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Sindirações projeta crescimento de 3,8% em 2020

Primeiro trimestre do ano registra produção de 18,9 milhões de toneladas de alimentação animal e crescimento de 4,3% comparado ao mesmo período do ano anterior

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Arquivo/OP Rural

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulga os dados de encerramento do primeiro trimestre de 2020 com produção de aproximadamente  19 milhões de toneladas, registrando um incremento de quase 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é de que até o final de 2020 esse montante salte para mais de 80 milhões de toneladas, representando um crescimento de até 4 %, se comparado às estimativas de 2019.

O Brasil tem conquistado novos mercados de carne no exterior e hoje o país é um dos maiores supridores de proteína animal do mundo. A China, por exemplo, com a situação interna da carne suína, possui um déficit de 40% na proteína animal, e tenta compensar essa escassez por meio da carne brasileira. Além disso, no mercado interno, o resultado foi bom durante o primeiro trimestre sob o ponto de vista de produção e da demanda do consumidor.

Segundo Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “a alimentação animal resistiu decisivamente durante o 1º. trimestre. Tracionada pela demanda pecuária, a indústria de alimentação animal contabilizava significativo incremento, enquanto o otimismo contagiante, ainda em dezembro passado, justificava o prognóstico de mais um “próspero ano novo”, compartilhado inclusive pelas demais interfaces da cadeia produtiva de proteína animal que ranquearam 2019 como “extraordinário” e antecipavam um 2020 “com perspectivas ainda mais positivas”, diz.

No entanto, a natureza imprevisível do mundo revelou mais um evento aleatório, com o surgimento do improvável novo coronavírus, que passou a infectar a humanidade global indistintamente e continua arruinando praticamente todas as atividades econômicas. “Apesar disso, o Brasil segue no pódio do protagonismo nesse planeta, com comida suficiente para satisfação da humanidade, embora as adversidades globais de caráter estruturante – logística de distribuição regional, sistema geopolítico e sócio econômico de cada país – e conjuntural – autoritarismo exacerbado, corrupção generalizada, subsídios que premiam a ineficiência – continuam atribuindo o DNA da insegurança alimentar à quase um bilhão de pessoas”, analisa o CEO do Sindirações.

Zani destaca que a agropecuária do País, globalmente reconhecida como “de mercado”, conta com a retaguarda do Ministério da Agricultura, que abona oficialmente o cumprimento dos acordos firmados e, em consequência, gera segurança aos tradicionais compradores. “O Brasil tem uma invejável imagem de celeiro confiável para abastecimento, justificada por uma agropecuária fundamentada na sustentabilidade e preservação do meio ambiente, sanidade e biosseguridade dos rebanhos e granjas, e saúde do consumidor e rastreabilidade dos produtos. Tudo isso se traduz em grande vantagem para o País, na condição de exportador”, destaca.

Com relação ao período pós-pandemia, Zani é cauteloso na previsão, porém, sem deixar o otimismo de lado. “O pós-pandemia vai nos conduzir por novos caminhos e perigos ainda desconhecidos, muito embora, ignorar esses novos percursos será igualmente arriscado, se não mais perigoso ainda. Esse “novo normal” provocará razoável desconforto porque as coisas deverão ser feitas de maneira bastante diversa, outrossim, constituirá oportunidade singular para construção de economias mais inclusivas, sustentáveis e resilientes”, finaliza.

Ariovaldo Zani detalha os movimentos em cada segmento de produção do setor:

Avicultura de corte

O produtor de frangos de corte demandou 9,1 milhões de toneladas de rações de janeiro a março, um avanço de quase 4%, marca alinhada àquela prevista ainda antes da pandemia, ou seja, ancorada na percepção do consumo doméstico crescente e da continuidade da necessidade chinesa por proteína animal que continuaria mirando também a carne de frango. Apesar do cenário futuro apontar profunda depressão econômica com taxa de desemprego às alturas, o auxílio emergencial liberado pelo Governo Federal aos milhões e milhões de afetados, apesar de provisório, preferencialmente será gasto na compra de alimentos. Combinado ao fenômeno, o persistente déficit interno chinês pelas carnes pode manter o ritmo ajustado da cadeia produtiva brasileira, e em consequência assegurar avanço de 4% na produção de rações para frangos de corte durante o ano de 2020.

Avicultura de postura

O consumo de ovos foi intensificado em substituição às carnes, por conta dos efeitos econômicos gerados pela pandemia. Em consequência, o crescente e contínuo alojamento de poedeiras, apurado no primeiro trimestre, demandou mais de 1,7 milhão de toneladas de rações, avanço da ordem de 5%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O descarte das aves mais velhas por conta dos excedentes e o clima frio do outono/inverno deve ajustar naturalmente a produtividade à demanda. A previsão é que a produção de rações para galinhas de postura contabilize 6,8 milhões de toneladas no corrente ano.

Suinocultura

Durante o primeiro trimestre, as avassaladoras epidemias combinadas (peste africana e Covid-19) abateram o rebanho suíno e a população Chinesa, respectivamente. Essas crises sanitárias e simultâneas aprofundaram o déficit de proteína animal e incrementaram ainda mais as remessas brasileiras de carne suína àquele destino. A mobilização de mais animais para abate estimulou a cadeia produtiva que demandou mais de 4,3 milhões de toneladas de rações, ou crescimento de aproximadamente 4,5%, quando comparado ao período de janeiro a março de 2019. Apesar dos esforços chineses para restabelecimento da produção local, a dependência por suprimento externo deve estabelecer novo recorde à pauta exportadora brasileira, assegurar o avanço da cadeia produtiva durante o ano, e assim permitir a produção de mais de 18,5 milhões de toneladas de rações para suínos.

Bovinocultura de corte

No caso das rações para bovinos de corte, a produção alcançou quase 950 mil toneladas e revelou incremento de 5%, em resposta ao plantel de mais de 10 milhões de cabeças em submetidas aos regimes combinados de confinamento e semiconfinamento. Apesar do vigoroso desempenho na exportação de carne bovina, o custo do milho em patamar elevado, além do preço da reposição e daquele pago por arroba do animal terminado é que determinam a intensidade e o interesse nas atividades de cria, recria e terminação. A previsão é que nesse corrente ano a produção de rações para bovinos de corte contabilize 5,3 milhões de toneladas e avance 2,5% sobre as 5,17 milhões de toneladas (ajustadas pela nova metodologia estatística) produzidas em 2019.

Bovinocultura de leite

A cadeia pecuária leiteira, por sua vez, demandou mais de 1,5 milhão de toneladas de janeiro a março, um avanço de 6%, marca que demonstra o ímpeto na utilização das rações, motivado pela necessidade de complementar as pastagens que sofreram bastante diante da estiagem, pela disputa na captação do leite in natura pelos laticínios, pelo vigoroso consumo dos lácteos no varejo e também pelo preço que remunerou muito bem o produtor. A perspectiva de prorrogação do auxílio emergencial que assegura remuneração básica aos milhões de desempregados deve continuar favorecendo o consumo de leite e então sustentar o ritmo da produção. Esse cenário pode levar a indústria de alimentação animal contabilizar 6,5 milhões de toneladas de rações para o rebanho leiteiro.

Aquacultura

A produção de rações para peixes e camarões durante o primeiro trimestre somou 393 mil toneladas, reflexo do recorde apurado no povoamento de tilápias e no dinamismo da produção integrada pelas cooperativas no Paraná. A carcinicultura, por sua vez, retrocedeu bastante a partir da interrupção das atividades dos bares e restaurantes. Acreditando no efeito amenizador do auxílio emergencial que prioritariamente serve à compra de alimentos e pela capacidade das cooperativas pulverizar a distribuição dos produtos semiprontos no varejo permite prever a produção de 1,39 milhão de toneladas de rações para aquacultura industrial.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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