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Notícias Mercado

Soja dispara em Chicago, rompe US$ 15 e impulsiona cotações domésticas

Ritmo dos negócios seguiu moderado, limitado pela queda do dólar e o recuo dos prêmios de exportação

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Danilo Estevão/Embrapa

Os preços da soja subiram no mercado brasileiro nesta semana, seguindo a forte valorização dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O ritmo dos negócios seguiu moderado, limitado pela queda do dólar e o recuo dos prêmios de exportação.

A saca de 60 quilos encerrou a quinta, 22, cotada a R$ 183,00 no Porto de Paranaguá. Na segunda, 19, o preço era de R$ 177,50. Em Passo Fundo (RS), a cotação subiu de R$ 170,00 para R$ 178,00 a saca de 60 quilos.

A alta doméstica foi garantida pela forte alta de Chicago. O contrato com vencimento em maio saltou 6,45% na semana, atingindo US$ 15,14 no fechamento da quinta, o maior patamar em mais de sete anos. Os preços internos só não subiram mais devido à baixa de 2,33% do dólar comercial e do recuo nos prêmios.

O bom desempenho de Chicago está ligado ao mercado de clima nos Estados Unidos. O plantio teve início com temperaturas baixas, o que trouxe preocupação sobre o desenvolvimento inicial das lavouras. Fundos e especuladores adotaram uma postura ofensiva, também amparados pelo cenário fundamental, que combina boa demanda com aperto nos estoques.

TEC

A suspensão da alíquota de importação aplicada às importações soja, óleo de soja e farelo de soja anunciada ontem pelo Ministério da Agricultura deve ter impacto bem restrito e quase nulo sobre o abastecimento no mercado brasileiro. A avaliação é do consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque.

Segundo ele, a medida abre a possibilidade de trazer de fora do Mercosul e neste cenário só quem pode fornecer é os Estados Unidos. “E a soja americana está mais cara que a brasileira nesse momento. O FOB americano está cerca de 20 dólares acima do Brasil. O prêmio está quase 70 nos EUA. O brasileiro entre 5 e 10 pontos. Não faz sentido, não tem impacto nesse momento”, explica o analista.

No caso do farelo, o cenário é o mesmo. “Como estamos com preço alto, já trazemos soja e farelo dos países do Mercosul”, completa Roque.  Entre janeiro e março o Brasil importou o dobro de soja em grão de igual período de 2020. Ano passado, as importações brasileiras somaram 820 mil toneladas na temporada, movimento que ganhou força no segundo semestre. No primeiro trimestre, as compras chegaram a 200 mil toneladas, contra 100 mil toneladas em 2020.

“Sempre importamos um pouco do Paraguai, mas volumes restritos. Sempre acontece de trazer, porque fecha a conta na logística, principalmente por parte do Paraná. Não tem necessidade de trazer dos EUA, porque a conta não fecha. Talvez mais no final do ano, dependendo da oferta, estoques e dos preços domésticos, principalmente com a entrada da safra americana, quando preços e prêmios recuam. Talvez facilite, mas cedo ainda é cedo para saber”, disse o analista.

Segundo Roque, o Brasil não vai importar grandes volumes, já que ainda há produto disponível. “Não temos grande problemas também com o farelo, embora essa questão da diminuição da mistura do biodiesel possa reduzir o esmagamento, resultando em menor oferta de farelo. Mas nesse momento não é o que estamos vendo. A medida não deve ter impacto nos próximos dois a três meses. Talvez mais no final do ano”, conclui.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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