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Solicitação de cessão de uso do reservatório de Três Marias para aquicultura pode ser feito a partir da próxima semana

Pessoas físicas ou empresas interessadas em produzir peixes no reservatório da UHE de Três Marias poderão fazer as solicitações a partir das 08 horas do dia 14 de dezembro.

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Foto: Divulgação/Mapa

A partir do dia 14 de dezembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Aquicultura e Pesca, reabrirá o sistema de solicitação de cessão de uso de águas da União para fins de aquicultura para receber processos para produção no reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias. O sistema ficará aberto até o limite da capacidade de suporte disponível neste momento.

Construída na cidade de mesmo nome, a usina de Três Marias está instalada no Rio São Francisco, no estado de Minas Gerais. A principal espécie de peixe no reservatório é a tilápia, segundo o Boletim da Piscicultura em Águas da União 2018 – 2019.

Pesca e aquicultura no rio São Francisco

A bacia hidrográfica do Rio São Francisco tem grande importância para o país não apenas pelo volume de água transportado em uma região semiárida, mas, também, pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a região.

A bacia abrange 505 municípios distribuídos em sete unidades da Federação: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.

Fonte: Ascom Mapa

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Arco Norte registra crescimento de 98% na importação de fertilizantes em 4 anos

Portos da região Norte consolidam posição estratégica no escoamento de grãos e insumos agrícolas, com destaque para soja e milho, enquanto movimentação logística impulsiona preços e fortalece exportações brasileiras.

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Fotos: Claudio Neves

A internalização de adubos e fertilizantes no país pelos portos do Arco Norte registrou um crescimento de 98% se considerarmos os últimos 4 anos. Se de janeiro a outubro de 2021 foram recebidos 3,54 milhões de toneladas dos produtos pela região Norte do país, em 2025 esse volume é de 7,01 milhões, considerando o mesmo período. A informação está na edição de novembro do Boletim Logístico, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado na quinta-feira (27). “A maior participação dos portos do Arco Norte nas exportações dos produtos agrícolas, sendo a principal rota de escoamento de milho e soja, é um dos fatores que explicam essa alta a partir da utilização da modalidade de frete de retorno, visando a diminuição do custo logístico”, explica o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth.

Mesmo com o crescimento verificado, o principal eixo para o recebimento de adubos e fertilizantes pelos produtores brasileiros continua sendo Paranaguá, no Paraná. Das 38,35 milhões de toneladas importadas, 9,45 milhões de toneladas foram recebidas a partir do porto paranaense, o que representa 24,64% do volume total importado. “No entanto, essa diferença já foi muito maior. Em 2021, o Arco Norte representava a 3ª maior porta de entrada para esses produtos e atualmente ocupa a segunda posição. Esse cenário consolida a importância dessa rota de escoamento pela região Norte do país, diante da proximidade com importantes regiões produtoras”, reforça Guth.

Exportações

Confirmando a importância do Arco Norte para as exportações de soja e milho, entre janeiro e outubro deste ano foram expedidas 37,38 milhões de toneladas da oleaginosa pelos portos do Norte do Brasil. O quantitativo representa 37,2% do total exportado pelo país, uma vez que as vendas internacionais do grão atingiram, nos 10 primeiros meses deste ano, 100,6 milhões de toneladas, o maior volume já registrado para o período. Itaqui, no Maranhão, é responsável pela movimentação de 14,7 milhões de toneladas, seguido de Barcarena, no Pará, por onde foram embarcadas 9,17 milhões de toneladas da oleaginosa. Já pelo porto de Santos, o volume de exportações atingiu 32,31 milhões de toneladas, seguido de Paranaguá, com movimentação de 12,88 milhões de toneladas, enquanto o porto de Rio Grande expediu 7,48 milhões de toneladas.

Para o milho, o Arco Norte também segue como principal rota de escoamento do grão. Os portos da região Norte embarcaram 41,3% do volume total exportado pelo país de janeiro a outubro. Mas, no caso do cereal, Barcarena é o porto que registra maior movimentação, com embarques de 4,68 milhões de toneladas, seguido de Itaqui, por onde saem 2,26 milhões de toneladas do grão. Na sequência, aparece o porto de Santos, escoando, no mesmo período, 33,3% da movimentação total, enquanto pelo porto de Paranaguá foram registrados 11,6% dos volumes embarcados.

Mercado de fretes em outubro

O Boletim também traz informações sobre as cotações praticadas em outubro para o transporte de produtos agrícolas. De maneira geral, os preços registraram queda em comparação com os valores registrados em setembro. Essa redução é influenciada pela menor movimentação de grãos diante da finalização da safra 2024/25. Mas, ao comparar os preços atuais com os níveis praticados no mesmo período no ano passado, percebe-se uma valorização das cotações.

Diversos fatores explicam esse aquecimento e o consequente suporte aos preços. Dentre eles, destaque para a demanda firme, dinâmica crescente e cada vez mais pulverizada em relação ao milho, o qual, além de atender ao mercado externo, tem tido a demanda interna crescente, ocasionando grandes movimentações. Setores como alimentação animal e biocombustíveis, que utilizam o milho como principal insumo, têm demandado cada vez mais esse produto, que tem ganhado maior alcance e capilaridade. Essa conjuntura tem acarretado a elevação de preços da commodity, além de gerar maiores movimentações logísticas.

O Boletim Logístico da Conab é uma publicação mensal que reúne informações de dez estados produtores, apresentando análises sobre a logística do setor agropecuário, desempenho das exportações brasileiras, movimentação de cargas e principais rotas de escoamento da safra, além de informações sobre o volume exportado de soja, milho e farelo de soja, bem como dados de importação de adubos e fertilizantes. A edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2025 já está disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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C.Vale figura entre as 20 maiores do agronegócio na Forbes Agro100

Cooperativa paranaense é a 19ª mais relevante do setor no país e a terceira colocada no Paraná, segundo anuário de 2025.

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Foto: Divulgação/C.Vale

A cooperativa C.Vale alcançou posição de destaque nacional ao figurar entre as 20 maiores empresas do agronegócio brasileiro na edição 2025 do anuário Forbes Agro100. O levantamento, divulgado pela Forbes Brasil, coloca a cooperativa na 19ª colocação entre companhias, grupos empresariais e cooperativas do setor, ranking liderado pelas multinacionais JBS, Marfrig e Cargill.

No recorte estadual, a C.Vale também se sobressai: entre as empresas do Paraná que integram a lista, aparece em terceiro lugar, reforçando seu peso econômico e sua relevância para as cadeias produtivas regionais e nacionais.

Publicada anualmente, a Forbes Agro100 utiliza indicadores financeiros, com ênfase na receita líquida, para dimensionar o desempenho das organizações que movimentam o agronegócio no país. A classificação de 2025 evidencia o crescimento e a solidez da C.Vale em um setor marcado por forte concorrência e presença de gigantes globais.

A premiação foi recebida pelo diretor financeiro da cooperativa, Marcelo Riedi, em cerimônia realizada no dia 25 de novembro, em São Paulo (SP).

Fonte: O Presente Rural com C.Vale
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Para 86% dos produtores rurais, mudanças climáticas terão impactos na produção, aponta ABMRA

Levantamento inédito mostra que percepção de risco climático aumenta e reforça alerta para políticas de apoio ao campo.

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Foto: Antonio Carlos Mafalda

A 9ª Pesquisa ABMRA Hábitos do Produtor Rural revela que o tema das mudanças climáticas se consolidou como uma preocupação concreta entre agricultores e pecuaristas brasileiros. Segundo o levantamento, 86% dos produtores acreditam que eventos extremos, como chuvas mais fortes, secas prolongadas e temperaturas mais altas terão algum tipo de impacto na produção das suas propriedades nos próximos anos e décadas.

O estudo, considerado o mais completo mapeamento do comportamento do produtor rural brasileiro, abrange hábitos de mídia, padrões de compra, conectividade, adoção tecnológica, percepções ambientais, dentre outros tópicos extremamente importantes para a construção de estratégias mais eficazes. A nona edição da pesquisa ABMRA foi operacionalizada pela S&P Global – um dos maiores grupos de informação do mundo –, realizou 3.100 entrevistas presenciais, aplicou 280 questões, percorreu 16 estados, analisou 15 culturas agrícolas e quatro rebanhos de produção para trazer um retrato amplo e atualizado da realidade do campo brasileiro.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Para o presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), Ricardo Nicodemos, a quantidade de produtores preocupados com os efeitos climáticos demonstra uma atenção crescente ao tema. “O produtor rural brasileiro reconhece os efeitos do clima no seu dia a dia e busca informações e ferramentas que o ajudem a enfrentar esses desafios com segurança. A pesquisa também mostra que, quando há orientação técnica e condições adequadas, o produtor tende a avançar na adoção de novas práticas para reduzir os danos e garantir a produtividade. Mais que uma mera informação de percepção, esse dado pode ser um grande trunfo para as marcas desenharem suas estratégias para os próximos anos”, completa.

Os dados mostram que 72% dos produtores já adotam procedimentos ou técnicas voltadas a melhorar a eficiência no uso de insumos e reduzir impactos ambientais. Entre eles, 67% afirmam fazê-lo para melhorar resultados de produtividade, enquanto 65% apontam recomendação técnica como motivação principal.

A pesquisa revelou que há alguns obstáculos para adotar práticas que visam mitigar e diminuir os impactos das mudanças do clima, mas é restrita a uma parcela menor dos entrevistados. Entre os 31% que veem barreiras altas ou muito altas, 4% citam custos, falta de informação ou receio de baixo retorno, enquanto 27% apontam limitações ligadas ao acesso a apoio técnico, crédito ou confiança nos resultados.

Fonte: Assessoria ABMRA
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