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Soja: Comercialização da safra 2012/13 a 58%

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            Agroeconômicas SAFRAS & Mercado, com base em dados recolhidos até 8 de março. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 52% e a média para o período é de 46%. No levantamento anterior, divulgado em 8 de fevereiro, o número era de 52%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,239 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 47,370 milhões de toneladas.

 

            "A motivação para a aceleração geral das vendas está na combinação de preços altos em 2012 e demanda em crescimento. E a motivação da calmaria recente está ligada ao recuo atual dos preços, ao foco dos produtores na colheita e à preocupação dos compradores em receber as compras antecipadas", explica o analista de SAFRAS, Flávio França Júnior.

 

            As cotações domésticas de soja neste início de março apresentam recuo de 1 a 4% sobre as médias de fevereiro, influenciadas pela evolução da colheita, pelo enfraquecimento dos prêmios de exportação e da taxa de câmbio. "E só não serão ainda menores por conta da valorização na CBOT, impulsionada pela demanda extemporânea e enxugamento dos estoques nos EUA", completa o analista.

 

Colheita

 

            A colheita de soja avançou bem nesta última semana no Brasil, atingindo 48% da área estimada, conforme levantamento de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 8 de março. Na semana anterior, o total colhido era de 37%. Os trabalhos estão adiantados na comparação com o ano anterior (46%) e se mantêm acima da média para o período, de 32%%.

 

            No Paraná, a colheita já chega a 58%, contra 48% da semana passada, 48% de igual período de 2012 e 37% de média. No Mato Grosso, a colheita avançou para 74%, contra 60% da semana anterior, 76% de igual período do ano passado e 57% de média. No Mato Grosso do Sul, o total colhido é de 77% , contra 59% da semana anterior, 68% de igual período do ano passado e 42% da média.

 

SOJA – BRASIL – EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO – SAFRA 2012/13

– EM % DA PRODUÇÃO ESPERADA (*) – VOLUMES EM MIL T –

 

 

 

 

 

 

 

Estados

   12/13

Volume

   SAFRA

   11/12

     10/11

MÉDIA(1)

 

8/Mar

Comercializado

ESPERADA

8/Mar

8/Mar

NORMAL

RS

32

3830

11960

39

31

22

PR

43

6580

15308

35

40

31

MT

73

17765

24335

66

70

64

MS

54

3165

5858

47

48

45

GO

70

6090

8700

56

67

53

SP

46

900

1953

35

47

32

MG

55

1785

3248

46

51

46

BA

70

2310

3302

50

65

52

SC

35

535

1530

27

32

23

OUT

73

4410

6045

58

66

51

BRASIL(x)

58

47370

82239

52

54

46

 

 

 

 

 

 

 

Obs: (x)Media Ponderada.  (1) Média de 5 anos.

 

 

 

(*)Percentuais considerando comprometimento dos produtores.

 

Fonte: SAFRAS & Mercado

 

 

 

 

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Boletim do leite de novembro

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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Cotações do trigo se estabilizam no Brasil

Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.

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Foto: Divulgação/Pixabay

Levantamentos do Cepea mostram que os preços domésticos do trigo variaram menos na última semana, enquanto os internacionais caíram com força.

Pesquisadores do Cepea explicam que a colheita do cereal caminha para a reta final no Brasil, mas estimativas oficiais apontam estabilidade na oferta nacional.

Segundo dados da Conab, a área com trigo no País correspondeu a 3,07 milhões de hectares, 11,6% menor que em 2023.

Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.

Fonte: Assessoria Cepea
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