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Notícias Bovino de leite

Sistema Faep/Senar-PR entrega equipamentos ao IDR-Paraná para melhoria da cadeia do leite

Dispositivos fazem parte de ações de plano de trabalho firmado entre as duas entidades, para fomentar boas práticas de produção na bovinocultura de leite estadual.

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Fotos: Sistema Faep/Senar-PR

O Sistema Faep/Senar-Paraná concretizou mais uma etapa do plano de trabalho firmado com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), que visa desenvolver boas práticas de produção na bovinocultura de leite paranaense. Na terça-feira (16), a diretoria do Sistema Faep/Senar-Paraná fez a entrega de equipamentos de aferição de ordenha para o órgão estadual, como parte do termo de cooperação. Os dispositivos serão usados por técnicos extensionistas do Idr-Paraná, o que permitirá a melhoria de índices zootécnicos no campo. O valor total investido é de R$ 185 mil.

“Essa entrega faz parte de um trabalho que vem sendo realizado há mais de dez anos e tem trazido resultados no avanço na cadeia de leite no Estado. O Sistema Faep/Senar-PR está sempre à disposição para contribuir com iniciativas como essa, que levam ao campo, do pequeno ao grande produtor, novas tecnologias e qualificação”, enfatizou Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema Faep/Senar-PR.

“Esse conjunto de equipamentos vai refletir na produção de leite no nosso Estado, que tem suma importância na economia paranaense”, analisou Diniz Dias Doliveira, diretor de extensão rural do IDR-Paraná. “Temos o Sistema Faep/Senar-PR com um importante parceiro, para modernizar e capacitar técnicos para caminharmos sempre em direção à evolução da cadeia produtiva” completou Doliveira.

Equipamentos

O conjunto de equipamentos reúne 20 pulsógrafos digitais do modelo MilkSat, integrados a 20 Aparelhos celulares Motorola modelo MotoG13. Esse dispositivo, com conexão bluetooth, permite que sejam feitas avaliações estáticas e/ou dinâmicas nas fazendas, incluindo dados como número de pulsações por minuto, relação de pulsação, nível de vácuo, entre outros fatores. As análises podem ser salvas diretamente no celular e enviadas quando houver acesso à internet.

Outro grupo de equipamentos consiste em 20 caudalímetros e medidores de vácuo na ponta da teteira. Esse medidor de vácuo mecânico permite fazer medições comparativas, junto com o pulsógrafo. Entre as funções previstas estão a aferição das perdas mecânicas em relação à própria capacidade da bomba, vazamentos, equipamentos fora de padrão e/ou desgastados.

Há, ainda um terceiro grupo de entregas, de 20 termômetros infravermelho com mira a laser. Com este dispositivo é possível avaliar as temperaturas de água nos pontos de limpeza, sem precisar de escadas, podendo acessar lugares de difícil acesso. Outra vantagem é poder fazer a medição do próprio aquecimento dos equipamentos, dando a possibilidade de verificar possíveis problemas em polias, possíveis atritos e etc.

Outras ações

A parceria do Sistema Faep/Senar-Paraná e do IDR-Paraná tem gerado uma base de dados para a definição de políticas públicas e também, no futuro, o incorporação de ferramentas tecnológicas, como a Inteligência Artificial (IA), na agropecuária paranaense.

Além da entrega dos equipamentos, o Sistema Faep/Senar-PR vai participar de todas as fases da capacitação do extensionistas para poderem usar os aparelhos.

Em agosto, de 26 a 30, no Centro de Treinamento Pecuário (CTP) de Castro, já estão previstas duas turmas de formação para os profissionais do Idr-PR, com acompanhamento técnico do Senar-Paraná.

Ainda, o Sistema Faep/Senar-Paraná está trabalhando na elaboração de uma nova formação na área de bovinocultura de leite, na área de ordenhadeiras.

O treinamento deve ser finalizado esse ano e disponibilizado no catálogo de cursos a partir de 2025.

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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