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Sistema Faesc/Senar-SC discute estratégias de fomento à pecuária de leite
Desde que foi criado em 2016, o programa ATeG na área de pecuária de leite atendeu mais de 5.200 produtores em 202 municípios catarinenses. Atualmente, a iniciativa contabiliza 72 grupos, com 2.050 produtores no Estado.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), promoveu, na última semana, na Pousada Rural do Sesc Lages, o Encontro Técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – AteG Pecuária de Leite. O evento reuniu técnicos que executam o programa e supervisores técnicos.
A coordenadora da ATeG SC Paula Coimbra Nunes discutiu as ações do próximo semestre e fez uma avaliação das atividades desenvolvidas nas propriedades até o momento neste ano. “Já tivemos muitos avanços graças ao envolvimento de todos e as expectativas são ainda melhores porque o Sistema Faesc/Senar-SC prioriza o aperfeiçoamento profissional de todas as equipes presentes nas propriedades. Esse encontro foi fundamental para discutirmos estratégias para que todos atuem de forma alinhada, oferecendo um trabalho com a melhor qualidade possível”.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, reconheceu a importância da atuação dos técnicos e supervisores para a conquista dos resultados “que são cada dia melhores” e valorizou o trabalho em equipe feito com dedicação e profissionalismo. “Além de trazer conhecimento, o encontro permitiu trocar experiências sobre o trabalho nas propriedades e oportunizou discutir melhorias para oferecer uma assistência técnica e gerencial cada vez melhor aos produtores. Nosso objetivo é que o trabalho nas propriedades seja de excelência”.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, observou que a produção leiteira é uma importante fonte de geração de renda para Santa Catarina. “Responsável pelo movimento econômico de diversos municípios do Estado, a atividade representa um segmento estratégico para muitos produtores rurais. O nosso trabalho por meio da ATeG, somado às ações realizadas por órgãos do Governo e outras entidades, é essencial para manter um padrão de qualidade na pecuária de leite”.
De acordo com Pedrozo, desde que foi criado em 2016, o programa ATeG na área de pecuária de leite atendeu mais de 5.200 produtores em 202 municípios catarinenses. Atualmente, a iniciativa contabiliza 72 grupos, com 2.050 produtores no Estado.
Palestras em evidência
A programação do primeiro dia contou com palestra “Sisateg aplicado à ATeG Bovinocultura de Leite”, ministrada pela zootecnista e coordenadora da Central de Dados Sisateg do Senar Nacional, Julia Carolina B. de Deus e sobre as principais competências do profissional de ATeG com o consultor do Senar, Erno Menzel.
No segundo dia de evento, o médico veterinário Adriano Seddon, pioneiro em Compost Barn no Brasil e sócio da Cowcooling, falou sobre “Conforto animal e fisiologia do estresse térmico – princípio de resfriamento de vacas leiteiras” e a segunda será sobre os “Principais pontos nas instalações de sistemas resfriamento – gestão do sistema de resfriamento”.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.