Conectado com

Notícias

Sistema Faep apoia PL que prevê orçamento fixo ao seguro rural

De autoria da senadora Tereza Cristina, projeto de lei vai incluir verbas do seguro agrícola nas Operações Oficiais de Crédito (2OC), além de dar início a um fundo suplementar.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O Sistema Faep está apoiando o Projeto de Lei 2951/2024, de autoria da senadora Tereza Cristina, em tramitação no Senado Federal desde julho deste ano, que prevê a modernização do seguro rural no Brasil. Entre os destaques da proposta estão a inclusão de verbas do seguro agrícola nas Operações Oficiais de Crédito (2OC), além do suporte à criação de um fundo nacional para a suplementação dos riscos do seguro rural.

“O seguro rural é uma bandeira história do Sistema Faep. Esse projeto de lei contém pontos que solicitamos há décadas em nossas propostas anuais ao plano safra. Apoiamos essa iniciativa, que vai ao encontro dos interesses dos agropecuaristas paranaenses, que mais contratam apólices no país, ano após ano”, ressalta Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema Faep.

Há mais de 10 anos, o Sistema Faep solicita ao governo federal a inclusão dos recursos destinados ao seguro rural nas Operações Oficiais de Crédito (2OC). As verbas que fazem parte desse tipo de recurso não podem sofrer alterações ao longo do ano. A contingência no orçamento do seguro rural é um problema crônico enfrentado pelo campo, que prejudica o planejamento dos produtores rurais na hora de contratar a ferramenta de gerenciamento de risco.

Outro ponto importante previsto no PL 2951 é a alteração da Lei 137 de 2010, que prevê a criação de um fundo suplementar para o gerenciamento do risco do seguro rural. Na prática, o governo federal começaria esse fundo e obrigaria as seguradoras a depositar recursos nessa “conta” para poder participar do Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSS).

Tramitação

O texto está, atualmente, em análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Enquanto isso, o setor produtivo tem promovido debates e manifestações de apoio à proposta, que aguarda encaminhamento ao plenário para, depois, passar pela Câmara dos Deputados e ir à sanção presidencial. Ainda não há um prazo definido para que o trâmite seja concluído.

Fonte: Assessoria Sistema FAEP

Notícias

CBH dos Afluentes do Médio Iguaçu elege representantes na próxima semana

Serão três reuniões setoriais entre terça (22) e quarta-feira (23), todas remotas e com transmissão pelo Youtube, para a definição dos membros do grupo, entre integrantes do Poder Público (7), usuários de recursos hídricos (12) e representantes da Sociedade Civil (9).

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL-PR

O colegiado que vai representar a mais nova unidade hidrográfica do Paraná, o Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) dos Afluentes do Médio Iguaçu, será definido na próxima semana. Serão três reuniões setoriais entre terça (22) e quarta-feira (23), todas remotas e com transmissão pelo Youtube, para a definição dos membros do grupo, entre integrantes do Poder Público (7), usuários de recursos hídricos (12) e representantes da Sociedade Civil (9). A iniciativa busca garantir uma representação democrática e equilibrada de todos os setores.

O CBH abrange 20 municípios, majoritariamente do Sul do Paraná: Bituruna, Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, General Carneiro, Honório Serpa, Inácio Martins, Irati, Mallet, Mangueirinha, Palmas, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pinhão, Porto Vitória, Rebouças, Reserva do Iguaçu, Rio Azul, São João do Triunfo, São Mateus do Sul e União da Vitória.

De acordo com a Lei Estadual 12.726/99, os Comitês de Bacia Hidrográfica são compostos por representantes de instituições públicas estaduais, municípios, sociedade civil e usuários de recursos hídricos, com a inclusão de comunidades tradicionais e indígenas. Além disso, conforme o Decreto Estadual nº 9.130/2010, a representatividade dos usuários de recursos hídricos é estabelecida com base em diversos setores como abastecimento de água, indústria, agropecuária, entre outros.

Os usuários que podem se candidatar são os que demandam vazões ou volumes de água considerados insignificantes, desde que constituam associações regionais, locais ou setoriais de usuários, em conformidade com a Lei Estadual n.º 12.726/99.

A participação nas reuniões é crucial para garantir que as decisões do Comitê reflitam os interesses da região. Por meio do grupo institucional, são discutidas e elaboradas as políticas para a gestão das águas da bacia, com especial atenção às áreas sujeitas a eventos críticos, como a escassez hídrica, enchentes e a busca do equilíbrio no uso da água.

Para mais informações, você pode entrar em contato com a secretaria executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Médio Iguaçu pelo e-mail cbhmedioiguacu@iat.pr.gov.br

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Após chancela internacional, Paraná atrai investimentos em sanidade

Um dos episódios mais recentes envolve a construção de uma indústria veterinária, que deve produzir 10 milhões de doses de vacina por ano.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Sistema Faep

O trabalho conjunto do poder público e da iniciativa privada, nas últimas décadas, colocou o Paraná na vanguarda da sanidade animal. Em 2021, o Estado conquistou o reconhecimento como área livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde então, uma série de medidas vem sendo tomadas para manter o Paraná no alto patamar sanitário, o que contribui para investimentos milionários em laboratórios de produção de vacinas e insumos para diagnósticos de doenças em animais.

Um dos investimentos mais recentes nessa área envolve a construção de uma indústria veterinária da empresa Biogénesis Bagó, com investimento de mais de R$ 100 milhões que vai gerar 300 empregos diretos e indiretos. A planta inaugurada em julho deste ano, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), é especializada no desenvolvimento e produção de soluções para sanidade, principalmente no segmento de animais de companhia e de produção. Quando estiver operando com capacidade máxima, a indústria vai produzir mais de 10 milhões de doses de vacinas por ano, a maior capacidade instalada da América Latina.

“O fato de uma indústria com esse nível de importância escolher o Paraná para se instalar é um reconhecimento pelo trabalho sanitário realizado nas últimas décadas. É mais uma prova de que o Estado atingiu um patamar de referência para a sanidade a nível de Brasil e mundo”, aponta Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.

Segundo o gerente da Biogénesis Bagó no Brasil e América Latina, Marcelo Alejandro Bulman, a escolha do município na RMC para sediar a fábrica ocorreu pelo fato de o Paraná ser um ponto estratégico. “Nossos caminhões vindos da Argentina passam em frente à nova planta no caminho a São Paulo. Também trazemos algumas coisas via aérea e temos o aeroporto Afonso Pena, que trabalha com cargas. E se for o caso, eventualmente, para os navios temos o Porto de Paranaguá”, detalha Bulman.

A planta no Paraná conta com duas frentes de ação. A primeira está ligada à produção de vacinas com vírus vivos, enquanto a segunda envolve pesquisa e desenvolvimento, com o objetivo de chegar a novos produtos e bases tecnológicas. “Temos dois centros de pesquisa. Na Argentina, uma equipe trabalha com pesquisa e desenvolvimento de fármacos [não vacinas] e outra com produtos biológicos [vacinas]. No Brasil, nosso intuito é trabalhar no desenvolvimento de vacinas”, completa Fabricio Bortolanza, gerente de relações governamentais da Biogénesis Bagó.

Reforço nacional

O governo federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), busca o reconhecimento internacional de todo o Brasil como área livre de febre aftosa sem vacinação. Quando tiver essa chancela, uma das preocupações é manter um estoque de antígeno com capacidade de produzir vacina, além de um estoque de vacinas já produzidas, para o caso de emergências. Para isso, uma parceria entre a Biogénesis e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) permitiria viabilizar esse banco no Paraná.

“Essa é uma discussão que o Tecpar está fazendo com o governo federal, em parceria com a empresa Biogénesis Bagó, que faz parte de um acordo de transferência de tecnologia”, explica Iram de Rezende, diretor-industrial da saúde do Tecpar.

Até o momento, a entidade paranaense e o laboratório multinacional já se apresentaram ao governo brasileiro como possível laboratório detentor de um banco de vacinas preventivo. “Tivemos uma reunião técnica, uma visita a um banco de vacinas na Argentina e isso está evoluindo. Como temos tecnologia da vacina, a proposta é dispor de banco à disposição do governo brasileiro”, aponta Rezende.

Tecpar constrói novo laboratório

Outro investimento importante para o fortalecimento da sanidade paranaense envolve o Tecpar, que está construindo seu novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários. Quando estiver em operação, sete insumos veterinários serão produzidos: tuberculina PPD bovina, tuberculina PPD aviária, antígeno acidificado tamponado (AAT), prova lenta (PL) em tubos, anel do leite Ring Test (RT), kit para diagnóstico da brucelose ovina e kit para diagnóstico da leucose bovina. O investimento realizado pelo governo estadual é de R$ 41,5 milhões.

“O Tecpar já atuou no mercado atendendo a demanda por esses insumos veterinários no passado e precisou interromper a produção em função da necessidade de adequações. Com esse investimento do governo estadual, estamos em fase de construção de um laboratório novo para retomar a produção e não deixar o país descoberto desses produtos que o Tecpar tem capacidade e qualidade para atender tão bem”, explica o diretor-industrial da saúde do instituto, Iram de Rezende.

A nova unidade está sendo construída no câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba, com previsão de conclusão no início de 2025. Quando pronta, a unidade vai ter capacidade produtiva de 40 milhões de doses desses insumos por ano.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
Continue Lendo

Notícias Em setembro

Custos de produção de frangos de corte e de suínos sobem nos principais estados produtores

É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país subiram no mês de setembro conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos.

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,91 em setembro, um aumento de 0,06% em comparação a agosto, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-4,79%), enquanto registra alta nos últimos 12 meses (3,13%), com o ICPSuíno atingindo 337,92 pontos. Os custos com o Funrural e a genética foram determinantes, com aumentos de +5,87% e +4,43%, respectivamente. Enquanto isso, os custos com a ração tiveram uma leve baixa (-0,23%), embora os gastos com a ração dos animais representem a maior parte dos custos (72,34%)

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,61, representando uma alta de 1,91% em relação ao mês de agosto. No ano, o ICPFrango registra um aumento acumulado de 4,58%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma variação de +9,23%, com o índice da Embrapa alcançando 357,01 pontos em setembro. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 0,78% e uma participação de 65,87% no custo total de produção, além dos pintinhos de 1 dia (+8,15%) e o transporte de frangos com 4,93%.

Também estão disponíveis os custos de produção para os estados de Goiás (suínos), Minas Gerais (suínos), Paraná (suínos), Rio Grande do Sul (suínos e frangos de corte) e de Santa Catarina (frangos de corte).

Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

Aplicativo Custo Fácil

O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

Planilha de custos do produtor

Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.