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Notícias Gestão ambiental

Sistemas ILPF têm menores perdas de solo, água e nutrientes

Menores perdas podem significar maior resiliência do sistema produtivo, melhor produtividade e redução de custos para o produtor

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Foto: Gabriel Faria / Divulgação

As perdas de solo, água e nutrientes devido à erosão são menores em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) do que em áreas de rotação de culturas agrícolas. A constatação foi feita por meio de uma pesquisa realizada em Sinop (MT), em uma das principais regiões produtoras de grãos do País. O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril (MT) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e contou com participação de Rattan Lal, vencedor dos prêmios Food Prize (2020) e Nobel da Paz (via IPCC em 2007) e professor da Ohio State University, nos Estados Unidos.

A pesquisa mediu a perda de água e solo pelo escoamento superficial causado pelas chuvas e as quantidades de carbono e nitrogênio nos sedimentos desse escoamento em áreas com ILPF, lavoura de soja e milho em sistema de plantio direto, pastagem de braquiária, floresta de eucalipto em crescimento e no solo descoberto. Os dados mostraram que o sistema ILPF teve as menores perdas. No momento da avaliação, o sistema integrado contava com árvores de eucalipto com um ano de plantio, lavoura de soja na safra e de milho com braquiária na segunda safra.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Cornélio Zolin, as avaliações mostraram que, mesmo com as árvores ainda pequenas, a ILPF se mostrou como uma alternativa mais eficiente em termos de conservação de água e solo, elementos determinantes para o sucesso da produção agropecuária.

“A escolha pela conservação do solo, e consequentemente da água, favorece o maior aproveitamento dos nutrientes e redução de custos ao produtor. Para que essa região tão importante tenha longevidade, frente a cenários climáticos cada vez mais adversos, o olhar atento para a conservação do solo, da água e manutenção dos nutrientes no solo será imperativo”, afirma Zolin.

Outro aspecto importante é a possibilidade de melhorar as práticas de conservação do solo a curto prazo. Com apenas um ano de instalação do sistema, com as árvores ainda em pequeno porte, a ILPF já se mostrou mais conservacionista que as demais formas de uso do solo estudadas.

Fonte: Embrapa

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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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