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Notícias Em parceria com a UPF

Sindilat/RS lança cartilha com orientações para bem-estar animal no verão

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Foto: Fernando Kluwe Dias

Buscando incentivar a adoção de práticas que visem o bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, a manutenção do volume e da qualidade do leite nos períodos mais quentes do ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) elaborou, em conjunto com a Universidade de Passo Fundo (UPF), a Cartilha de Verão para os produtores de leite, que pode ser acessada clicando aqui. “Relacionamos um conjunto de medidas na nutrição e no manejo durante o verão que ajudam a evitar variações e a manter a qualidade do leite, inclusive com relação à diminuição nos desvios de crioscopia, comuns nos períodos mais quentes, preservando a qualidade e volume da produção”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat/RS.

Conforme o médico-veterinário, doutor em Ciências Veterinárias, professor e pesquisador na UPF, Carlos Bondan, a cartilha busca orientar sobre preocupações que ressurgem com a chegada do verão, e que podem diminuir a quantidade e qualidade do leite. “Temos percebido em estudos em parceria com o Sindilat/RS, que fatores como temperatura, umidade altas e fatores nutricionais estão relacionados a uma diminuição dos sólidos não gordurosos. E o estresse térmico tem uma participação muito grande nesses fatores”, explica.

Na cartilha, as soluções indicadas para garantir o conforto térmico dos rebanhos leiteiros ajudam a minimizar os efeitos do calor e garantir a saúde e a produtividade das vacas.

Elas incluem fornecimento de sombra, uso de aspersores e ventiladores, alimentação balanceada, acesso irrestrito à água, manejo adequado da ordenha e monitoramento da saúde do rebanho. “Os bovinos são muito exigentes quanto à qualidade da água. Gostam de tomar água limpa e com uma temperatura entre 18 e 20 graus. Na alimentação, o desafio é o equilíbrio entre a energia e a proteína. Acredito que a crioscopia vá nessa mesma direção. Então o produtor deve consultar um nutricionista e tentar encontrar o melhor caminho para a suplementação dos seus rebanhos”, recomenda o professor.

Fonte: Assessoria Sindilat/RS

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Ministério da Agricultura reúne parceiros para apresentar resultados das oficinas estaduais do PNCPD

Discussão ampliada vai possibilitar ao Mapa traçar estratégias para a captação de recursos, possibilitando a implementação do plano de conversão de áreas degradadas.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), reuniu, na quinta-feira (17), de forma híbrida, cerca de 170 pessoas, entre gestores públicos e representantes de entidades parceiras de nove estados da federação. No encontro, foi apresentadoar os dados e as informações obtidas a partir das oficinas do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), realizadas de julho a setembro deste ano.

O evento trouxe um panorama do potencial de recuperação e conservação de pastagens degradadas no Brasil e detalhou, para os representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário dos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, São Paulo e Tocantins, as propostas de ações, áreas e desdobramentos definidos e validados nas oficinas. Essas diretrizes foram baseadas no Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária 2020-2030 (Plano ABC+).

Fotos: Divulgação/Mapa

A discussão ampliada vai permitir ao Mapa traçar, com maior eficiência, estratégias para a captação de recursos e parcerias internacionais, facilitando a implementação mais assertiva do PNCPD nesses estados, cujas áreas com baixo e médio vigor produtivo somam cerca de 70% da meta prevista pelo governo federal, que é a recuperação/conversão de 40 milhões de hectares de pastagens em todo o país. Essa ação proporcionará maior rentabilidade ao produtor, sem comprometer a preservação ambiental.

Em sua fala, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), Pedro Neto, ressaltou a importância estratégica do PNCPD, destacando seu forte apelo socioambiental e sua aderência às grandes estratégias do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Neto também destacou que a participação efetiva dos parceiros permitiu um melhor entendimento do potencial individual, dos custos de recuperação/conversão e da realidade em cada estado. Essas informações irão subsidiar o Mapa tanto na estruturação do programa quanto na ampliação de estratégias de adaptação às mudanças climáticas e mitigação de emissões de carbono, evitando a pressão pelo desmatamento de novas áreas.

“Nosso próximo desafio é, nas fases seguintes, focar na adaptação e fomento de sistemas produtivos mais resilientes e adaptados, viabilizando uma produção mais sustentável do ponto de vista ambiental, social e econômico”, completou o secretário.

O coordenador do Comitê Gestor do PNCPD e assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin, destacou dois importantes objetivos do programa: o primeiro é aumentar significativamente a produção brasileira por meio da recuperação de áreas de pastagens de baixa produtividade; o segundo é promover uma produção agrícola e/ou pecuária com alto grau de sustentabilidade. “Estamos trabalhando junto com a Embrapa para criar protocolos de boas práticas que possibilitem uma produção com baixa emissão de carbono e, até mesmo, carbono zero”, afirmou.

O evento foi promovido pelo Mapa em parceria com o Instituto Cidadania e Sociedade (ICS), o Centro de Inteligência e Governança de Terras e Desenvolvimento Sustentável (CITE), a Consultoria Agroícone, a Esalq/GPP, o Olab e o Colab.

 Criado em dezembro de 2023, por meio do Decreto 11.815/2023, o PNCPD tem como objetivo promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.

Entre as atividades previstas estão: a adoção e manutenção de tecnologias sustentáveis; o mapeamento de áreas prioritárias para o desenvolvimento de cadeias produtivas alinhadas à sociobioeconomia local e regional; o financiamento a produtores rurais; o desenvolvimento de planos de negócios de acordo com os mapas de aptidão (áreas e culturas/práticas agropecuárias prioritárias), entre outras ações.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias No mês de novembro

Paraná debate vazio sanitário e semeadura da soja na safra 2025/2026 em Fórum Técnico

Evento acontece dia 27 de novembro no auditório do Sistema Faep, em Curitiba (PR).

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Foto: Jaelson Lucas/AEN

Com o objetivo de alinhar estratégias para o manejo sanitário da soja, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promove, no dia 27 de novembro, o Fórum Técnico com tema de “Proposta de vazio sanitário e calendário de semeadura da soja – safra 2025/2026“. O evento vai discutir o calendário para o vazio sanitário e a semeadura da próxima safra, além de abordar o controle da ferrugem asiática e as ações da defesa agropecuária.

Organizado em parceria com o Sistema Faep/Senar-PR e o Sistema Ocepar, o fórum será realizado de forma presencial no auditório do Sistema Faep, em Curitiba (PR). O evento vai contar com a participação de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre os temas em pauta estão o controle da Ferrugem Asiática da soja, o uso de fungicidas, e as ações da defesa agropecuária no cumprimento do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS).

Além disso, sojicultores terão a oportunidade de contribuir com medidas e sugestões para o manejo da safra 2025/2026. Neste ano de 2024, o Paraná foi dividido pelo Mapa em três sub-regiões, cada uma com datas distintas para o início do vazio sanitário e a semeadura da oleaginosa, levando em conta as variações climáticas regionais e assegurando períodos mais adequados para o plantio.

Confira a programação completa do Fórum Técnico

Safra em 2024

Dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostram que cerca de 22% dos 5,8 milhões de hectares previstos para a safra 2024/2025 já foram semeados no Paraná. A previsão de colheita é de mais de 22 milhões de toneladas, reforçando a importância do manejo correto durante o vazio sanitário.

Inscrições

As inscrições para o fórum estão abertas e podem ser realizadas aqui.

Fonte: Assessoria Adapar
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ApexBrasil lança plataforma digital gratuita para compradores internacionais no SIAL Paris 2024

Na edição que celebra 60 anos do evento, o Brasil será representado por 192 empresas do setor agroalimentar.  

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Foto: Divulgação

O Pavilhão Brasil no Salão Internacional da Alimentação (SIAL), que começa neste sábado (19) e se estende até a próxima quarta-feira (23), no Parc des Expositions de Villepinte, localizado nos arredores de Paris, será aberto oficialmente no domingo (20). A cerimônia está prevista para as 11 horas (horário França/06 horas no horário de Brasília), com a presença do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, e de autoridades do executivo, diplomatas, presidente de associações, CEOs de empresas e empreendedores.

Na ocasião, será lançada a plataforma Buy Brazil, ferramenta digital da ApexBrasil que visa conectar compradores internacionais a exportadores brasileiros de forma prática e eficiente. Após a inauguração do Pavilhão, haverá um “cooking show” especial com chef brasileira para mostrar a versatilidade e qualidade dos produtos do Brasil ao público da feira. Acesse o press kit com mais informações sobre o SIAL Paris 2024 e a participação brasileira no evento.

Com o conceito do ‘Brasil para o mundo’, a ApexBrasil chega para esta edição do SIAL Paris, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, com foco em promover a excelência competitiva internacional do país, a maturidade exportadora e a qualidade produtiva com sustentabilidade.

Ao longo dos cinco dias de evento, os produtos agroalimentares brasileiros serão apresentados ao público internacional e potenciais compradores estrangeiros, expostos em seis pavilhões: multissetorial, bebidas, carnes, congelados, grãos e confeitaria. Nos espaços do Brasil, além das exposições, estão previstas reuniões de negócios, ativações, apresentação de produtos, degustações e ‘cooking show’ com as chefs brasileiras Bel Coelho, Luisa Kreitchmann e Marina Stroh. O evento conta ainda com debates, summits, demonstração de inovações e premiações.

No total, estarão presentes 192 empresas brasileiras, sendo 87 apoiadas diretamente pela ApexBrasil, nove empresas comerciais exportadoras (Trading Companies)  apoiadas via programa da Agência, Brasil Trade Lounge (BTL), que representarão 50 micro e pequenos negócios, além de 46 empresas apoiadas via projetos setoriais realizados em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) (25) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) (21).  A expectativa é gerar US$ 2,5 bilhões em negócios imediatos e contratos futuros.

No SIAL Paris 2024 são esperados mais de 285 mil profissionais de 205 países, oito mil compradores, 7,5 mil expositores vindos de 130 países que vão apresentar mais de 400 mil produtos e inovações de 10 setores de produtos alimentícios em 11 pavilhões. Mais uma vez, Paris se tornará a capital gastronômica mundial e ponto de encontro para representantes dos segmentos de agro, alimentação e bebidas.

Fonte: Assessoria ApexBrasil
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