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Soja continua liderando as exportações paranaenses

Em 2016, a receita acumulada com a exportação de soja foi de US$ 2,95 bilhões

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A soja em grão continua como líder de exportação, ao lado da carne de frango. No ano passado, no estado, foram exportados 7,97 milhões de toneladas de soja, volume 2,5% acima do ano anterior (2015). Apesar do aumento na exportação, a receita foi menor por causa da variação do dólar. Em 2016, a receita acumulada com a exportação de soja foi de US$ 2,95 bilhões, que corresponde a uma queda de cerca de US$ 500 milhões em relação ao ano anterior, quando o valor das exportações da oleaginosa atingiu um total de US$ 3 bilhões.

Segundo o economista do Deral, Marcelo Garrido, o câmbio variou muito durante todo o ano de 2016, o que influenciou no resultado final. O principal destino da soja paranaense foi a China, que importou 89,2% de todo o volume embarcado, correspondendo a 7,11 milhões de toneladas enviadas para aquele País. Outros países como Tailândia, Taiwan, Paquistão e Rússia também compraram a soja paranaense.

Em contraponto à soja, o milho – que se destacou na pauta de exportações em 2015 -, teve queda de cerca de 50% no volume exportado no ano passado. Em 2016, o Paraná exportou apenas 1,84 milhão de toneladas de milho em grão, praticamente a metade do ano anterior (2015), quando foram exportados 3,64 milhões de toneladas.

A receita caiu na mesma proporção. Segundo Edmar Wardensk Gervásio, responsável técnico estadual pela área de milho no Deral, o faturamento com as exportações de milho atingiram US$ 305 milhões no ano passado, contra US$ 608 milhões em 2015. Em 2016, o Paraná e o Brasil tiveram queda na produção de milho por causa de problemas climáticos. A redução da oferta do produto provocou forte aquecimento da demanda e elevação dos preços no mercado doméstico, o que contribuiu para reduzir as exportações. “A prioridade foi garantir o abastecimento do mercado interno”, explicou.

Os principais destinos do milho paranaense foram o Vietnã, que comprou 22% do total exportado, seguido do Japão, com participação de 17,3% e do Irã, que comprou 10,7% do volume de milho exportado. 

Açúcar

A exportação paranaense de açúcar em 2016 foi de 2,6 milhões de toneladas, o que apresenta um aumento de 12,3% comparativamente a 2015. Assim a participação dessa commoditie na balança comercial do Paraná atingiu 5,9% do total das exportações paranaenses.

A receita aumentou 13,3%, com o ingresso de US$ 898,7 milhões, apesar do preço do açúcar estar estabilizado a US$ 336 a tonelada no mercado externo. Segundo o economista do Deral, Dizonei Zampieri, a redução da oferta do açúcar originário da Índia, o segundo maior exportador de açúcar do mundo, abriu brechas para exportação do açúcar paranaense e brasileiro. A índia perdeu produção com dois anos seguidos de falta de chuvas e com isso não pôde atender a demanda internacional. O Paraná é o terceiro estado exportador de açúcar e os principais destinos do açúcar brasileiro são a Rússia, China, Egito e Emirados Árabes. 

Fonte: AEN/Pr

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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