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VOZ DO COOP

Notícias Em 2018

Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural permitiu segurar R$ 12,6 bilhões

As principais culturas amparadas foram soja, milho, maçã, trigo e uva

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Arquivo/OP Rural

O balanço da execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) executado em 2018, disponível no portal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, revela pagamento de mais de R$ 1 bilhão, em indenizações, até agora, por perdas somente na soja. Mas houve frustração de safra também em arroz, milho e café, dentre outras atividades.”

O valor da subvenção de R$ 370,9 milhões do governo federal permitiu segurar R$ 12,6 bilhões, a 42 mil produtores e 4,7 milhões de hectares.

O diretor de Gestão de Risco da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Pedro Loyola, avalia que “o apoio dado pelo programa na contratação de 63,5 mil apólices possibilitou a manutenção de renda a produtores que tiveram frustração de safra por problemas climáticos”.

Um dos indicadores utilizados para medir a eficiência do programa é definido pelo quociente entre a importância segurada e subvenção federal. Em 2018, cada real investido em subvenção resultou, em média, em importância segurada de R$ 33,82. As culturas que receberam maior aporte de recursos da subvenção foram a soja, com 42,5% (R$ 157 milhões), milho 2ª safra (22,3% ou R$ 82,62 milhões), maçã (9%; R$ 33,39 milhões), trigo (7,5%; R$ 27,85 milhões) e uva (6,9%; R$ 25,54 milhões).

No Relatório do PSR 2018, divulgado pela Secretaria de Política Agrícola nesta quarta-feira (27), há informações detalhadas por estado, município e atividade segurada.

Há informações sobre o PSR disponíveis no Atlas do Seguro Rural, ferramenta online para a realização de consultas personalizadas pelo próprio usuário. No Atlas é possível consultar as informações do programa desde o ano de 2006, utilizando diferentes parâmetros (ano, estado, município, atividade, seguradora, entre outros).

Diferentemente do Relatório Estatístico, que apresenta o resultado final consolidado de cada ano civil, o Atlas apresenta dados que são atualizados diariamente, considerando assim eventuais cancelamentos e endossos realizados pelas seguradoras nas apólices de seguro rural subvencionadas. Os pagamentos de seguros contratados na atual safra continuam sendo realizados ao longo do semestre em curso.

Fonte: MAPA

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias

Preços da carne bovina no atacado atingem máximas do ano

Atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu.

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Foto: Arquivo/OPR

As valorizações de todos os cortes com osso levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no mercado atacadista de carne da Grande São Paulo estiveram por volta de 4% ao longo dos últimos sete dias.

Diante disso, a carcaça casada do boi gordo (junção do traseiro, do dianteiro e da ponta de agulha) vem sendo negociada nesta semana no maior patamar nominal deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu – de fato, alguns indicadores macroeconômicos (desemprego e massa de rendimentos) dão sustentação a esse comportamento.

Fonte: Assessoria Cepea
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