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Soja e milho puxam as exportações do agro em novembro

Grãos reforçam o bom desempenho do mês enquanto as carnes têm movimento mais moderado.

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Foto: Shutterstock

O Brasil embarcou 4,2 milhões de toneladas de soja em grão em novembro, volume 64% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. O preço médio permaneceu estável, em US$ 435,4 por tonelada. No farelo de soja, as exportações somaram 1,7 milhão de toneladas, aumento de 2,5% frente a novembro de 2024, apesar da queda de 18% no preço médio, que ficou em US$ 322,1 por tonelada. Já o óleo de soja teve retração de 47% nos embarques, que fecharam em 52 mil toneladas, enquanto o preço médio subiu 17%, para US$ 1.133,5 por tonelada.

Na carne bovina in natura, as exportações alcançaram 318,5 mil toneladas, avanço de 40% na comparação anual. O preço médio se manteve elevado, em US$ 5.508,8 por tonelada, 13% acima do registrado no ano passado. A receita total atingiu US$ 1,754 bilhão.

As vendas externas de carne de frango in natura somaram 377 mil toneladas, queda de 6,5% em relação a novembro de 2024. O preço médio ficou praticamente estável, em US$ 1.934,4 por tonelada, mas teve alta de 7,2% sobre outubro. No segmento de carne suína in natura, os embarques recuaram 14%, para 93 mil toneladas, com preço médio de US$ 2.498,6 por tonelada, leve queda tanto na comparação mensal quanto anual.

No setor sucroenergético, o etanol registrou queda de 38% nos embarques, que fecharam em 66 mil m³. Mesmo assim, o preço subiu 10%, alcançando US$ 654/m³. O açúcar VHP teve baixa de 4,2% nas exportações, somando 2,9 milhões de toneladas, com preço médio de US$ 372,3 por tonelada, recuo de 21% em um ano. Já o açúcar refinado avançou 13% em volume, totalizando 377 mil toneladas, mas com preço 22% menor, a US$ 414,5 por tonelada.

As exportações de milho encerraram o mês em 5 milhões de toneladas, aumento de 6,4% frente a novembro do ano passado. O preço médio ficou em US$ 215,4 por tonelada, alta de 5,5% na mesma base de comparação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA

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Paraná agiliza recebimento de embalagens de agrotóxicos com nova normativa conjunta

Resolução Sedest/IAT nº 10/2025 moderniza treinamentos, amplia autonomia dos postos de recebimento e reforça a capacitação obrigatória para garantir descarte seguro em todo o Estado.

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Fotos: INPEV/Guarapuava

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) publicaram uma normativa em conjunto que busca agilizar o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná. O procedimento, coordenado no Estado pelo IAT, pelo Instituto Nacional de Processamento De Embalagens Vazias (InpEV) e pelas 17 associações de revendedores de agrotóxicos estaduais, é essencial para garantir que o descarte do material seja feito de forma apropriada, apenas por canais autorizados e licenciados pelo órgão ambiental.

A Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 10/2025  reforça a necessidade de capacitação obrigatória dos funcionários responsáveis pelo processo, com a possibilidade de execução de parte do treinamento de forma online.

Além disso, o processo é agora ministrado pelos gestores das unidades de recebimento e supervisionado pelo IAT, sem a necessidade de o órgão ambiental estar presencialmente no local. “A capacitação é extremamente importante para estarmos sempre com equipes qualificadas para garantir que o sistema funcione de forma apropriada. Anteriormente, o IAT e as associações tinham que marcar as datas dos treinamentos em conjunto, o que era mais demorado. Agora, o próprio InpEV ou as associações podem marcar o treinamento, enquanto a parte do IAT pode ser feita de forma online, sem necessidade de estarmos presencialmente no local”, explica o engenheiro agrônomo da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Rui Mueller.

As capacitações são marcadas conforme a necessidade dos postos de recebimento e costumam reunir participantes de várias regiões do Estado. O treinamento é composto por uma etapa teórica, onde são abordados aspectos técnicos das embalagens e do sistema de recebimento, e uma etapa prática, em que os participantes trabalham o manuseio das embalagens e o preenchimento dos recibos com informações do material recebido. Para concluir o processo, é feito um teste de aptidão, e os funcionários que adquirem uma nota apropriada recebem um certificado emitido pelo IAT.

Recebimento

No Paraná, o recebimento das embalagens pode ser feito em uma série de espaços autorizados, seguindo os critérios da Resolução CONAMA nº 465/2014 e do processo de licenciamento ambiental do IAT.

Ao todo, existem aproximadamente 50 postos de recebimento fixos no Estado, além de vários espaços itinerantes, que fazem um tratamento prévio dos resíduos recebidos pelos agricultores. As embalagens são então encaminhadas para uma de 12 centrais de recebimento, que fazem um preparo para diminuir o volume do material e facilitar o transporte para a destinação final. Cerca de 90% dos resíduos são transferidos para recicladoras licenciadas de todo o País, enquanto o restante é incinerado.

Além da necessidade de adequação dos locais, o processo de recebimento também envolve a conscientização direta dos agricultores usuários de agrotóxicos sobre a importância e as formas corretas da devolução do material. Mueller aponta que no caso de as embalagens não serem descartadas de forma apropriada, ou serem encaminhadas para algum ponto de coleta não autorizado, o próprio agricultor pode ser responsabilizado. Seguindo os critérios da Portaria IAT nº 492/2025, a multa para a entrega irregular de embalagens de agrotóxicos é de R$ 5 mil, com um acréscimo de R$ 100 por embalagem fora dos padrões exigidos.

“Hoje, graças a uma série de ações, temos um número muito pequeno de agricultores que fazem o descarte de forma errada. As associações também fazem uma capacitação específica para os revendedores, para que os agricultores sejam informados no momento da compra sobre os critérios adequados para a devolução das embalagens. Além disso, as ações de fiscalização do IAT também contribuem para esse processo”, complementa o engenheiro agrônomo.

Fonte: AEN-PR
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ANDA elege novo Conselho de Administração para o triênio 2026–2028

Elias Alves Lima assume a presidência com foco em competitividade, segurança de suprimento e sustentabilidade no mercado de fertilizantes.

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Foto: Divulgação/ANDA

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) definiu os integrantes do Conselho de Administração que atuará entre 2 de janeiro de 2026 e 12 de dezembro de 2028. Elias Alves Lima, também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), foi eleito para comandar a entidade, sucedendo Eduardo de Souza Monteiro, que encerra seu mandato neste ano.

Gustavo Rodrigues Zaitune, representante do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo (Siacesp), assumirá a vice-presidência. A nova gestão terá o desafio de manter o protagonismo institucional da ANDA em um cenário de mudanças no mercado de fertilizantes e maior demanda por competitividade, segurança no abastecimento e práticas sustentáveis.

Também foram eleitos para o Conselho: Alberto Pinheiro Marra, Alceu Elias Feldmann, Aluísio Schwartz Teixeira, Daniel Clairton Schneider, Eduardo de Souza Monteiro, George Wagner Bonifácio e Sousa, Luiz Carlos Corrêa Rodrigues, Luiz Felipe Schiavon, Maicon Luiz Cossa, Marcelo Francisco Altieri Bequio, Marcelo Oliveira Silvestre e Marcus Lage Guerra.

Fonte: Assessoria ANDA
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Balança comercial abre dezembro com forte avanço das exportações

Na primeira semana do mês, agropecuária, indústria extrativa e manufaturados puxam o crescimento, enquanto importações também avançam e mantêm saldo positivo.

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Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Na 1ª semana de dezembro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,9 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,9 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,4 bilhões e importações de US$ 5,5 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 325,3 bilhões e as importações, US$ 265,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 59,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 590,7 bilhões. Esses e outros resultados foram divulgados na segunda-feira (08), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,486 bi) com a de dezembro/2024 (US$ 1,184 bi), houve crescimento de 25,4%. Em relação às importações houve crescimento de 14,3% na comparação entre as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,101 bi) com a do mês de dezembro/2024 (US$ 964,06 milhões).

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês – 1º Semana de Dezembro/2025

Assim, até a 1ª semana de dezembro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.587,63 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 384,67 milhões. Comparando-se este período com a média de dezembro/2024, houve crescimento de 20,4% na corrente de comércio.

Exportações e importações por Setor

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 111,59 milhões (58,9%) em Agropecuária; de US$ 103,3 milhões (42,8%) em Indústria Extrativa e de US$ 84,28 milhões (11,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores importadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 3,01 milhões (13,3%) em Agropecuária; de US$ 12,88 milhões (33,3%) em Indústria Extrativa e de US$ 126,07 milhões (14,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

Fonte: Assessoria MDIC
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