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Sorvete de tilápia produzido por doutoranda da Unioeste é destaque no Governo 5.0

Doutoranda da Universidade Estadual do Oeste do Paraná apresentou o projeto desenvolvido por ela. O produto é rico em proteína sem ter o gosto marcante de peixe o que o torna um aliado de pacientes que enfrentam o câncer.

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Foto: Albari Rosa/AEN

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) levou para o evento “Governo 5.0 – Desenvolve Paraná – Sustentabilidade a serviço da população”, que acontece em Foz do Iguaçu (PR), o inovador projeto sorvete de tilápia. No encontro, que reúne secretários estaduais e dirigentes de autarquias, prefeitos dos 399 municípios paranaenses, universidades e entidades, a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da Unioeste, Ana Maria da Silva, apresentou o premiado trabalho desenvolvido por ela.

doutoranda do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da Unioeste, Ana Maria da Silva – Fotos: Divulgação/Seti

Além de ser uma sobremesa refrescante para todas as pessoas nos dias quentes, o sorvete em geral é um aliado de pacientes que enfrentam o câncer, por minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, como úlceras e feridas na boca, alterações no paladar, enjoos e vômitos.

O sorvete de tilápia é um produto rico em proteína, sem ter o gosto marcante de peixe. A doutoranda desenvolveu o sorvete como forma de ajudar a filha, que enfrentava um câncer. Usando biotecnologia, Ana Maria conseguiu transformar a carne da tilápia em uma pasta líquida, para inseri-la no sorvete e deixá-lo mais proteico.

Pesquisadores das universidades estaduais estão entre os mais influentes do mundo
O projeto faz parte das ações e programas disponibilizados no estande da Superintendência Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). “Com o apoio da Unioeste, trouxemos ao evento o sorvete de tilápia para mostrar como exemplo do que temos feito com ciência no Paraná. Uma ciência de ponta e pesquisa de ponta em todas as universidades estadual”, disse o superintendente da Seti, Aldo Bona.

“Este é um projeto que parte de uma necessidade real de alimentação para as pessoas, principalmente as que estão em tratamento de câncer, já que adiciona a proteína do peixe ao sorvete, com grande contribuição aos pacientes. Mostramos esse projeto para compartilhar com os prefeitos e lideranças um pouco da ciência feita no nosso Estado”, destacou Bona.

Engenheira de pesca e mestre em biologia marinha, Ana Maria da Silva afirmou estar feliz com a oportunidade de mostrar o projeto. “Espero que logo possamos ver o produto no mercado, para que as pessoas que passam por tratamento contra o câncer possam receber esse abraço, esse conforto de degustar o sorvete após passar por quimioterapia”, afirmou.

Ela ressaltou a importância de um aporte de investimentos para a instalação de um laboratório de prototipagem, a fim de finalizar o produto e fazê-lo chegar ao mercado. “Vislumbramos, também a implantação de testes clínicos com pacientes com câncer”, disse.

A novidade surpreendeu o prefeito de Arapuã, Deodato Matias. “Nunca tinha experimentado sorvete de tilápia. Achei muito saboroso e me disseram que é muito nutritivo. Sem dúvida uma grande inovação”, disse.

“Vejo com boa perspectiva de futuro, basta os gestores públicos entenderem a necessidade de levar esse alimento para as escolas, inserir no cardápio das refeições para os estudantes. Essa medida seria um avanço grande para as crianças e para expandir o projeto”, completou o vereador Cabo Cassol, de Foz do Iguaçu. “Também é preciso ressaltar a importância na produção de peixes. Aqui em Foz estamos às margens de um dos maiores lagos do mundo e a produção pode ser explorada em cadeia industrial. Basta acreditar no projeto que, tenho certeza, dará certo”.

O doutorado na Unioeste está no contexto da expansão do mercado de tilápias no Paraná. A produção de peixes de cultivo cresceu 9,3% no Estado em 2021, o que o consolidou como líder nacional no segmento. O projeto tem se destacado em prêmios internacionais. Em outubro deste ano, Ana Maria representou a Unioeste no Seafood Show Latin America (primeira edição), principal encontro da cadeia produtiva do pescado na América Latina, em São Paulo. O sorvete com proteínas hidrolizadas de tilápia conquistou o terceiro lugar na Maratona de Inovação do Pescado no AgriFutura.

Trajetória

Ana Maria começou sua pesquisa ainda na graduação, em 2008, quando se viu envolvida no programa de inserção do pescado na alimentação escolar no município de Marechal Cândido Rondon, transformando a tilápia do pequeno produtor em CMS (carne mecanicamente separada) para, a partir disto, elaborar produtos saudáveis para as crianças das escolas municipais.

A acadêmica fez o seu mestrado no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha do Brasil, trabalhando com o desenvolvimento de produtos à base de pescados marinhos com a comunidade de pescadores artesanais do município de Arraial do Cabo (RJ).

Fonte: AEN

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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CBNA – Cong. Tec.

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