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Sindirações lança novo treinamento e anuncia a agenda de cursos para 2023

Novo curso com foco na qualificação de fornecedores e matérias-primas reforça o compromisso do Sindirações em disseminar o conhecimento sobre as diversas áreas que participam do Agro Brasileiro

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações traz este ano novos temas, que passam a compor a sua já tradicional grade de treinamentos para profissionais da cadeia produtiva de alimentação animal. As capacitações são voltadas a gestores, supervisores e colaboradores das áreas de produção e controle de qualidade. Os cursos permanecem online, viabilizando o acesso a pessoas de todos os cantos do Brasil.

A programação traz oito cursos que serão realizados ao longo de todo o ano, e acontecem em diferentes datas para melhor atender a agenda dos profissionais interessados. “Ampliamos este ano o número de cursos e estamos sempre mantendo um conteúdo atualizado, moderno e interessante para os profissionais que fazem a cadeia produtiva da alimentação no Brasil. Assim, continuamos contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do setor. Nosso planejamento inclui também cursos sobre Validação de Medidas de Controle, FSSC 22000 para a área de alimentação animal, Auditor Interno de APPCC e as normas GMP+, que deverão ser anunciados em breve”, afirma Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

 

Abaixo as informações sobre os cursos já disponíveis em 2023:

APPCC – Versão Codex Alimentarius 2020

Com 16 horas de aulas, o curso apresenta as bases científicas e sistemáticas para a identificação dos perigos específicos e controle para garantir a segurança na produção de alimentos. São detalhados os processos e medidas contidas na ferramenta HACCP, especialmente concebida para que as análises de segurança não se concentrem apenas no produto final. A partir desse sistema pode ser identificada a necessidade de mudanças nos parâmetros de processamento, na tecnologia de fabricação, nas características do produto e no método de distribuição, entre outras etapas.

Este curso tem como base a nova publicação do Codex Alimentarius, versão 2020, para o HACCP que traz um texto mais detalhado e estruturado, novas definições e específica a aplicação da metodologia.

Datas: 06/03 a 10/03, 29/05 a 02/06 e 11/09 a 15/09

 

Assuntos Regulatórios

Uma das questões mais importantes para as empresas de alimentação animal é o cenário regulatório, que sempre passa por atualizações e provoca mudanças na produção e controle de qualidade dos produtos. Para operacionalizar estas mudanças, as empresas buscam profissionais com conhecimentos específicos em regulamentações vigentes e que possam responder tecnicamente pela qualidade da produção e pelos produtos fabricados.

O curso tem duração de 12 horas, com conteúdo compacto e que garante uma introdução ao tema para profissionais que desejam complementar seus conhecimentos. O treinamento além de especializar os profissionais para atuarem nas áreas de registro e pós–registro de estabelecimentos e produtos para alimentação animal, visa também introduzir conhecimento regulatório sobre qualidade e comércio exterior, além de contemplar atualidades e tendências do setor.

Datas: 13/03 a 15/03, 22/05 a 24/05, 21/08 a 23/08 e 27/11 a 29/11

 

Novo Curso – Avaliação de fornecedores e matérias-primas

Com duração de um dia, o curso tem como objetivo capacitar os profissionais a implantarem técnicas de avaliação de riscos. A avaliação de fornecedores trata de um dos pontos de controle mais importantes em um sistema de gestão de segurança e qualidade, minimizando os riscos na produção de alimentos animais.

Datas: 11/05 e 05/12

 

BPF – Boas Práticas de Fabricação

Um dos cursos do Sindirações com o maior número de datas disponíveis traz como foco os fundamentos para a segurança de alimentos. São tratados temas desde a preparação necessária das plantas fabris para produção, até as medidas para processos de auditoria, que visam a avaliação do sistema.

O programa do curso aborda elementos cruciais e complementares na produção e fornecimento de alimentos seguros, com a adoção de medidas concretas, sedimentadas e eficazes em longo prazo, que garantam a segurança dos produtos e elevem a satisfação do cliente. O curso tem quatro dias de duração.

Datas: 27/02 a 02/03, 24/04 a 27/04, 12/06 a 15/06, 07/08 a 10/08, 25/09 a 28/09 e 11/12 a 14/12

 

FAMI-QS – Versão 6.0

O FAMI QS – European Feed Additives and Premixtures Quality System, em colaboração com o Sindirações, promoverá o curso aberto às indústrias sobre o protocolo de certificação FAMI QS – Versão 6.0. O treinamento abrangerá todos os requisitos da certificação FAMI QS que se fundamentam em sistema de gestão da qualidade, boas práticas de fabricação e análise de perigos e pontos críticos de controle.

Com duração de cinco dias, o curso aborda as principais ferramentas de gestão de segurança de alimentos para animais e outros pontos importantes para a gestão dos processos e produtos como fornecimento assegurado, recall e gerenciamento de crises.

Datas: 03/04 a 06/04 e 16/10 a 19/10

 

IN 65 / IN 14 – Aplicação de medicamentos na alimentação animal

Uma das grandes preocupações dos fabricantes de alimentos para animais, a contaminação cruzada com medicamentos merece atenção especial no processo fabril. Com duração de um dia, o curso aborda pontos importantes para a preservação da segurança do alimento, como a validação da limpeza, a elaboração da grade de sensibilidade, controle do processo e requisitos para o cumprimento de normas do setor.

Datas: 17/07 e 06/10

 

PCQI – Preventive Controls Qualified Individual

O curso permite a formação de indivíduos qualificados, conforme exigências do FDA e de acordo com a regulamentação de boas práticas de fabricação, análise de perigos e controles preventivos baseados em risco para alimentos para animais. O conteúdo visa mostrar como garantir a fabricação e processamento seguro de produtos para consumo animal nos Estados Unidos.

Concluir com sucesso este curso é uma maneira de atender aos requisitos de um “indivíduo qualificado em controles preventivos”. A emissão do certificado é feita pela FSPCA. Ministrado em português com as apresentações em inglês ou espanhol, o curso tem duração de cinco dias.

Datas: 14/08 a 18/08 e 27/11 a 01/12

 

Prevenção de fraude e defesa de alimentos – FAMI-QS

Curso oficial do FAMI-QS para aplicação dos sistemas de fraude e defesa de alimentos, traz conteúdo especialmente criado para apoiar totalmente seus membros na melhor compreensão deste novo conceito.

Com 12 horas de duração, este treinamento é oficial e obrigatório para as empresas certificadas FAMI QS.

Datas: 31/07 a 03/08 e 06/11 a 09/11

 

Para obter mais informações sobre os cursos, acesse:

https://sindiracoes.org.br/cursos-novos/

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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