistas, professores e produtores das áreas avícola, suinícola e de laticínios participaram entre os dias 28 e 30 de novembro de palestras magnas, painéis temáticos, seminários e workshops, totalizando mais de 50 eventos simultâneos, que geraram mais de 30 horas de conteúdo técnico.

Promovido em parceria pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) e pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), durante os três dias do evento cerca de 2,4 mil pessoas de diferentes regiões do Brasil e de países como Chile e Uruguai prestigiaram a 6ª edição do Avisulat, que mesmo sendo realizado em formato menor do que as edições anteriores alcançou os objetivos propostos pela organização e foi considerado um sucesso absoluto. “Retomamos o Avisulat de uma forma mais compacta, porém com a mesma qualidade na programação das edições realizadas até 2016, trazendo temáticas que vão de encontro aos interesses e tendências atuais dos setores de aves, suínos e de laticínios, obtendo grande aceitação do público, o que demonstra a assertividade dos temas debatidos nas sessões temáticas de cada setor e comprova o sucesso alcançado pelo evento”, evidencia o presidente executivo da Asgav e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos.

Presidente executivo da Asgav e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos: “Esta retomada nos mostrou o potencial que estes setores têm para trazer ao debate temas de suma importância para as cadeias produtivas”

Centrado em um cronograma diversificado, dinâmico e compacto, o conceito desta edição foi inovador e alinhado com as tendências de mercado, privilegiando fóruns setoriais que incluíram planejamento a curto, médio e longo prazos. “A programação foi formada por temas que são gargalos na evolução das cadeias e também com projeções que sinalizam soluções e novos rumos para o desenvolvimento socioeconômico de cada segmento. Questões como defesa sanitária, entraves logísticos, mercado de carbono, saúde e bem-estar animal, tributação, certificações, meio ambiente, sanidade, agronegócio, sustentabilidade e pesquisas nortearam as discussões do evento”, mencionou Santos.

Novidades

Entre as novidades desta edição esteve a central de startups, que apresentou ferramentas e novas tecnologias para a cadeia produtiva, o seminário da área comercial das indústrias avícolas e a capacitação de médicos-veterinários do serviço veterinário oficial do Estado gaúcho. O evento também contou com um espaço destinado para feira com expositores dos setores de tecnologia, suprimentos e nutrição.

Fortalecimento das cadeias produtivas

O coordenador do Avisulat reforça que o objetivo desta edição foi fortalecer a avicultura, a suinocultura e o setor de laticínios do Estado gaúcho. “Esta retomada nos mostrou o potencial que estes setores têm para trazer ao debate temas de suma importância para as cadeias produtivas. A qualidade dos seminários apresentados aqui só comprova que temos entidades e produtores extremamente capacitados no Rio Grande do Sul”, salientou Santos, agradecendo as 19 empresas expositoras: “Quero enaltecer e valorizar os expositores que confiaram a sua marca ao evento, nosso muito obrigado por tornar realidade a 6ª edição do Avisulat. Que possamos estar juntos novamente em 2024”.

Próxima edição

Feira reuniu algumas empresas do setor – Foto: Dudu Leal

Santos adianta que o Avisulat terá uma nova edição apenas em 2024, passando a partir de agora a ser realizado a cada dois anos. “Vamos trabalhar esse evento de forma estratégica a cada dois anos, intercalando nosso calendário com outros congressos multissetoriais promovidos no país, mas sempre focando na parte sanitária da avicultura, da suinocultura e do setor de laticínios, em recursos humanos, na parte jurídica e tributária, na qualidade industrial, prospecção de mercado, etc., a fim de que cada vez mais possamos promover a proximidade e a integração destes setores” declarou Santos.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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