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Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanaha para prevenção do câncer da pele

Vem aí o #dezembrolaranja

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Chegou a hora do Brasil se vestir de laranja para combater e prevenir o câncer da pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo. Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lidera a campanha ?#‎dezembrolaranja.

Assim como acontece com o Outubro Rosa e o Novembro Azul (respectivamente ligados ao câncer da mama e da próstata), a campanha tem como objetivo alertar para os perigos de se expor ao sol sem controle. Participar da campanha é fácil! Vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho, acesse o site www.controleosol.com.br e compartilhe o conteúdo nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.

Emerson Lima, Coordenador da Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer da Pele da SBD declara que “o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. O Dezembro Laranja reforça a necessidade de atitudes fotoprotetoras de fácil execução no dia a dia do brasileiro, objetivando conter a alarmante ascensão da doença”, alerta o médico.

Mais de 4 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele, revela pesquisa inédita

Em 2016, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, junto com o DataFolha, divulga pesquisa inédita que imprime a radiografia do hábito de exposição solar do brasileiro. A pesquisa traz dados alarmantes:

  • + de 100 milhões (106 milhões, mais precisamente) de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer – 70% da população acima de 16 anos
  • 63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia = + 95 milhões de brasileiros não se protegem de forma regular
  • 6 milhões de brasileiros adultos (mais de 4% da população) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago
  • Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D/E, esse percentual sobe para 35%
  • 4,5 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele

De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2069 mil brasileiros, em 130 municípios. Segundo Sérgio Schalka, Coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirma o Dermatologista.

Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, serão contabilizados cerca de 176 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos que ocorrerão no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.

Super Protetor, mascote do #dezembrolaranja, é estrela de desenho animado lançado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia

De personalidade simpática, lúdica e cativante, o mascote Super Protetor chega para disseminar o Dezembro Laranja, mês de prevenção e combate ao câncer da pele, de um jeito descontraído e consciente a adultos e crianças. Ele tem como armas de proteção capa, óculos escuros, protetor solar, além de relógio, para avisá-lo qual o melhor horário para tomar banho de sol.

O desenho animado aborda situações do cotidiano e reforça a necessidade de fotoproteção no dia-a-dia da população, principalmente a prevenção da doença junto às crianças e adolescentes. Segundo Dr. Gabriel Gontijo, Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “os efeitos nocivos do sol, quer sejam sobre a saúde da pele quer sejam no envelhecimento, estão diretamente relacionados a intensidade da exposição solar desde a infância, sendocumulativos e irreversíveis. Portanto, a prevenção começa precocemente, na infância!

O filme do Super Protetor se passa num dia de trabalho árduo do Super Heroi protegendo pessoas no jardim zoológico, no parque aquático, em construções com operários em ação, na praça e feira livre. Ao final do filme, um convite: “faça parte da liga da superproteção. Cuide da sua pele e divulgue essa causa. Entre no site: www.controleosol.com.br para se informar e consulte, uma vez ao ano, um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia”.

#dezembrolaranja invade a Portela

Até quem não é do samba sabe que a Portela tem como suas cores o azul e branco. Pois, no mês dezembro, ela se veste de laranja. A tradicional escola de Samba do Carnaval Carioca, é a primeira agremiação a aderir ao #dezembrolaranja, mês de prevenção ao câncer da pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

E não para por aí: durante todos os ensaios de rua, os componentes da Portela, do carnavalesco Paulo Barros, vestirão a camisa de apoio ao #dezembrolaranja. Na frente, o enredo de 2017 – "Quem Nunca Sentiu o Corpo Arrepiar ao Ver Esse Rio Passar…". Atrás, o alerta para a prevenção do câncer que mais acomete o ser humano, no mundo. O Inca previu para 2016, 176 mil novos casos de câncer da pele.

No dia 3 de dezembro, a Feijoada da Família Portelense, também será em parceria com o #dezembrolaranja. Ao som de Monarco com a Velha Guarda da Portela e a cantora Roberta Sá, a bateria da agremiação vai se vestir de laranja e alertar a população sobre os cuidados com a pele.

Monumentos se vestem de laranja em todo Brasil

No Rio de Janeiro, o Bondinho Pão de Açúcar será o primeiro monumento a abraçar a causa. No dia 1º de dezembro, além de se “vestir” de laranja, receberá artistas, médicos e outros convidados para o lançamento da campanha que contará com a bateria da Portela (escola de Samba parceira do #dezembrolaranja) como atração.

“Por mais um ano, apoiamos o “Dezembro Laranja”, ação fundamental para a conscientização sobre o câncer da pele. Os dias ensolarados no Rio tornam o passeio de Bondinho ainda mais especial, por isso, entendemos a nossa relevância ao alertar as pessoas e conscientizar sobre a prevenção à doença. Torcemos por dias ensolarados e pela população sempre bem informada e aproveitando o sol de forma saudável” — lembra Guilherme Marques, Diretor Geral da Cia Caminho Aéreo Pão de Açúcar.

O Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, além da Pinacoteca Benedicto Calixto (SP) e a Ponte Newton Navarro (RN) também se uniram no combate ao câncer da pele durante o Dezembro Laranja, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ao longo do mês de dezembro, os monumentos se iluminam de laranja para conscientizar e prevenir a doença.

Kinoplex: mais um ano de parceria

O Kinoplex, maior rede de cinemas 100% brasileira, mais uma vez é parceiro do #dezembrolaranja. De 1 a 14 de dezembro, 15 cinemas no Brasil exibirão vídeo educativo de fotoproteção (Maceió, Amazonas, Praia da Costa, Goiânia, Uberaba, Dom Pedro, Avenida, Nova Iguaçu, CineCarioca Méier, Madureira, São Luiz, Tijuca, Boulevard Rio, Itaim e Vila Olimpia).

Celebridades apoiam a campanha #dezembrolaranja

Um time de estrelas abrilhanta a Campanha #dezembrolaranja 2016: o jornalista Ricardo Boechat é embaixador da campanha, ao lado da atriz Mel Maia, embaixadora teen. A atriz Malu Mader, Tony Belloto, Robson Caetano, Nívea Maria, Smigol, Paulo Gustavo, Arlete Salles, entre outros, também apoiam a causa.

Duvidas

Tire dúvidas durante Facebook live: a Dra Leandra Metsavaht, no dia 14 de dezembro, às 15h responderá dúvidas dos usuários do Facebook sobre fotoproteção. As perguntas já podem ser enviadas, nos comentários e também no dia, durante a transmissão. As questões que não puderem ser respondidas ao vivo serão sanadas posteriormente. Curta a página da SBD e mande sua pergunta. www.facebook.com/SociedadeBrasileiradeDermatologia/

Fonte: Ass. de Imprensa

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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