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Suínos / Peixes

Soluções do passado não garantem o sucesso futuro

O mais importante não é ter a resposta para tudo, mas sim fazer as perguntas corretas, buscando, em tempo, soluções que considerem e promovam a interdependência dos diversos setores ligados à produção

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Artigo escrito por Gabriel Moreira Salum, gerente técnico de Suínos da De Heus

Em uma era marcada por um ambiente de incertezas onde a previsibilidade dos eventos é praticamente impossível, a habilidade de aprender, desaprender e reaprender é fundamental, uma vez que, nesse cenário de mudanças constantes, as soluções adotadas no passado não garantem o sucesso futuro.

A suinocultura brasileira passou por uma série de transformações nos últimos anos, fomentadas por mudanças ocorridas não só dentro da porteira como, genética, nutrição, sanidade e instalações, mas também por fatores externos, como oscilações do mercado, instabilidade política, pressões sociais crescentes, mudança do perfil do consumidor e da força de trabalho, entre outros. Quando consideramos o ambiente instável e hostil da produção de proteína animal, em que o preço dos principais insumos e de venda dos animais é controlado pelo mercado, a eficiência “dentro da porteira” é determinante para o sucesso do negócio e, portanto, ter uma visão sistêmica é fundamental.

O conhecimento científico, amplamente aplicado na produção animal, parte da observação da realidade e da busca de solução para um problema, a partir da qual se traça uma teoria/hipótese e utiliza-se da experimentação como base para a comprovação. Se por um lado isso permitiu grandes avanços com relação à padronização de processos e à otimização dos recursos, gerando altas taxas de produtividade, por outro lado o alto grau de especialização trouxe também modelos mentais que tendem a se segmentar e se concentrar em setores, por vezes se esquecendo do todo.

Por que fazer as perguntas certas?

O mais importante não é ter a resposta para tudo, mas sim fazer as perguntas corretas, buscando, em tempo, soluções que considerem e promovam a interdependência dos diversos setores ligados à produção. Mas, dentro de uma granja de suínos, quais seriam estes setores e os riscos da departamentalização?

As equipes das granjas são comumente organizadas nas áreas administrativas e de produção e, nesta última temos ainda, de uma forma simplificada, a divisão entre os chefes de setor e os ajudantes de produção. Gerencialmente, talvez essa seja uma forma prática de alocação dos recursos humanos, distribuição das funções e da rotina de trabalho sem muita complicação, porém, para que toda a engrenagem se encaixe e funcione bem, o grande desafio consiste no desenvolvimento dos talentos no sentido da conscientização de que o trabalho realizado por cada colaborador afeta diretamente a rotina e o desempenho do outro, e vice-versa.

Não é raro encontrarmos graves falhas de comunicação nos diferentes níveis do sistema de produção, e, de forma geral, há uma grande oportunidade de se desenvolver nas equipes o conceito de clientes internos.

A fábrica como parte do sistema

Um exemplo clássico consiste de que há um entendimento de que as fábricas de rações convencionais são concebidas para atender o sistema de produção em sua totalidade, onde o maior volume está associado às engordas e os “drivers” estão normalmente relacionados a critérios como tonelagem mensal, produtividade por hora trabalhada e custo de produção. Mas, como saber se estamos atendendo às categorias mais sensíveis, como porcas e leitões, que demandam muitos ingredientes especiais, com um processo produtivo muito mais complexo? Qual é a atenção dispensada à qualidade quando o assunto é dietas pré-iniciais, que representam menos de 2% do volume da fábrica? Quais são os parâmetros observados na rotina de uma fábrica com relação à contaminação cruzada, granulometria, homogeneidade e estabilidade da composição da dieta e seus impactos sobre o desempenho e comportamento dos animais?

Sabe-se que uma fábrica dedicada à produção de rações para leitões, por exemplo, podem trazer um impacto muito positivo sobre vários parâmetros de creche, por terem  matérias primas selecionadas e processos diferenciados.

Extrapolando esses dados para a realidade das granjas evidencia-se a importância da interface entre fábrica e sistema produtivo de forma que um possa complementar e contribuir com a melhoria dos processos do outro.

Desenvolvimento estrutural e capacidade de conversão do alimento em carne

O período de transição marcado pelo desmame representa um bom exemplo em que também há falha na comunicação e na visão de sequência e continuidade no fluxo de uma granja. Equipes de maternidade e de creche normalmente não se falam com frequência para debater sobre as oportunidades de melhoria e muitas vezes estão em sítios separados. Talvez isso remeta à ausência de informações mensuradas de forma precisa e também sobre como a fase de maternidade é importante na preparação do leitão para a creche, não se restringindo exclusivamente ao número e peso dos leitões desmamados. Uma importante missão deste setor é introduzir a dieta sólida e preparar o leitão, minimizando o tempo de jejum nas primeiras horas e condicionando o animal a uma alimentação mais vigorosa na primeira semana após o desmame.

Embora este seja um tema discutido a muito tempo, em  levantamentos realizados em diferentes regiões do país, constatou-se que poucos são aqueles que dão alguma importância para o manejo de estímulo ao consumo e adaptação dos animais às dietas sólidas como rotina das granjas. Como pode ser evidenciado no gráfico 3, diversos sistemas de produção atualmente têm alguma deficiência na preparação do leitão para a vida pós-desmame no que tange o comportamento de consumo e a capacidade de digerir o alimento.

É fato que animais fisiologicamente mais bem preparados para creche tornam-se mais aptos a consumir alimento desde as primeiras horas pós desmame e podem atingir um consumo três vezes maior nos primeiros dias da fase quando comparados com leitões não habituados ao alimento. A consequente melhoria dos resultados pode ser explicada pela melhor padronização dos lotes que apresentam menor variabilidade quando o desempenho nas primeiras semanas pós desmame é potencializado.

Contudo, este ganho se reflete diretamente não só no resultado final de creche, como também no resultado da terminação. A vida produtiva do leitão pode ser decisivamente influenciada pelo período compreendido entre 21 e 42 dias, principalmente em virtude dos desafios de maternidade e desmame. Em estudo observou-se que animais que receberam estímulo e uma dieta elaborada para o desmame, garantindo estabilidade da microbiota, obtiveram 1,0 Kg a mais de peso ao final de 45 dias de idade, o que refletiu em um peso superior a 3,5 Kg quando comparado com o controle ao abate.

Considerando o sistema

É determinante que as decisões gerenciais sejam tomadas com base nos objetivos macro do negócio, com uma visão sistêmica da produção e dos ambientes interno e externo, com foco na rentabilidade, uma vez que se trata de uma atividade econômica. Na definição do melhor programa nutricional, é necessário simular cenários em que se possa avaliar o impacto dos investimentos sobre o retorno financeiro, encontrando o equilíbrio entre os modelos de planejamento baseados no menor custo ou em máximo desempenho, de forma a se buscar a melhor margem sobre o custo alimentar da granja, uma vez que a renda gerada com a venda dos animais é a responsável pelo fechamento do ciclo para pagamentos dos custos fixos e variáveis, reinvestimento na atividade e geração de lucro, tornando o negócio sustentável.

Igualmente importante são as ações gerenciais que promovam a integração e a interação entre pessoas e setores da granja, de forma a exercitar a visão sistêmica que contribuirá para a assertividade das decisões, evitando a setorização que, por muitas vezes, dificulta a resolução definitiva de um problema. 

Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de julho/agosto de 2017.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

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Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

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Foto: Shutterstock

Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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