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Suínos / Peixes

SNDS sediará debate sobre Plano para Erradicação da PSC nas Américas

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O III Congresso Ibero-americano de Suinocultura, que ocorre em 29 e 30 de julho junto ao XV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em Gramado, Rio Grande do Sul, reunirá autoridades sanitárias de 22 países americanos, além de técnicos da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), para debater o Plano de Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) nas Américas.
O tema ganhou em importância já que a partir do segundo semestre deste ano, a doença passará a ser de reconhecimento internacional pela OIE, o que obrigará todos os países membros a se adequarem aos serviços de inspeção sanitária aos padrões da OIE e a notificarem suspeitas ou casos de PSC em seus rebanhos.
Segundo José Miguel Cordero, presidente da Oiporc (Organização Iberoamericana de Suinocultura), que coorganiza o evento, a mudança no “status” da doença junto a OIE foi uma demanda dos países americanos com objetivo de melhorar o reconhecimento internacional e ampliar o comércio exterior de carne suína. “O programa de erradicação da PSC entra agora em uma etapa crítica na qual os esforços de cada país devem necessariamente convergir em programas regionais que vão requerer políticas de integração e cooperação internacional para eliminar a doença de áreas cada vez mais amplas até a erradicação completa no continente em 2020”, disse Cordero.
O Workshop Ibero-americano de Sanidade Suína contará com a apresentação dos sistemas de vigilância e situação sanitária dos representantes dos 17 países membros da Oiporc para debate sobre as estratégias de ação conjunta. A apresentação do Brasil será realizada pelo Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento).
Para o diretor executivo da ABCS e coordenador do evento, Fabiano Coser, esta é uma oportunidade rara de discussão de assuntos relacionados à sanidade suína, pois vai permitir a troca de experiências entre técnicos de diversos países com diferentes realidades, o que enriquecerá o debate. “Teremos no Brasil a possibilidade de avançarmos muito na discussão do programa de erradicação de PSC. Este encontro não poderia vir em hora mais adequada, pois a partir do segundo semestre a PSC passa a ser considerada doença de reconhecimento internacional pela OIE, como a febre aftosa e a Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE/Vaca Louca)”, explicou.
Atualmente, os países membros da OIE autodeclaram seu território ou zonas livres de PSC, assumindo as responsabilidades pelas informações prestadas. A partir de agora, a PSC passará a ser reconhecida oficialmente pela OIE, nos moldes da febre aftosa, EEB, peste bovina, pleuropneumonia contagiosa bovina e peste eqüina. 
Para obter o reconhecimento oficial da OIE, os países deverão apresentar documentação demonstrando que seu serviço veterinário oficial atende às especificações contidas em capítulos do código que tratam de estruturação e avaliação de seus serviços, além das condições específicas de vigilância para PSC. Essas informações serão avaliadas por especialistas e verificadas em missões ao Brasil.
Segundo a fiscal federal agropecuária da Divisão de Sanidade dos Suídeos do Mapa, Adriana Cavalcanti de Souza, o Brasil apresentará a situação da zona livre de PSC, os resultados de vigilância obtidos, bem como o projeto de ampliação da zona livre de PSC para os Estados do Pará e Nordeste, exceto Bahia e Sergipe.
“O Brasil conta hoje com uma zona livre de PSC formada pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia, Bahia e Sergipe. Além disso, possui um sistema de vigilância que aprova as normas para a erradicação serem observadas em todo o território nacional e as estratégias para a erradicação da doença no país”, detalhou.
A técnica do Mapa adiantou ainda que, para o reconhecimento internacional da PSC, o Brasil apresentará um relatório sobre o sistema de vigilância para a enfermidade adotado no país, que deverá atender aos requisitos estabelecidos pela OIE. 
“Os produtores, principais interessados, devem continuar a participar ativamente do sistema de vigilância, cumprindo suas responsabilidades de notificação em suspeita da doença; manutenção de cadastro atualizado nas Unidades Veterinárias Locais; cumprimento das regulamentações estabelecidas, com destaque para a movimentação de animais e outras”, acrescentou.
Para mais informações acesse o site: www.snds2013.com.br
Serviço:
XV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura 
e III Congresso Ibero-americano de suinocultura
Data: 31 de julho a 02 de agosto
Local: Hotel Serrano Resort –  Gramado/RS

Fonte: Ass. Imprensa da ABCS

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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