Conectado com

Notícias Avicultura

Sistema inédito para gestão sanitária da avicultura começa a operar no Rio Grande do Sul

Capacitação dos envolvidos no processo estava prevista para março em evento na serra gaúcha e foi adaptada ao modo remoto em razão da pandemia

Publicado em

em

Arquivo/OP Rural

Começa a funcionar nesta terça-feira (15) o módulo de Certificação de Granjas Avícolas da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul. A ferramenta foi desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria, através de convênio entre a Universidade, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal – Fundesa-RS, que aportou os recursos, o Ministério da Agricultura e Secretaria da Agricultura do RS em modelo de parceria público-privada.

A capacitação dos envolvidos no processo estava prevista para março em evento na serra gaúcha e foi adaptada ao modo remoto em razão da pandemia. Foram capacitados médicos veterinários privados (responsáveis técnicos), laboratórios credenciados e técnicos do Serviço Veterinário Oficial estadual e federal. “Superamos as dificuldades impostas pela pandemia, capacitando todos os envolvidos no processo e trazendo mais uma ferramenta que permite atender com rapidez o processo de certificação de granjas além de apoiar a gestão da sanidade avícola”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola na Superintendência Federal da Agricultura no RS, Taís Oltramari Barnasque.

Com a informatização dos processos estarão conectados a Inspetoria de Defesa Agropecuária, o responsável técnico das granjas e incubatórios, o laboratório credenciado que vai analisar as amostras e o Ministério da Agricultura na emissão do certificado sanitário. O software permitirá o acompanhamento de todo o processo em tempo real garantindo rastreabilidade e confiabilidade. A certificação sanitária é exigência para trânsito de aves e ovos férteis no país, além de ser ponto de partida para a exportação de material genético.

Para o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, a operação “representa o uso da tecnologia a favor da agilidade dos processos, trazendo benefícios ao longo de toda a cadeia”.  O presidente do Fundesa-RS Rogério Kerber, destaca que a Plataforma de Defesa Sanitária Animal terá ainda outras funcionalidades, como o módulo de gestão de estoques, biosseguridade e dados epidemiológicos de aves e suínos.

Para o coordenador do projeto, professor da UFSM, Alencar Machado, o início da operação do módulo será desafiador. “Geralmente as plataformas começam a operar com poucas pessoas, e o trabalho vai ganhando escala ao longo do tempo. Este já começa com 650 usuários habilitados, com potencial para chegar a cinco mil quando os demais módulos começarem a funcionar”, destaca. Os outros módulos já estão em fase de inclusão de dados e testes.

Fonte: Assessoria

Notícias

IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

Publicado em

em

Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
Continue Lendo

Notícias

Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.