Notícias Informativo Conjuntural
Soja apresenta 1% da área total cultivada colhida no Rio Grande do Sul
Em torno de 10% da oleaginosa está em maturação, 55% em enchimento de grãos, 28% em floração e 6% em germinação e desenvolvimento vegetativo.
A cultura da soja avança no ciclo de desenvolvimento e 1% das áreas já foram colhidas e 10% está em maturação, 55% em enchimento de grãos, 28% em floração e 6% em germinação e desenvolvimento vegetativo. De acordo com o Informativo Conjuntural, publicado na quinta-feira (24) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seadpr), a cultura apressa o ciclo com a estiagem e as perdas se intensificaram em regiões onde não ocorreram precipitações. Lavouras em estágios reprodutivos são as mais críticas no momento, representando 83% do total implantado.
Assim como avança o ciclo e a colheita do milho, intensificam-se as perdas. Do total implantado na safra, 57% estão colhidos, 20% em maturação, 12% em enchimento de grãos, 6% em floração e 5% em germinação e desenvolvimento vegetativo. A redução na produtividade reflete em menor estoque do produto no Estado, trazendo problemas de abastecimento para produtores de proteína e de gado de leite.
A colheita da safra de arroz chegou a 8% das áreas implantadas no Estado, outros 25% estão em maturação, 41% enchimento de grãos, 23% em floração e 3% em germinação e desenvolvimento vegetativo.
Olerícolas
Em Maçambará, na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, a maioria das hortas destinadas à produção para autoconsumo está abandonada, pois não existe condição de manter o desenvolvimento das plantas sem o uso da irrigação frente às altas temperaturas e ao nível reduzido de umidade no solo. Em Quaraí, além da dificuldade na produção de alface causada pela escassez de água para irrigação e pelas altas temperaturas, os produtores relatam infestações significativas de trípes, inseto de difícil controle devido ao tamanho reduzido e a grande capacidade de reprodução nas condições climáticas predominantes, de baixa umidade relativa do ar e calor intenso.
Na regional de Erechim, as altas temperaturas favorecem a incidência de tripes e mosca branca, diabrotica, dificultando a produção de folhosas como alface, radiche, rúcula, salsa, bem como repolho, couve-flor e brócolis.
Na de Ijuí, os cultivos de olerícolas ficam cada vez mais comprometidos pela falta de água destinada a irrigação das culturas. Com os pequenos riachos e reservatórios de menor volume de reservação sem possibilidade de captação de água, os produtores vêm utilizando água de poços artesianos para evitar a morte das plantas. O clima mais ameno, principalmente à noite, está beneficiando o desenvolvimento de oídio nas culturas do pepino, tomate, abóboras e pimentões. A incidência prolongada do ataque de tripés vem causando transmissão de viroses em alface e comprometendo o desenvolvimento das plantas.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.