Suínos Sanidade
Síndrome Disgalaxia Pós-Parto – SDP: um problema atual
SDP é uma das principais causas primárias de problemas neonatais em leitões
Artigo escrito por André Buzato, gerente Técnico Comercial de Suínos da Vetoquinol
Na última década presenciamos um aumento significativo no tamanho das leitegadas, com isso a integridade do complexo mamário e uma adequada produção de leite tem assumido uma importância cada vez maior para uma adequada lactação e desenvolvimento dos leitões lactentes até o desmame. As falhas lactacionais que levam ao comprometimento da produção de leite são importantes em praticamente todas as espécies, mas na espécie suína estas falhas são bem impactantes.
A Síndrome da Disgalaxia Pós-Parto (SDP) é uma das principais causas primárias de problemas neonatais em leitões, podendo ocasionar hipoglicemia, inanição, esmagamento, diarreia, escoriação, crescimento deficiente, baixo peso ao desmame e até morte. Existem inúmeras etiologias multifatoriais que dificultam o diagnóstico e a avaliação clínica da SDP. Classicamente percebida como parte da síndrome da mastite-metrite-agalaxia (MMA), a SDP deveria ser considerada uma patologia mais ampla, basicamente, a MMA é um subtipo da SDP, e provavelmente o mais severo clinicamente.
No entanto, é difícil caracterizar a SDP, os múltiplos sinais clínicos, torna difícil o diagnóstico dessa enfermidade, principalmente na forma subclínica. Existem dados que relatam a ocorrência da SDP em praticamente todos os rebanhos criados de forma intensiva. A SDP afeta entre 10 a 20% das fêmeas destes rebanhos. Considera-se que 5 até 20% de mortalidade de leitões lactentes esteja ligada à síndrome da mastite-metrite-agalaxia (MMA) e/ou a SDP. É mais comum em porcas jovens de primeiro parto (leitoas) ou fêmeas de segunda paridade, mas pode acometer fêmeas de qualquer ordem de parto.
No entanto, a MMA pode representar apenas uma pequena parte emergente de um iceberg representada pela SDP. Até agora, os pesquisadores compilaram uma lista de fatores de risco para a SDP que estão relacionados com a nutrição, ambiência e práticas de manejo. Também é sabido que as endotoxinas e as citocinas podem desempenhar um papel central no desenvolvimento de SDP, no entanto, a fisiopatologia da SDP ainda não foi totalmente definida. Alguns autores, no intuito de preencher esta lacuna, baseando-se no conceito de homeorhesis, termo que se refere a mudanças orquestradas no metabolismo dos tecidos corporais para priorizar um estado
fisiológico (como gestação ou lactação), trazem uma nova perspectiva de entendimento para essa doença multifatorial.
O diagnóstico da SDP baseia-se na sintomatologia clínica da porca e dos leitões, neste caso a identificação precoce é fundamental. Vale salientar que a forma subclínica é muito preocupante e quase imperceptível, prejudicando a produção de leite principalmente em fêmeas primíparas.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco associados à porca, ao alojamento/manejo e à nutrição/alimentação.
• Ordem de paro: A SDP está mais associada a fêmeas primíparas e secundíparas.
• Escore corporal visual: Fêmeas mais gordas estariam associadas a partos mais longos e com um aumento no número de natimortos.
• Essas alterações na fisiologia do parto tornariam essas matrizes mais suscetíveis a SDP.
• Intervenção ao parto: A intervenção aumenta em 4 vezes o risco de a fêmea adquirir a incidência de secreção precoces pós-parto e endometrite, principalmente se associada a falhas higiênicas na intervenção e a insistência de tratamento antimicrobiano na sequência.
• Falhas na adaptação das fêmeas na maternidade. O alojamento das fêmeas na maternidade dever ser realizado com um prazo mínimo de 4-5 dias antes da data prevista do parto. Quanto mais próximo do parto maior é chance de estresse e maior são as chances de ocorrer problemas de SDP.
• Baixo consumo de água e pouca movimentação das fêmeas: Existe uma forte relação destes dois fatores com uma maior predisposição para infecções geniturinárias.
• Higiene nas instalações de maternidade: Falhas nos processos de limpeza e desinfecção e falhas no manejo “todos dentro-todos fora” são considerados fatores predisponentes associados à SDP.
• Excesso de energia durante a fase de desenvolvimento da leitoa.
• Excesso de energia na gestação reduz o consumo alimentar voluntário na fase de lactação, causando redução na produção de leite e aumento do catabolismo tecidual.
• Deficiência energética e protéica durante a lactação.
Tratamento
O tratamento e a prevenção da SDP passam indiscutivelmente na prevenção dos fatores de risco descritos, mas é impossível ou inviável erradicar esta patologia das granjas. No entanto, podemos minimizar sua ocorrência e neutralizar seus efeitos deletérios. No tratamento terapêutico das porcas podemos utilizar antibióticos, anti-inflamatórios, ocitocina, antitérmico, diuréticos e prostaglandina F2 alfa. Sabe-se que o uso de anti-inflamatório não esteroidal AINEs é uma ferramenta terapêutica muito útil devido ao sinergismo das suas propriedades, analgésica, antitérmica e antitóxica, representada pela redução do efeito de endotoxinas. Entre os AINEs, disponíveis no mercado veterinário, destaco o uso do ácido tolfenâmico, dose única, solução injetável 4%, na dosagem de 2 mg/kg de peso vivo. Alguns trabalhos demonstram que o uso do ácido tolfenâmico logo após o parto pode diminuir os efeitos deletérios da SDP e proporcionar ganhos zootécnicos, indicadores de saúde e redução no uso de antimicrobianos em leitões lactentes.
A antibioticoterapia injetável é a opção de tratamento mais adequada nos casos de MMA. Os antibióticos bactericidas são os mais indicados, estudos recentes destacam os resultados dos tratamentos com a marbofloxacina 16% na dosagem de 8 mg/kg peso vivo em uma única injeção. Em um estudo realizado na Europa a marbofloxacina 16% revelou ser bem tolerada e equivalente a três injeções de intervalo de 24 horas de enrofloxacina 5% em termos de cura de infecção do trato urinário causado por Escherichia coli. Em outro estudo também realizado na Europa a marbofloxacina 16% (8 mg/kg) em uma única injeção revelou ser tão eficaz quanto a marbofloxacina 10% em um protocolo de tratamento com três injeções para síndrome MMA em leitoas. Assim o protocolo de uma única aplicação da marbofloxacina 16% promove um manejo muito mais fácil dos animais e com menor risco de erro no tratamento. Este novo protocolo também respeita as mais recentes recomendações no uso responsável de antibióticos. Utilizamos um antibiótico concentração-dependente, bactericida, alta biodisponibilidade e numa única injeção, assim reduzimos a exposição do patógeno à janela de seleção de mutação, diminuindo o risco de seleção de resistência antimicrobiana.
As leitegadas provenientes de fêmeas acometidas pela SDP necessitam de manejo apropriado e pontual, pois este processo é temporário e pode ser revertido. Nos casos mais extremos, a transferência da leitegada para uma fêmea recém-desmamada que apresente uma boa produção de leite é o mais indicado. A higiene do ambiente, conforto térmico, fornecimento de colostro e suplementos ricos em energia são medidas que fazem parte do tratamento, e se houver presença de diarreia, recomenda-se uma antibioticoterapia injetável.
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Suínos
Suinocultura teve ano de recuperação, mas cenário é de cautela
Conjuntura foi apresentada ao longo de reunião da Comissão Técnica de Suinocultura da Faep. Encontro também abordou segurança do trabalho em granjas de suínos.
Depois de dois anos difíceis, a suinocultura paranaense iniciou um período de recuperação em 2024. As perspectivas para o fim deste ano são positivas, mas os primeiros meses de 2025 vão exigir cautela dos produtores rurais, que devem ficar de olho em alguns pontos críticos. O cenário foi apresentado em reunião da Comissão Técnica (CT) de Suinocultura do Sistema Faep, realizada na última terça-feira (19). Os apontamentos foram feitos em palestra proferida por Rafael Ribeiro de Lima Filho, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A mesma conjuntura consta do levantamento de custos de produção do Sistema Faep, que será publicado nos próximos dias.
O setor começou a se recuperar já em janeiro deste ano, com a retomada dos preços. Até novembro, o preço do suíno vivo no Paraná acumulou aumento de 54,4%, com a valorização se acentuando a partir de março. No atacado, o preço da carcaça especial também seguiu esse movimento. A recomposição ajudou o produtor a se refazer de um período em que a atividade trabalhou no vermelho.
Por outro lado, a valorização da carne suína também serve de alerta. Com o aumento de preços, os produtos da suinocultura perdem competitividade, principalmente em relação à carne de frango, que teve alta bem menor ao longo ano: o preço subiu 7,7%, entre janeiro e novembro. Com isso, a tendência é que o frango possa ganhar a preferência do consumidor, em razão dos preços mais vantajosos.
“Temos que nos atentar com a competitividade da carne suína em relação a outras proteínas. Com seus preços subindo bem menos, o frango se tornou mais competitividade. Isso é um ponto de atenção para a suinocultura, neste cenário”, assinalou Lima Filho.
Exportações
Com 381,6 mil matrizes, o Paraná mantém 18% do rebanho brasileiro de suínos. A produção nacional está em estabilidade nos últimos três anos, mas houve uma mudança no portifólio de exportações paranaenses. Com a recomposição de seus rebanhos, a China reduziu as importações de suínos. O país asiático – que chegou a ser o destino de 40% das vendas externas paranaenses em 2019 – vai fechar 2024 com a aquisição de 17% das exportações de suínos do Paraná.
Em contrapartida, os embarques para as Filipinas aumentaram e já respondem por 18% das vendas externas de carne suína do Estado. Entre os destinos crescentes, também aparece o Chile, como destino de 9% das exportações de produtos da suinocultura paranaense. Nesse cenário, o Paraná deve fechar o ano com um aumento de 9% no volume exportado em relação a 2023, atingindo 978 mil toneladas. Os preços, em compensação, estão 2,3% menores. “Apesar disso, as margens de preço começaram a melhorar no segundo semestre”, observou Lima Filho.
Perspectivas
Diante deste cenário, as perspectivas são positivas para este final de ano. O assessor técnico da CNA destaca fatores positivos, como o recebimento do 13º salário pelos trabalhadores, o período de férias e as festas de final de ano. Segundo Lima Filho, tudo isso provoca o aquecimento da economia e tende a aumentar o consumo de carne suína. “A demanda interna aquecida e as exportações em bons volumes devem manter os preços do suíno vivo e da carne sustentados no final deste ano, mantendo um momento positivo para o produtor”, observou o palestrante.
Para 2025, se espera um tímido crescimento de 1,2% no rebanho de suínos, com produção aumentando em 1,6%. As exportações devem crescer 3%, segundo as projeções. Apesar disso, por questões sazonais, os produtores podem esperar uma redução de consumo nos dois primeiros meses de 2025. “É um período em que as pessoas tendem a ter mais contas para pagar, como alguns impostos. Além disso, a maior concorrência da carne de frango pode impactar a demanda doméstica”, disse Lima Filho.
Além disso, o aumento nos preços registrados neste ano pode estimular o alojamento de suínos em 2025. Com isso, pode haver uma futura pressão nos preços nas granjas e nas indústrias. Ou seja, o produtor deve ficar de olho no possível aumento dos custos de produção, puxado principalmente pelo preço do milho, da mão de obra e da energia elétrica. “O cenário continua positivo para a exportação, mas o cenário para o ano que vem é de cautela. O produtor deve se planejar e traçar suas estratégias para essa conjuntura”, apontou o assessor da CNA.
Segurança do trabalho
Além disso, a reunião da CT de Suinocultura da FAEP também contou com uma palestra sobre segurança do trabalho em granjas de suínos. O engenheiro e segurança do trabalho e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sandro Andrioli Bittencourt, abordou as Normas Regulamentadoras (NRs) que visam prevenir acidentes de trabalho e garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.
Entre as normativas detalhadas na apresentação estão a NR-31 (que estabelece as regras de segurança do trabalho no setor agropecuário), a NR-33 (que diz respeito aos espaços confinados, como silos, túneis e moegas) e a NR-35 (que versa sobre trabalho em altura). Em seu catálogo de cursos, o Sistema Faep dispõe de capacitações para cada uma dessas regulamentações.
Suínos
Cooperado da Coopavel vence Prêmio Orgulho da Terra na categoria suínos
Adriano e a esposa, Claudiane, administram um sítio de cinco hectares em Toledo. Na propriedade, duas granjas abrigam 1.620 cabeças de suínos.
O cooperado Adriano Trenkel, da Coopavel, foi o grande vencedor na categoria Suinocultura do Prêmio Orgulho da Terra promovido pelo programa RIC Rural, da RIC TV no Paraná. A cerimônia de anúncio e entrega das premiações ocorreu no último dia 12 de novembro, durante uma prestigiada celebração do setor pecuário em Curitiba. A Coopavel foi destaque também na categoria Avicultura, com a vitória do cooperado Jacenir da Silva, de Três Barras do Paraná.
Adriano e a esposa, Claudiane, administram um sítio de cinco hectares em Toledo. Na propriedade, duas granjas abrigam 1.620 cabeças de suínos. A produção, realizada com foco na qualidade e bem-estar animal, inclui cuidados rigorosos com alimentação, sanidade, manejo, ventilação e ambiência. Adriano destaca que gostar do que faz e seguir as orientações dos técnicos da Coopavel são diferenciais para alcançar os resultados desejados. “Estamos muito felizes e orgulhosos com esse título”, afirma Adriano.
Willian Stein é o técnico da Coopavel que atende a propriedade dos Trenkel e enaltece o empenho do casal: “São produtores rurais exemplares, sempre presentes nos treinamentos oferecidos pela cooperativa e atentos às recomendações passadas. Essa dedicação reflete diretamente na qualidade dos suínos entregues no frigorífico e nos resultados do trabalho do casal”, afirma Willian.
Empenho coletivo
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, parabeniza Adriano, Claudiane, suinocultores e técnicos da cooperativa pelos resultados no Orgulho da Terra. “A organização e o cuidado nas propriedades rurais refletem diretamente nos excelentes resultados obtidos, fortalecendo um movimento de grande sucesso em todo o mundo. A suinocultura da Coopavel é referência em eficiência e qualidade e estamos todos muito satisfeitos com isso”, declara Dilvo.
A pequena propriedade dos Trenkel vai além da suinocultura. O casal é adepto da diversificação de culturas, prática sustentável capaz de melhorar significativamente a renda gerada na atividade rural. Adriano investiu em uma usina de energia solar, adota práticas sustentáveis, como o uso de dejetos no pasto, eliminando quase totalmente a utilização de químicos, melhorando assim a alimentação do seu plantel de bovinos. A produção de feno também contribui para fortalecer a renda familiar.
VBP
A produção agropecuária e a cadeia do agronegócio fazem de Toledo o município com maior Valor Bruto de Produção do Paraná e um dos raros no País a contar com mais de 400 quilômetros de estradas rurais pavimentadas, facilitando assim o escoamento das riquezas do campo. O VBP de Toledo é de aproximadamente R$ 4,6 bilhões, consolidando o município como o maior produtor agropecuário do Estado. Toledo lidera especialmente na suinocultura, com um VBP de R$ 1,8 bilhão, e na avicultura, com cerca de R$ 1 bilhão.
Suínos
Práticas sustentáveis e eficiência energética guiam produção de suínos da Coopavel
Uma das principais iniciativas adotadas nas unidades de produção de suínos é o uso de sistemas de biodigestores para o tratamento dos dejetos.
Com desafios crescentes relacionados à eficiência no uso de recursos, à redução de emissões de gases de efeito estufa e ao manejo adequado de resíduos, a cadeia suinícola brasileira tem dado exemplo ao implementar práticas sustentáveis que, além de preservar o ambiente também melhora a imagem do produtor e atende às exigências de consumidores e mercados cada vez mais preocupados com a origem e o impacto dos alimentos que consomem.
Entre as maiores cooperativas agroindustriais do Brasil e uma das poucas que dominam todas as etapas da produção de suínos, a Coopavel é um belo exemplo de como a sustentabilidade na suinocultura é possível e rentável ao investir em soluções ao longo da cadeia produtiva que conciliam crescimento econômico e respeito ao meio ambiente.
Uma das principais iniciativas adotadas nas unidades de produção de suínos é o uso de sistemas de biodigestores para o tratamento dos dejetos. Esse processo resulta na geração de biogás, que é capturado e convertido em energia elétrica. “Essa energia oriunda do processo de tratamento dos dejetos é considerada limpa e renovável, o que contribui para reduzirmos de maneira significativa as emissões de GEE na atmosfera”, aponta o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Além da produção de energia, o sistema de biodigestores gera biofertilizantes, que são utilizados na fertilização do solo e na adubação de florestas de eucalipto, reaproveitamento que beneficia tanto a agricultura quanto o meio ambiente.
A Coopavel também foca na melhoria contínua da dieta dos suínos, o que contribui para reduzir a liberação de gases como amônia. “A eficiência alimentar diminui as concentrações de gases nocivos nos dejetos, colaborando para a mitigação dos impactos ambientais da atividade suinícola”, salienta Grolli, enfatizando que essa abordagem faz parte de um plano mais amplo da cooperativa, que inclui o uso de tecnologias avançadas nas unidades industriais para o tratamento de resíduos e efluentes, alinhando a produção com a missão de produzir alimentos sustentáveis.
Uso eficiente de energia
O uso eficiente de energia é outro pilar das ações sustentáveis da Coopavel. Nas unidades de produção e processamento de suínos, a geração de energia renovável e o reuso de água fazem parte da rotina. “Investimos na reutilização de parte do efluente tratado em algumas atividades específicas dentro da granja, como limpeza de pisos e canaletas, desta forma conseguimos reduzir a extração de água subterrânea”, afirma Grolli.
Práticas sustentáveis na UPL
Para garantir a melhoria contínua, a Coopavel realiza o monitoramento regular das emissões de GEE em sua Unidade de Produção de Leitões (UPL), utilizando os dados para nortear ações de melhorias no processo produtivo. Somado a isso, está em andamento um projeto de expansão do sistema de tratamento de dejetos na UPL, que inclui a ampliação da capacidade de produção de biogás. “Nosso objetivo é sempre melhorar a qualidade do efluente final e ampliar a capacidade da usina para produção de biogás”, expõe o presidente.
Integração de boas práticas ambientais
Além de cumprir todas as exigências ambientais impostas pelos órgãos reguladores e atender aos mercados nacional e internacionais, a cooperativa busca continuamente aprimorar seus processos, trazendo práticas ainda mais sustentáveis. “O objetivo não é apenas garantir a conservação dos recursos naturais, mas também promover a geração de renda e riqueza para toda a cadeia produtiva”, salienta.
Grolli frisa que a Coopavel reconhece a necessidade crescente de aumentar a produção de alimentos para atender ao crescimento populacional global. No entanto, ressalta que esse aumento deve ser realizado de forma sustentável, uma vez que o planeta possui limites em sua capacidade de suporte e exploração de recursos naturais. Por essa razão, a adoção de práticas cada vez mais eficientes e sustentáveis precisa acompanhar, e até mesmo antecipar, o aumento da produção. “Esse equilíbrio é essencial para garantir que as demandas alimentares da população mundial sejam atendidas, ao mesmo tempo em que se preserva a qualidade de vida na Terra”, evidencia.
O acesso é gratuito e a edição Suínos pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!