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StoneX eleva previsão de safra de soja do Brasil e reduz estimativa para milho

Aumento na projeção ocorre apesar de problemas decorrentes da irregularidade climática em alguns Estados

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Divulgação/MAPA

A safra de soja do Brasil 2020/21 foi estimada em recorde de 133,9 milhões de toneladas, cerca de 400 mil toneladas acima da projeção do mês anterior, com uma reavaliação da área plantada no maior produtor e exportador global da oleaginosa, de acordo com previsão da consultoria StoneX divulgada na terça-feira (1°).

“Essa produção maior foi motivada pelo crescimento da área plantada, de 180 mil hectares, frente a novembro, com o total nacional alcançando 38,3 milhões de hectares”, explicou a StoneX em relatório.

O aumento na projeção ocorre apesar de problemas decorrentes da irregularidade climática em alguns Estados, que levaram a consultoria a reduzir a produtividade média para 3,49 toneladas por hectare.

A StoneX citou revisão nas perspectivas para o Mato Grosso, com o rendimento esperado caindo de 3,48 para 3,45 toneladas por hectare.

“De qualquer forma, o mês de dezembro vai ser determinante para o resultado final. Caso o padrão de chuvas se mostre mais regular e em bons volumes, a perspectiva de uma safra recorde deve se consolidar”, afirmou.

Novamente, a StoneX revisou para a cima a safra velha (2019/20) para 124,53 milhões de toneladas.

Contudo espera-se que os estoques finais fiquem ainda mais baixos, em 310 mil toneladas, resultado do ajuste para cima nas exportações para 83 milhões de toneladas em 2020.

A StoneX ainda previu a produção milho do Brasil em recorde de 109,34 milhões de toneladas em 2020/21, versus 111,1 milhões de toneladas na previsão do mês anterior, com uma projeção menor para a primeira safra, vista agora em 25,3 milhões de toneladas, devido ao tempo seco no Rio Grande do Sul.

Mesmo com o atraso no plantio da soja gerando dúvidas sobre a capacidade de realizar a semeadura da safra de inverno 2020/21 dentro da janela ideal, espera-se uma área de milho 8,5% maior do que a observada neste ano, segundo revisão da StoneX.

“As perspectivas de uma forte demanda, tanto interna como externa pelo grão, e os elevados preços da commodity continuam sustentando as expectativas para um forte crescimento na área, apesar das preocupações com potenciais questões climáticas”, afirmou.

O grupo aumentou levemente sua estimativa de produção de inverno, em 41 mil toneladas, para 82,4 milhões de toneladas do cereal, reflexo da elevação marginal nas áreas plantadas em Tocantins e no Pará.

Fonte: Reuters

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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