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Notícias No Paraná

Sistemas de agricultura do Sul e Sudeste se unem em prol da qualidade da produção nacional

Secretários reuniram-se durante o Cosud para levantar os principais temas a serem discutidos. Entre eles, sanidade agropecuária, o registro de agrotóxicos e a coparticipação do governo federal no financiamento dos serviços de inspeção e defesa agropecuária.

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Secretários da Agricultura dos Estados do Sul e Sudeste do Brasil reuniram-se nesta quinta-feira (02) durante o encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), evento que se estende até sábado (04) na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no bairro do Botafogo, zona Sul do Rio de Janeiro. Eles fizeram um levantamento dos temas mais importantes e mais urgentes para que a agropecuária nacional continue firme no crescimento.

“Todos temos boas iniciativas em nossos estados e a troca de experiências vai fazer com que a gente consolide uma linha de ação”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara. “Quanto mais hábeis formos em construir este ambiente cordato entre nós e em construir uma política mais uniforme, facilitaremos ainda mais esse avanço do agro brasileiro”.

Entre os temas que precisam ser trabalhados de forma conjunta e com urgência, ressaltou Ortigara, está a sanidade agropecuária, particularmente em razão da gripe aviária, também chamada de influenza aviária ou H5N1. Vários países da América do Sul já registraram casos em aves silvestres ou frangos criados para subsistência, enquanto Argentina, Peru e Equador detectaram em aves de granja, interrompendo a exportação, de acordo com os protocolos internacionais.

Segundo o secretário, outros temas também estão na pauta de discussão que começa a ser aprofundada a partir de agora, como o registro de agrotóxicos e a coparticipação do governo federal no financiamento dos serviços de inspeção e defesa agropecuária. “Hoje, praticamente só os estados arcam com esse investimento importante, mas o ativo pertence ao Brasil”, disse Ortigara.

Os secretários de Agricultura dos estados do Sul e Sudeste ainda mostraram interesse por estabelecer parcerias para fortalecerem a pesquisa agrícola e a assistência técnica aos agricultores que não têm condições de contratar o trabalho de um profissional. Além disso, também deve ser abordada a implantação do autocontrole para plantas frigoríficas. “É uma visão moderna, mais consonante com aquilo que o mundo pratica”, defendeu Ortigara.

Ele salientou que a união dos secretários de Agricultura dos sete estados dará muito mais força aos pleitos perante o governo federal. Afinal, eles representam mais de 80% da produção de café e de etanol e açúcar, mais de 70% em suínos, aves e peixes, e mais de 37% da produção de grãos, além de participação importante em frutas.

“No conjunto das cadeias relevantes, o Sul e o Sudeste têm uma presença muito forte e, para nós, é fonte de oportunidade, de dinheiro, de geração de empregos”, afirmou.

Além do Paraná e do Rio de Janeiro, integram o Cosud Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Fonte: AEN

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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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Oferta elevada e baixa demanda por carne de frango mantêm pressão sobre cotações em abril

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

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Foto: Ari Dias

As cotações dos produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram novas quedas em abril, em praticamente todas as regiões acompanhadas.

A pressão, segundo pesquisadores do Cepea, veio da oferta elevada e da baixa demanda no período. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro resfriado teve média mensal de R$ 6,86/kg, recuo de 1,9% em relação à de março.

Para o congelado, a variação foi negativa em 2,2% na mesma comparação, com média a R$ 6,87/kg no último mês.

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

No estado de São Paulo, o frango vivo foi negociado à média de R$ 4,94/kg em abril, baixa de 3,5% sobre o mês anterior.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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