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SNCS 2024 gera demanda de consumo mesmo com boi 23% mais barato

Com 37% a mais de toneladas de carne suína vendida no período, a campanha trouxe resultados positivos num cenário desafiador.

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Fotos: Shutterstock

A Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) é uma iniciativa da cadeia de suínos que aproximou colaboradores de varejo e consumidores com informações sobre a saúde, o sabor e a conveniência da carne suína de 04 a 19 de junho. Apesar do cenário de mercado desafiador, com pouca diferença de preço entre as principais proteínas animais consumidas no país, alta da inflação e queda no preço da carne bovina, que ficou 23,5% mais barato do que ano passado, a campanha teve bons resultados e se consolidou como uma importante estratégia educativa para gerar demanda de consumo entre os brasileiros não só no período de campanha, mas no ano inteiro.

Durante a SNCS 2024 foram vendidas 37% a mais de toneladas de carne suína em comparação com o mesmo período do ano passado. A campanha impactou 135 milhões de consumidores e contou com 33 mil peças de marketing estampando o selo “Escolha mais carne suína” no digital e também no ponto de venda. A iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) chegou na sua 12ª edição e contou com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) e provou mais uma vez sua efetividade de resultados para todos o elos da cadeia: produtores, frigoríficos, varejo e consumidores.

O período da SNCS também foi desafiador devido a alta do preço do suíno vivo na BSEMG, a bolsa de suínos de Minas Gerais que é referência no país, pressionando o preço das carcaças para cima, visto que justamente no período da SNCS houve um aumento de 9% no preço do suíno que vinha estável desde o início do ano. Isto fez com que o preço da carne suína ficasse menos competitivo, mesmo assim a campanha foi bem sucedida, provando que a SNCS se consolida como uma experiência educativa e perene no varejo.

Destaques da SNCS pelo Brasil 
A campanha alcançou efetivamente o interior de São Paulo, um dos estados com maior potencial de consumo do Brasil, com mais de 40 milhões de habitantes, como estratégia para este ano. As vendas de carne suína aumentaram em várias redes presentes no estado, destacando uma das estreantes na SNCS, Jaú Serve, que vendeu 62% a mais em volume de carne suína e aumentou o faturamento em 67% em comparação a maio de 2024.

A Rede Lopes também retornou à SNCS, após duas edições, somando forças no estado de São Paulo, com a campanha servindo para impulsionar a retomada da categoria de suínos no varejista. Segundo Luiz Baruzzi, diretor da Rede São Paulo, responsável por 5 redes atuantes no local, a proposta da SNCS é altamente relevante para os supermercados regionais. “O consumo de carne suína é maior no interior, além de ser uma categoria com mais espaço para crescer em comparação com outras proteínas, mas ainda assombrada por velhos tabus. Na SNCS, mostramos as qualidades da carne suína e nosso trabalho na confecção de cortes e produtos diferenciados, tanto para o consumo diário quanto para ocasiões especiais. A campanha destacou as oportunidades para o crescimento da carne suína. Foi um resultado muito positivo para o nosso primeiro ano.”

A SNCS também expandiu sua presença na região Nordeste com a participação do Gbarbosa, do grupo Cenconsud, que conta com 74 lojas em quatro estados e incluiu mais carne suína no período, porém o desafio continua sendo o abastecimento que se mostra uma oportunidade para frigoríficos e produtores na região.

Outro pilar da estratégia da ABCS este ano foi destacar a carne suína no atacarejo, objetivo que foi alcançado com um crescimento de 10,4% no faturamento nessa categoria na rede Bretas que também estreou este ano nos estados de Minas Gerais e Goiás. Além disso, os grandes grupos de varejo presente no ranking da Abras como Carrefour e GPA que continuam participando da SNCS apresentaram crescimentos expressivos, como 23% em volume a 24% em vendas.

Resultados a longo prazo
Para David Buarque, Gerente Comercial de Aves e Suínos Nacional do Carrefour, maior grupo de varejo do país, a SNCS é mais do que uma campanha promocional; é uma iniciativa educacional. “Os resultados vêm do envolvimento profissional e não apenas pelo volume de oferta. A SNCS é um pontapé para mostrar ao cliente a proteína, sustentando o consumo e as vendas ao longo do ano. Isso tem sido comprovado pelo aumento no consumo da proteína pelos brasileiros nos últimos 12 anos.”

Lívia Machado, diretora de marketing e projetos da ABCS, explica que o objetivo final da campanha é fomentar a educação e a experimentação, inserindo a carne suína na jornada de compra dos consumidores para que ela se torne parte da cultura alimentar dos brasileiros a longo prazo. “O nosso papel na estratégia da SNCS é criar valor antes de vender, resolvendo dores, necessidades ou atendendo desejos das redes de varejo para chegarem aos consumidores. E essa edição foi um sucesso mostrando que estamos no caminho certo. Cada vez mais os usuários estão ativos nas mídias digitais e seletivos quanto ao que consumir. Chegar a 130 milhões de consumidores com a campanha reforça que estamos colocando a categoria presente no dia a dia de quem compra. Agradecemos a todos os envolvidos nessa edição e seguiremos construindo ações onde a reciprocidade é a base da negociação”.

Fonte: Assessoria ABCS

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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