Conectado com

Notícias

Softpar leva experiência internacional em inovação ao Show Rural Digital

Equipe vencedora do Hackathon 2025 visitou Medellín e trouxe aprendizados de transformação digital, agronegócio e políticas públicas para inspirar o setor brasileiro.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Coopavel

A equipe Softpar, de Foz do Iguaçu, vencedora do Hackathon do Show Rural Digital 2025, participou em novembro de uma missão técnica ao ecossistema de inovação de Medellín, na Colômbia, considerada atualmente uma das regiões mais inovadoras da América do Sul. A viagem, tradição do hackathon e parte da premiação aos campeões, foi organizada pelo time Show Rural Digital e contou com patrocínio da Assespro. O grupo foi acompanhado pelo coordenador do evento, José Rodrigues da Costa Neto, pelo gerente de TI da Coopavel, Rogerio Aver e pelo CEO da Assespro (patrocinadora oficial do hackathon e da missão), Adriano Krzyuy.

Com foco em transformação digital, agronegócio e educação empreendedora, a missão proporcionou aos participantes uma imersão em iniciativas que vêm reposicionando Medellín no cenário internacional. A cidade, que nos anos 1990 registrava média de 22 homicídios diários, quase metade deles concentrados na então violenta Comuna 13, vive hoje uma realidade completamente diferente. Revitalizada, mais segura e reconhecida por sua criatividade urbana, Medellín tornou-se referência latino-americana em inovação e políticas públicas de desenvolvimento social.

Escada rolante

A Comuna 13 foi uma das primeiras paradas da comitiva. Antes marcado pela presença do crime organizado, o local transformou-se em ponto turístico. A área recebeu intervenções que vão desde projetos culturais e grafites a estruturas inusitadas, como escadas rolantes a céu aberto, permitindo melhor mobilidade aos moradores. A visita mostrou aos integrantes da missão que, mesmo em cenários complexos, soluções inovadoras podem gerar resultados duradouros.

A agenda também incluiu experiências relacionadas ao café, um dos principais produtos colombianos. Os participantes conheceram uma fazenda produtora de café gourmet, onde acompanharam todas as etapas da cadeia, do cultivo à torrefação, e visitaram uma indústria do setor.

Outra experiência marcante foi a visita ao Ceasa de Medellín, comenta Neto, uma estrutura ampla e multifuncional que difere dos modelos brasileiros. Além de hortifrutigranjeiros, o complexo abriga papelarias, serviços diversos e até oficinas mecânicas. A solução, simples e eficiente, nasceu da necessidade de atender caminhões que chegavam ao entreposto com pequenos danos, dificultando a logística. Com as oficinas no próprio local, os ajustes são realizados enquanto os veículos descarregam, reduzindo tempo e custos. Para a delegação brasileira, o exemplo ilustrou bem a mentalidade empreendedora que permeia o ecossistema local.

Ruta N

A missão seguiu no hub Ruta N, um dos principais polos de inovação de Medellín, que reúne startups e grandes empresas dos setores de cibersegurança, agronegócio, fintechs e tecnologia avançada. O espaço abriga desde iniciativas emergentes até multinacionais e bigtechs. O ambiente reforça o protagonismo colombiano em inovação financeira, prova disso é que um dos criadores do Nubank, hoje maior banco digital da América Latina, é colombiano.

Além das visitas técnicas, a equipe Softpar e os representantes do Show Rural estabeleceram contatos estratégicos com a Secretaria Econômica de Medellín. Segundo Neto, o diálogo foi tão positivo que autoridades colombianas já sinalizaram presença no Show Rural Coopavel 2026. “Isso demonstra que construímos conexões sólidas e abrimos portas para futuras parcerias”, diz ele. “Voltamos ao Brasil com conhecimento, insights e boas práticas que certamente nos ajudarão a evoluir ainda mais. Medellín nos mostrou que há caminhos possíveis, soluções inteligentes e muita inspiração para quem acredita na inovação”, afirma Rogerio Aver.

Fonte: Assessoria Coopavel

Notícias

Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale

Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/C.Vale

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.

Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.

A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.

Fonte: Assessoria C.Vale
Continue Lendo

Notícias

Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale

Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/C.Vale

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.

Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.

Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.

Fonte: Assessoria C.Vale
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS

Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

Publicado em

em

Foto: Freepik

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.

Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.

Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”

Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.

Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial

Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.

Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.

Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.

Prática é comum em diversos países

Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.

Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.

Prática consolidada e sem histórico de riscos

A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.

Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.