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Soja chega a 85% de área colhida nas unidades da Capal

Temperaturas acima da média e chuvas mal distribuídas ocasionaram perdas significativas na produtividade da safra.

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Foto: Divulgação/Capal

As condições climáticas foram o maior desafio enfrentado pelos produtores da Capal durante a Safra de Verão 2023/2024. O calor intenso, somado às chuvas mal distribuídas, ocasionou perdas significativas na produtividade das culturas. A soja, principal produto cultivado no período, chega a 85% de área colhida nas áreas assistidas da cooperativa nos estados do Paraná e São Paulo.

No entanto, houve uma quebra de safra em todas as unidades, com uma estimativa 20% menor em comparação com a safra anterior, em decorrência dos fatores climáticos.

A queda de produção na Capal é semelhante aos números oficiais dos estados do Paraná e São Paulo. Conforme o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), para a soja no Paraná estima-se uma produção 16,4% menor do que a estimativa inicial. Já o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), prevê uma quebra de cerca de 28% na produção de soja no estado de São Paulo.

O engenheiro agrônomo Airton Luiz Pasinatto, coordenador regional de Assistência Técnica – São Paulo, aponta que algumas regiões abrangidas pela cooperativa foram ainda mais prejudicadas por conta do replantio da soja em decorrência do excesso de chuvas nos meses de outubro e novembro, fator que ocasionou o apodrecimento de sementes. “A chuva cessou nos meses seguintes, mas o fenômeno El Ninho trouxe temperaturas com cerca de dois graus acima da média histórica dos últimos 30 anos, justamente no período em que a soja vinha se desenvolvendo”, explica.

Com as altas temperaturas em São Paulo, o engenheiro agrônomo lembra que a estiagem prolongada perdurou da segunda quinzena de dezembro até final de fevereiro. “Os grãos sofreram uma desidratação e nós tivemos uma antecipação do ciclo da soja que acabou terminando de forma forçada. A perda mais drástica foi na região de Taquarituba, mesmo nas áreas que possuem irrigação, pois a cultura suporta um conforto térmico abaixo dos 32 graus”, aponta.

Preços
O diretor comercial da Capal, Eliel Magalhães Leandro, comenta que foi um ano difícil para os produtores, com quedas de produção e preços mais baixos. “A cooperativa não presenciava uma situação de quebra de safra como essa há bastante tempo. Estávamos vindo de sucessivos anos bons e agora tivemos esse desafio aliado à queda dos valores de Chicago, com preços menores, porém com custos mais adequados”, declara.

O diretor explica que a safra enfrentou um déficit hídrico na fase crítica, mesmo que o produtor tenha entrado na janela certa de plantio. “Isso associado a temperaturas extremamente altas, mais do que temos visto ao longo dos anos na região”, diz. Por outro lado, segundo Eliel, a antecipação da soja neste ano contribuiu para uma janela de plantio extremamente boa para os produtores que plantam safrinha.

Mesmo com a quebra de safra, alguns produtores tiveram resultados positivos, tanto na produção de grãos como na de sementes. “Somos uma ‘fábrica a céu aberto’ e dependemos do clima. Infelizmente algumas situações tiveram impacto significativo. Em contrapartida, o produtor mesmo percebeu que teve uma janela de plantio mais afetada, porém não esperava por algo tão impactante”, disse o coordenador regional de Assistência Técnica – Paraná, engenheiro agrônomo Roberto Martins.

Segundo ele, alguns associados foram mais prejudicados e outros menos durante a safra. “Não podemos dizer que foi uma safra apenas com resultados negativos. De uma forma equilibrada vemos áreas com produtividade acima da média, qualidades muito boas nos campos de sementes e produtores com médias de talhões que nunca alcançaram antes”, destaca Martins.

Fonte: Assessoria Capal

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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