Avicultura
Sistemas de ventilação: qual a melhor escolha para o seu aviário?
Um sistema de ventilação bem ajustado favorece um ambiente adequado ao desenvolvimento das aves, da mesma forma que falhas no sistema podem comprometer de forma significativa os resultados zootécnicos.

A ventilação tem papel essencial na manutenção do conforto térmico e do bem-estar das aves ao longo do ciclo produtivo. Além de promover a qualidade do ar dentro dos aviários, removendo gases como amônia e dióxido de carbono, também contribui para o controle da umidade relativa e da sensação térmica, processo que é fundamental para reduzir a necessidade de termorregulação fisiológica pelas aves, o que resulta em melhor conversão alimentar e maior eficiência produtiva.
A adequação do sistema de ventilação é um dos desafios enfrentados pelos produtores de frangos de corte ao longo do ano. Com a diversidade climática do Brasil, caracterizada tanto por regiões de calor seco quanto por outras de calor úmido, a gestão eficiente da ambiência nos aviários é essencial para garantir o bem-estar animal e a produtividade.
Nos períodos de calor, a principal preocupação é a remoção do calor excessivo do ambiente. O estresse térmico reduz o consumo de alimento e, consequentemente, o ganho de peso das aves, além de favorecer desordens metabólicas que podem levar ao aumento da mortalidade. “Nessa fase, a eficiência do sistema de ventilação é fundamental, e os sistemas de resfriamento evaporativo devem ser utilizados com critério para otimizar o controle da sensação térmica”, ressaltou a médica-veterinária, especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos, Gestão Estratégica de Agronegócio e Engenharia de Produção, Gabriela Pereira, em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural.
Já nos períodos de frio, o desafio está em manter a temperatura adequada para as aves e garantir a qualidade do ar. “O acúmulo de gases nocivos, como amônia e dióxido de carbono, compromete a saúde dos animais, tornando necessário um equilíbrio na ventilação. Nestes casos, a gestão eficiente evita correntes de ar frio, que impactam no conforto térmico, e controla a umidade relativa do aviário”, menciona a profissional, que vai tratar sobre ventilação e ambiência para frangos de corte durante o 25º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), que acontece nesta semana no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).
Outro aspecto importante, mencionado pela especialista, é a adaptação da ventilação conforme a idade das aves. “Animais jovens são mais sensíveis ao frio, exigindo uma ventilação mínima precisa. Com o crescimento, a taxa metabólica aumenta, demandando maior renovação de ar, sem que haja exposição a fluxos de ar frio”, detalha, ressaltando que para superar esses desafios, a automação e as estratégias de manejo são fundamentais. “O ajuste adequado dos sistemas de ventilação ao longo do ciclo produtivo e das condições climáticas externas permite garantir a ambiência ideal e a maximização dos resultados zootécnicos”.
Desempenho zootécnico
Um sistema de ventilação bem ajustado favorece um ambiente adequado ao desenvolvimento das aves, da mesma forma que falhas no sistema podem comprometer de forma significativa os resultados zootécnicos. “Quando as aves estão dentro da faixa de conforto térmico, a energia consumida é direcionada para crescimento e não para dissipar calor ou produzir calor, garantindo uma conversão alimentícia mais eficiente”, comenta Gabriela.
Por outro lado, quando submetidas a temperaturas altas, as aves tendem a reduzir o consumo de alimento para minimizar a produção de calor corporal, o que reflete diretamente no ganho de peso. Além disso, quando submetidas a estresse térmico, as aves podem aumentar a frequência respiratória em até 20 vezes, levando à alcalose metabólica, arritmia cardíaca, infarto e até morte súbita.
Impactos da ventilação deficiente
A ventilação desempenha um papel essencial na qualidade do ambiente dentro dos aviários, afetando diretamente a sanidade e o desempenho das aves. Quando inadequada, seja por excesso ou insuficiência, compromete a umidade da cama, a remoção de gases nocivos e a eficiência da produção.
A umidade elevada no interior dos aviários é um reflexo direto da ventilação ineficaz. A deficiência no fluxo de ar impede a evaporação da umidade acumulada, enquanto o excesso de ventilação, especialmente com ar frio, pode provocar condensação, mantendo a cama molhada. Além disso, a baixa taxa de renovação do ar favorece o acúmulo de gases nocivos, como amônia e dióxido de carbono. “Com a umidade elevada e o acúmulo de matéria orgânica temos a condição ideal para produção de amônia. Esse gás é irritante para as mucosas das aves, podendo causar lesões respiratórias e reduzir a imunidade, abrindo portas para outras patologias. Sob altas concentrações, pode provocar lesão ocular, levando as aves à cegueira, além de reduzir o consumo de alimento e o ganho de peso. Já o dióxido de carbono, proveniente da respiração das aves e da queima de combustíveis, quando em concentrações acima de 1.800 ppm, compromete o desempenho dos lotes, apesar da maioria dos manuais aceitarem até 3.000 ppm”, explica Gabriela.
Otimização da ventilação
A evolução tecnológica tem sido determinante para garantir maior precisão na ventilação dos aviários. Controladores modernos ajustam não apenas a temperatura, mas também a umidade e os gases presentes no ambiente. Sensores cada vez mais eficientes permitem monitoramento remoto em tempo real, otimizando a gestão climática. “Não podemos deixar de citar a sustentabilidade da atividade, que neste caso está relacionada com a eficiência energética dos equipamentos. O futuro aponta para sistemas cada vez mais autônomos, preditivos e sustentáveis, garantindo melhor controle ambiental e menor custo de produção”, pontua a profissional.
Diferenças entre os sistemas de ventilação
Os sistemas de ventilação em aviários podem ser classificados em três categorias principais: natural, positiva e negativa. Cada um apresenta características específicas que devem ser consideradas conforme as condições climáticas, infraestrutura e objetivos da produção.
Na ventilação natural, o ar entra de forma passiva, através de aberturas laterais nos aviários. Esse sistema não consome energia e tem baixa necessidade de manutenção, mas depende inteiramente das condições climáticas, se tornando ineficaz em regiões de clima quente e úmido ou em locais muito frios.
No sistema de ventilação positiva, ventiladores insuflam o ar para dentro do aviário, criando uma pressão interna maior do que a externa. Essa técnica permite certo controle da temperatura, sendo mais eficaz em regiões frias. “No entanto, em climas quentes, sua eficiência é limitada quando a temperatura externa ultrapassa de 8 a 10ºC acima da temperatura desejada. Além disso, o consumo de energia é elevado”, aponta Gabriela.
Na ventilação negativa, exaustores retiram o ar do aviário, criando uma pressão interna inferior à externa. Esse sistema é altamente eficiente no controle ambiental, permitindo a renovação precisa do ar e reduzindo o estresse térmico das aves. “Possui um sistema de resfriamento para baixar a temperatura do ar que entra, promovendo melhor uniformidade térmica. Entretanto, apresenta alto consumo de energia e requer manutenção constante, além de ser sensível às oscilações elétricas, demandando sistemas de segurança robustos, como geradores e backups”, salienta a especialista, enfatizando: “O sistema de ventilação negativa é, sem dúvida, o que favorece melhores resultados zootécnicos e maior eficiência por metro quadrado. No entanto, a escolha deve considerar o custo operacional, a densidade populacional e os objetivos da criação”, afirma Gabriela.
Mitigação do estresse térmico

Médica-veterinária, especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos, Gestão Estratégica de Agronegócio e Engenharia de Produção, Gabriela Pereira: “O manejo correto do sistema de ventilação é essencial para garantir sua máxima eficiência e otimizar os resultados produtivos” – Foto: Divulgação/Arquivo pessoal
A ventilação adequada desempenha um papel fundamental na mitigação do estresse térmico e no enfrentamento das ondas de calor, que podem comprometer o desempenho dos frangos de corte. “As aves possuem um sistema termorregulador com maior capacidade de reter calor do que dissipá-lo, o que as torna mais suscetíveis a altas temperaturas”, afirma Gabriela.
Com um sistema de ventilação bem dimensionado, é possível reduzir a temperatura do ar entrante e facilitar a remoção do calor metabólico gerado pelas aves, mantendo as condições térmicas adequadas às suas necessidades fisiológicas. “Além disso, o manejo correto do sistema de ventilação é essencial para garantir sua máxima eficiência e otimizar os resultados produtivos”, salienta.
Eficiência dos sistemas de ventilação
Para assegurar a eficiência dos sistemas de ventilação, os produtores devem adotar um rigoroso plano de manutenção e monitoramento. Gabriela destaca alguns cuidados essenciais para os sistemas de ventilação negativa, a fim de garantir a segurança e o bem-estar das aves, refletindo diretamente na produtividade e na sustentabilidade da atividade avícola.
- Avaliação da capacidade de vedação do aviário a cada intervalo de lote;
- Limpeza periódica dos motores;
- Verificação de correias e polias dos exaustores;
- Manutenção e limpeza da água do painel evaporativo;
- Teste regular dos sistemas de segurança, especialmente dos geradores, que devem ser ativados pelo menos uma vez por semana, transferindo a carga para o aviário e permanecendo em operação por pelo menos 30 minutos.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

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Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




