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Sistema inédito de biorreatores monitora processos de compostagem em laboratório

A compostagem é o principal método para produção de fertilizantes orgânicos, cujo mercado está em alta no Brasil, com crescimento superior a 60% ao ano.

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No sistema, 12 reatores funcionam ao mesmo tempo e em linha, com sensores de oxigênio e gás carbônico e controle de temperatura, de forma integrada - Foto: Alexandre Esteves

A pesquisa agropecuária desenvolveu um sistema de biorreatores de bancada interligados que permite analisar com rapidez e precisão a eficiência de processos de compostagem, principal método para produção de fertilizantes orgânicos. O projeto já foi validado no laboratório de biorreatores e bioprocessos da Embrapa Solos (RJ) com resultados bastante fortes, e agora o ativo tecnológico está disponível para parceria com empresas incentivadas em desenvolver interface e design mais efeitos e atrativos para ofertá-lo ao setor produtivo ( veja mais detalhes no quadro abaixo) .

Um dos diferenciais do equipamento é a capacidade de realizar testes rápidos em laboratório na mistura que está sendo preparada para a compostagem. Com 1 Kg de uma combinação de resíduos é possível saber, em questão de horas, o seu potencial para os bioprocessos.

O laudo mostra o potencial do material atingir temperaturas entre 50 e 65 graus Celsius, ideais para o processo de compostagem, bem como a taxa de aeração (suprimento de oxigênio) exigida pela atividade de biodegradação. De acordo com o pesquisador, mesmo os experimentos mais complexos podem ser considerados em menos de dois meses.

“Biorreatores como esses existem em outros projetos e modelos, mas, no nosso caso, participam da fachada inédita de ter 12 reatores em funcionamento ao mesmo tempo e em linha, com sensores de oxigênio e gás carbônico e controle de temperatura, tudo integrado. Um dos diferenciais desse sistema é que, com no máximo um volume de 50 litros de mistura de resíduo, é possível fazer um experimento completo, com combinação, tratamento e repetições, coisa que a campo seria impossível”, explica o pesquisador Caio Teves Inácio , líder do projeto que criou o sistema na Embrapa Solos.

Inácio enfatiza que a geração de resíduos na agricultura e na agroindústria cresce na mesma proporção que a produção desses setores. Portanto, reaproveitar esses resíduos para o processo de compostagem, por exemplo, é importante para o meio ambiente e traz lucro aos produtores. “É uma questão de sustentabilidade. Nesse cenário, a tecnologia dos biorreatores de bancada ganha ainda mais proteção”, complementa.

Esses sistemas oferecem ainda um controle maior de todo o desenvolvimento experimental, permitindo pesquisar com mais segurança e celeridade temas como degradação de agrotóxicos, perda de exibição e eficiência do uso de inoculantes microbianos durante a compostagem.

Avanços tecnológicos ampliam o uso de biorreatores

Foto: Fernando Grégio 

Biorreatores são equipamentos amplamente utilizados em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de biomedicina, biofármacos, bioenergia, biorremediação de resíduos e outros bioprocessos.

Inácio aponta que avanços na biotecnologia, em conexão com as tecnologias digitais e engenharia de equipamentos, permitirão nos últimos anos inovações importantes no campo tecnológico dos biorreatores, impulsionadas pela tendência de uso de fontes biológicas, orgânicas, renováveis ​​e recicláveis ​​em substituição à matéria-prima de origem não renovável, como os procedentes de matrizes fósseis e inorgânicas, que apresentam potencial elevado de negativos ao meio ambiente.

O maior aproveitamento dos recursos biológicos e das bandeiras bioativas de origem animal e vegetal tem representado importante potencial de inovação para a agricultura. No caso do reúso de resíduos rurais e da agroindústria para a produção de fertilizantes, por exemplo, indústria e agricultura estão integrados em uma cadeia de produção de insumos de base biológicos e renováveis.

“O emprego da matéria orgânica, como insumo fertilizante e condicionante de solo, muito embora corresponda a uma prática tradicional na agricultura, tem demandasdo inovações para atender ao crescente interesse da indústria, dos agricultores e dos consumidores finais na obtenção de produtos com melhor efeito em termos de nutrição e desempenho”, ressalta o pesquisador.

O aproveitamento mais eficaz dos resíduos orgânicos provenientes da agropecuária e da agroindústria passou a exigir processos de biotransformação para a produção de nutrientes vegetais com maior valor proteico e energético, além de comprovadamente seguros ao meio ambiente e à saúde humana. Com isso, aumentou o emprego dos biorreatores aeróbicos e anaeróbicos nos chamados bioprocessos, sejam de equipamentos de porte industrial ou de escala piloto e de bancada, como é o caso do ativo desenvolvido pela Embrapa.

Teves explica que biorreatores em escala adequada à pesquisa e experimentação possibilitam a simulação de bioprocessos – como a compostagem aeróbica de resíduos orgânicos – que ocorrem em grandes leiras (canteiros) dispostos no meio ambiente. Por meio de equipamentos em escala de bancada, é possível simular, em ambiente controlado de laboratório, a repetição de um sistema complexo de fatores compreendidos por temperatura, níveis de oxigênio, atividade biológica e grau de acidez ou alcalinidade – potencial hidrogeniônico (pH).

“Equipamentos em escala de laboratório permitem também estabelecer métodos de avaliação e de monitoramento da geração de subprodutos, com o objetivo de perfeição, em escala industrial, a qualidade e eficiência energética e ambiental de compostos de base orgânica e biológica”, completa o pesquisador.

O que a Embrapa espera da parceria?

Ao disponibilizar para parceria o ativo Biorreator de bancada para monitoramento da compostagem em laboratório, a Embrapa espera criar uma interface de dados interessante para o fornecimento dos resultados das análises, além de um design atrativo e inovador para o produto. É o que explica o analista Igor Dias , supervisor de prospecção e avaliação de tecnologias da Embrapa Solos.

“O parceiro deve desenvolver o codesenvolver o ativo com foco nos aspectos de interface de dados e de design. Deve também se engajar na busca de clientes que possam se interessar pela adoção desta tecnologia, seja junto à comunidade acadêmica, ao setor produtivo ou em outros grupos de interesse identificados pela empresa”, completa Dias.

A Embrapa espera que o biorreator de bancada possa ser oferecido ao setor produtivo pelo parceiro por meio de venda de unidades físicas do produto ou prestação de serviço. O modelo de negócio referente à adoção do ativo pelo mercado deve ser fruto de negociação entre a Embrapa e o parceiro.

Os interessados ​​na parceria devem entrar em contato com a Embrapa Solos pelo e-mail cnps.chtt@embrapa.br .

Produção brasileira de fertilizantes especiais em alta

A tecnologia dos biorreatores de bancada pode trazer ganhos importantes para a inovação nos processos de compostagem e, consequentemente, para a produção de fertilizantes orgânicos, que está em alta no Brasil.

Foto: Nátia Élen Auras

De acordo com dados divulgados pelo Anuário de 2022 da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal ( Abisolo ), as vendas do setor de fertilizantes especiais (que incluem os minerais especiais, os organominerais e os orgânicos) atingiram R$ 16,6 bilhões em 2021, apresentando um crescimento de 65% sobre o resultado de 2020.

As três categorias tiveram crescimento robusto, sendo que as vendas de fertilizantes orgânicos apresentaram a maior variação percentual (131%), seguidas pelos organominerais (68%) e pelos minerais especiais (58%).

Em 2021, as vendas de fertilizantes minerais especiais atingiram R$ 11.943 bilhões, ante R$ 3.298 bilhões dos organominerais e R$ 1.419 bilhão dos orgânicos.

Fonte: Assessoria Embrapa Solos

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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