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Soja brasileira: mais produtividade, mais sustentabilidade

No Desafio Nacional de Máxima Produtividade, o recorde do país foi alcançado pelo produtor João Lincoln Veiga, do estado de Minas Gerais, com a marca de 8.068 kg/ha, o que gerou uma rentabilidade de R$ 2,21 para cada real investido na propriedade.

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Engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, membro do Cesb e do Conselho Científico Agro Sustentável, Décio Luiz Gazzoni: "Os produtores brasileiros já entenderam que não é suficiente produzir, é necessário fazê-lo com sustentabilidade" - Foto: Divulgação

Inúmeras iniciativas têm sido tomadas tanto pelo Governo do Brasil, quanto por agentes privados e organizações não governamentais, para tornar o agronegócio brasileiro sempre mais sustentável. Uma dessas ONGs é o Conselho Estratégico Soja Brasil (Cesb), cuja missão é contribuir de forma referencial para o crescimento da produtividade média da cultura da soja no Brasil, de forma sustentável.

Para tanto, o Cesb utiliza diversas ferramentas para divulgar as boas práticas que aproximem as lavouras comerciais do potencial produtivo da soja, no Brasil. O Desafio Nacional de Máxima Produtividade, realizado anualmente nos últimos 15 anos pelo Cesb, é uma das ferramentas, e congrega sojicultores que buscam alta produtividade, com sustentabilidade e rentabilidade.

No dia 29 de junho foi realizada mais uma edição do Desafio do Cesb, que contou com 6,5 mil participantes. “Para participar do Desafio, o produtor necessita demonstrar que atende, integralmente, as legislações sociais e ambientais brasileiras. Estando conforme, ele concorda em informar os detalhes de seu sistema de produção, com todas as tecnologias e insumos utilizados. E, caso haja estimativa de produtividade superior a 5.400 kg/ha, uma auditoria independente coleta todos os dados e informações referentes à produção de soja da área do produtor, inscrita para o Desafio”, explica o engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, membro do Cesb e do Conselho Científico Agro Sustentável, Décio Luiz Gazzoni.

Altas produtividades

Para os efeitos do Desafio, os produtores são alocados de acordo com a região na qual se localiza a propriedade (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul), além de uma categoria especial que é a soja, conduzida em sistema de irrigação.

A produtividade média de soja no Brasil, na última safra, foi de 3.537 kg/ha. Na presente edição do Desafio, o campeão de produtividade da região Norte foi o produtor João Antônio Gorgen, do estado de Tocantins, que produziu 6.516 kg/ha, na área amostrada, tendo sido de 5.100 na totalidade de sua lavoura. Sua rentabilidade foi de R$ 1,56 por real investido.

Na região Nordeste, em outra propriedade, o mesmo produtor Gorgen, obteve 7.182 kg/ha na área amostrada, tendo sido de 5.700 nos 2.900 ha de sua fazenda. A rentabilidade obtida foi de R$ 3,02 para cada R$ 1 investido.

Na região Centro Oeste, o produtor Caetano Polato atingiu 6.360 kg/ha, enquanto o produtor localizado na região Sul, Moacir Griss, obteve 7.970kg/ha. Na lavoura irrigada, a produtividade atingida foi de 6.705 kg/ha

O recorde nacional foi alcançado pelo produtor João Lincoln Veiga, do estado de Minas Gerais (região Sudeste), com a marca de 8.068 kg/ha, o que gerou uma rentabilidade de R$ 2,21 para cada real investido na propriedade. “Todos os produtores demonstraram ganhos ambientais importantes, sendo que, no caso do Sr. Veiga houve uma redução nas emissões de dióxido de carbono equivalente (61%), no uso de recursos hídricos (65%), redução de consumo de recursos minerais (73%) e no uso da terra (36%), comparativamente aos mesmos parâmetros de um produtor médio, da mesma região”, ressalta Gazzoni

A média de produtividade dos campeões foi de 7.501 kg/ha, o que significa um acréscimo de 112% sobre a produtividade média nacional. “Esse número demonstra o grande potencial produtivo da soja brasileira, aliada a uma alta rentabilidade, e com ganhos de sustentabilidade, considerando parâmetros universalmente aceitos. Especificamente pode-se afirmar que, com a produtividade atingida pelos campeões, a demanda de área seria 55% menor do que a área atualmente utilizada”, salienta, ampliando: “Com isso, está ficando cada vez mais claro que, para os produtores brasileiros, não é suficiente produzir, é necessário fazê-lo com sustentabilidade. Para tanto, continuarão perseguindo novos tetos de produtividade, sempre atentos à rentabilidade e à sustentabilidade”.

Fonte: Assessoria Cesb
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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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