Avicultura R$ 5,5 BILHÕES
Só 18% do custo com coccidiose é com prevenção
Entre os métodos preventivos de controle para garantir e manter a sanidade das aves é fundamental realizar um programa de biosseguridade com todos os elos da corrente bem trabalhados, para que o parasita seja eliminado por completo do ambiente.
Entre as enfermidades mais comuns da avicultura industrial, mas que causam grandes impactos econômicos na produção devido ao atraso no desenvolvimento e mortalidade de animais, está a coccidiose, doença transmitida por protozoários do gênero Eimeria spp. que atacam o intestino das aves.
Recentes estudos estimam que o custo global da indústria avícola gerados com o patógeno pode chegar a 10,4 bilhões de euros, sendo que no Brasil esse valor se aproxima de 1 bilhão de euros, em torno de R$ 5,5 bilhões. “Apenas 18% deste custo é para prevenção, outros 82% são prejuízos que a doença pode acarretar quando não bem controlada, o que demonstra o quanto é importante que sejam consideradas todas as opções disponíveis no mercado para prevenção dessa enfermidade de forma assertiva e de acordo com a realidade, para que se consiga reduzir o percentual de prejuízo que possa causar”, expõe a médica-veterinária e mestra em Ciência Animal, Bruna Cereda de Oliveira, durante a 6ª edição do Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat), evento realizado de 28 a 30 de novembro, em Porto Alegre, RS. Ela participou do Painel Saúde intestinal e imunidade para palestrar sobre “Presente, passado e futuro no controle da coccidiose em frangos de corte”.
São reconhecidas sete espécies com capacidade de infectar as aves de produção, sendo cinco causadoras da coccidiose clínica, a qual é mais prevalentes em aves de ciclo curto como de frango de corte, devido ao período pré-patente – decorrente entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente etiológico do ciclo de vida desses parasitas dentro do intestino: Eimeria acervulina, Eimeria maxima, Eimeria tenella. Enquanto a Eimeria mitis e Eimeria praecox são causadoras da coccidiose subclínica. “Estudos demonstram que a prevalência dessas Eimerias spp. podem, sim, impactar negativamente nos resultados produtivos de frangos de corte. Em relação a casos de ciclo longo, que incluem reprodutoras e poedeiras, precisamos incluir mais duas, que são a Eimeria brunetti e Eimeria necatrix. Elas possuem um período de vida pré-patente mais longo e, dessa forma, causam problemas significativos na avicultura”, ressalta.
Resistentes no ambiente, as Eimerias spp. possuem uma dupla camada proteica e lipídica que protege os parasitas contra agentes químicos, do calor e do frio. Além disso, a produção avícola em larga escala favorece a multiplicação deste parasita no ambiente. “Se não controlado adequadamente pode causar um impacto na saúde intestinal muito significativo e consequente prejuízo econômico”, comenta Bruna.
A coccidiose é transmitida quando os oocistos são levados em partículas de fezes contaminadas carregadas por vetores, fômites e alimentos contaminados, por isso a alta densidade de aves e o contato com fezes são indícios para manutenção da coccidiose nas criações, aliados a fatores ambientais, como a umidade e a temperatura, que também propiciam aumento do problema no aviário.
Métodos de controle
Entre os métodos preventivos de controle para garantir e manter a sanidade das aves é fundamental realizar um programa de biosseguridade com todos os elos da corrente bem trabalhados, para que o parasita seja eliminado por completo do ambiente.
Algumas medidas podem contribuir para evitar surtos da doença como a limpeza e desinfecção dos aviários, adoção de um programa de controle sanitário, de biosseguridade e boas práticas de manejo. Os oocistos dos protozoários Eimeria spp. podem permanecer por cerca de um ano ou mais no galpão caso estejam em condições favoráveis, sendo assim é de suma importância que se mantenha uma avaliação contínua e periódica do desempenho do programa anticoccidiano.
Em um trabalho realizado recentemente se avaliou o efeito desinfetante do gás amônia em diferentes concentrações em cama de aviário contaminadas com Eimeria spp., cujos resultados demonstraram que, independente da concentração de amônia na cama, todos os oocistos esporulados foram eliminados. Em relação aos oocistos não esporulados, quanto maior a concentração de amônia menor a quantidade de oocistos esporulados detectados.
“Dessa forma nós podemos utilizar os métodos sanitários como um auxílio para reduzir a pressão de infecção das nossas granjas, mas infelizmente não podemos usá-lo isolado para controle da coccidiose, somente associada a outras ferramentas de controle”, frisa Bruna.
Segundo a médica-veterinária, os produtos anticoccidianos são os métodos de controle mais utilizados na avicultura atualmente. Classificados em ionóforos e químicos, são utilizados de acordo com os desafios da região em que está localizado o aviário.
Os primeiros anticoccidianos lançados no mercado foram na década de 50, sendo que o último lonóforo foi a Salinomicina em 1995, e o último químico foi o Diclazuril em 1989. “Desde então nenhum novo produto foi lançado e essa falta associada à utilização de um mesmo medicamento por muito tempo ou até mesmo em alta frequência pode contribuir para problemas relacionados à resistência das Eimerias em relação à utilização destes medicamentos”, enfatiza Bruna.
Conforme a mestra em Ciência Animal, existe uma grande necessidade de se preservar a rotação de moléculas para que se tenha efetividade no controle da coccidiose. Entre as novas abordagens estão as vacinas anticoccidianas. “Quando falamos de vacinas anticoccidianas existem experiências passadas com o uso de vacinas com cepas selvagens, no entanto, essas vacinas se mostraram ineficientes devido ao perfil das Eimerias serem totalmente deletérias para um campo intestinal, o que gerou o mito de que vacinas antioxidantes são ineficazes para o controle de coccidiose em frangos de corte”, relembra Bruna.
Atualmente existem as vacinas atenuadas por precocidade, fabricadas a partir de passagens por atenuação. Os estudos são realizados com Eimerias de ciclo de vida menor, ou seja, que geram menos indivíduos e vão entrar em muito menos células intestinais. “Porém apenas uma passagem não é suficiente, é preciso que sejam realizadas essas passagens várias vezes até que se tenha uma vacina que elimine rapidamente do intestino esses parasitas. O número de células intestinais que a vacina vai estimular no sistema imunológico é muito sutil, porém suficiente para que se tenha uma resposta imune e celular efetiva. Então, as vacinas do presente e do futuro conseguem estimular o sistema imune e manter a integridade intestinal”, exalta Bruna.
No gráfico 1 são demonstradas a diferença entre as vacinas com as cepas selvagens e as atenuadas por precocidade. No eixo X a cada sete dias são considerados um ciclo da coccidiose e no eixo Y é o pico de excreção de oocistos que cada cepa é capaz de produzir. A linha vermelha é considerada a cepa selvagem, a qual além de ter um pico reprodutivo mais tardio, entre 28 e 35 dias, tem uma capacidade reprodutiva muito grande, impactando negativamente na mucosa intestinal, uma vez que gera muitos descendentes. Por sua vez, quando falamos de uma cepa vacinal atenuada por precocidade, o pico de excreção se desloca para a esquerda de forma muito sutil, com a formação de imunidade precoce entre 14 e 21 dias, não conseguindo estimular a imunidade celular, mas mantendo então a integridade do intestino.
Qual estratégia usar?
A médica-veterinária recomenda a estratégia de rotação entre vacinas anticoccidianas para o combate ao agente etiológico. Segundo ela, estudos experimentais demonstram que a utilização de vacinas em uma mesma granja, em pelos três lotes consecutivos, altera o perfil de Eimerias do ambiente. “É possível substituir as Eimerias selvagens e as Eimerias de campo, que são resistentes aos produtos anticoccidianos disponíveis no mercado, por cepas vacinais, que são totalmente sensíveis a tais medicamentos. Dessa forma, as Eimerias selvagens vão perdendo espaço, passando a serem substituídas pelas Eimerias vacinais, gerando uma efetividade maior no controle da coccidiose com os produtos anticoccidianos”, afirma Bruna.
Uma outra estratégia é o uso contínuo da vacina, pelo fato dela ser atenuada por precocidade não existe possibilidade de se tornar patogênica novamente. “Atualmente existem essas duas estratégias para o uso da vacina, porém há uma preocupação que os químicos e ionóforos possam ter seu uso proibido a qualquer momento. Nos Estados Unidos, por exemplo, os ionóforos estão classificados como promotores de crescimento. Então, até quando vamos poder utilizar os químicos e ionóforos não sabemos”, expõe.
Vacina atenuada por precocidade, com administração em spray
Além da tecnologia de uma vacina atenuada por precocidade, Bruna diz que houve a melhoria do procedimento vacinal desses imunizantes com a administração em spray, a qual é realizada ainda no incubatório. “Para essa vacinação é necessária a administração de um spray gota grossa para que essas aves sejam estimuladas a ingerir essas vacinas, diferentes de vacinas respiratórias, onde o tamanho de gota é fina, na coccidiose o pintinho precisa ter o estímulo dessa gota grossa para que a vacina chegue no intestino e tenha a formação da imunidade”, menciona.
A mestra em Ciência conta que as vacinas de última geração estão associadas com diluentes específicos, que possuem uma cor roxa a fim de chamar mais atenção das aves, estimulando assim a visão dos animais. Também contém um aromatizador de baunilha para estimular o olfato das aves, que possuem ótimos receptores, fazendo com sejam atraídas pelo cheiro. “Em ambientes de incubatórios mais escuros ou até mesmo no empilhamento de caixa devido ao volume de frango de corte, quando a ave não consegue visualizar o corante, ela vai ser estimulada pelo olfato. Além disso, esse diluente possui imunomoduladores que são adjuvantes (componentes que ajudam na estimulação do sistema) de vacina viva, que vão acelerar a presença de macrófagos, células dendríticas para desencadear a resposta imune”, aponta Bruna.
Vacina atenuada por precocidade in ovo
O último lançamento em relação à vacina atenuada por precocidade foi a vacina in ovo. Entre as vantagens de administração desse imunizante está a forma individualizada da ave receber essa vacina, podendo ser associada na mesma injeção de uma vacina para Doença de Gumboro ou de Doença de Marek no incubatório.
Uso de vacina em casos de resistência aos anticoccidianos
O uso de vacina em casos de resistência aos anticoccidianos, essa resistência é explicada devido ao alto número de casos com coccidiose clínica, associada à utilização de um lote demandante anticoccidiano com uma dose limite, mortalidade alta, casos restritivos de medicações a campo e índices zootécnicos inferiores. “Essa realidade de campo iniciou o uso da vacina em meados de agosto de 2019 e desde então os casos de coccidiose diminuíram significativamente, assim como o uso de medicações e mortalidade”, declara.
Em relação aos resultados zootécnicos com a utilização desta vacina, Bruna diz que em casos clínicos de coccidiose por causa de ineficiência de programas anticoccidianos, devido à resistência desses produtos, há passagens de parasitas para o intestino.
Em relação aos resultados zootécnicos com a utilização de vacina em casos de resistência aos anticoccidianos, Bruna conduziu um estudo a campo em que avaliou o ganho de peso (GPD) e a conversação alimentar, como ilustrado no gráfico 2, em lotes com coccidiose clínica, comprovando que após quatro meses do uso da vacina esses índices produtivos melhoraram significativamente. “Em 2020 foi utilizada apenas a vacina anticoccidiana e o resultado foi muito interessante: foram reduzidas 100 quilocalorias na nutrição devido a melhora desses resultados zootécnicos e teve ainda uma redução do investimento nutricional, o que demonstra que em casos onde há resistência aos anticoccidianos, é possível, sim, melhorar os resultados produtivos da granja”, assegura Bruna.
Uso de vacina em casos de não resistência
Em outro experimento para avaliar o desempenho produtivo nos primeiros 28 dias de vida, foi colocado a prova a eficácia da vacina anticoccidiana comparada com um programa de medicamentos químicos e inócuos muito utilizados na avicultura, associada com um aditivo para verificar o sinergismo entre os dois programas.
Em relação ao ganho de peso e conversão alimentar, “os resultados demonstram que, independente do programa anticoccidiano, se é vacina ou não, houve um sinergismo entre o programa anticoccidiano e o aditivo. Então é vantajoso associar o controle anticoccidiano a um aditivo nutricional”.
Por outro lado, quando foi avaliado os programas anticoccidianos de forma isolada, Bruna salienta que a vacina anticoccidiana conseguiu maximizar a sua efetividade, protegendo as aves contra a coccidiose, ou seja, quando não existe casos clínicos de coccidiose sem resistência aos anticoccidianos é possível preveni-los com uma experiência anterior. “É imprescindível o correto controle da coccidiose, já que essa enfermidade onera muito os custos de produção. As vacinas com cepas atenuadas por precocidade são totalmente seguras, eficientes, precoces, porque estimulam o sistema imune de uma forma sutil, mantendo a integridade intestinal”, salienta.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.
Avicultura
Brasileiros são homenageados no Congresso Latino-Americano de Avicultura 2024
Presidente do Conselho Consultivo da ABPA, Francisco Turra, foi incluído no Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana junto com José Carlos Garrote, presidente do Conselho da São Salvador Alimentos, e Mário Sérgio Assayag Júnior, veterinário especialista em prevenção da Influenza aviária.
O ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e uma das figuras mais importantes da história da avicultura brasileira, entrou na última sexta-feira (15) para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana.
A nomeação aconteceu durante o Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado entre 12 e 15 de novembro, em Punta del Este, no Uruguai. Outros dois nomes foram destacados na cerimônia por indicação da ABPA: José Carlos Garrote, que recebeu homenagem especial como empresário líder no Brasil, e Mário Sérgio Assayag Júnior como técnico destacado.
Garrote é presidente do Conselho da São Salvador Alimentos (SSA), uma das maiores indústrias de alimentação do Brasil, e membro do Conselho de Administração da ABPA. Assayag Júnior é veterinário e membro do grupo técnico de prevenção e monitoramento da Influenza aviária. “A homenagem aos três neste congresso de relevância internacional, mostra a importância e a contribuição da avicultura brasileira para o desenvolvimento mundial do setor”, disse Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).