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Sindicato Rural de Toledo inaugura nova sede

Orçado em R$ 3 milhões, prédio tem localização privilegiada e infraestrutura moderna. Solenidade reuniu lideranças políticas e rurais.

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Evento de inauguração contou com a presença de mais de 250 pessoas - Fotos: Divulgação/FAEP

O Sindicato Rural de Toledo inaugurou oficialmente, nesta quinta-feira (31), sua nova sede. A solenidade reuniu mais de 250 pessoas, entre lideranças políticas e rurais, de âmbito local, estadual e federal, ressaltando a importância do município para o agronegócio brasileiro. Com investimentos de mais de R$ 3 milhões, o prédio de dois pavimentos tem localização privilegiada e infraestrutura moderna para atender os agricultores e pecuaristas do município e região.

Entre as autoridades, estavam presentes o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette; o presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Gaffuri; o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) e deputado federal Sérgio Souza; o prefeito de Toledo, Luis Adalberto Lunitti Pagnussatt; o presidente da Câmara Municipal de Toledo, Leuclides Bisognin; e a presidente do Grupo Iriedi, Wanda Inês Riedi.

Em seu discurso, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR Ágide Meneguette celebrou a inauguração da entidade

Em seu discurso, Ágide Meneguette parabenizou os produtores de Toledo, que levaram em frente o sonho do ex-dirigente do sindicato, Nelson Paludo, falecido em 2021. “Quero dizer que eu acompanhei o sonho do Nelson. E, hoje, a gente viu a obra, que mostra a força dos produtores rurais, independentemente de contribuição sindical, e que é um exemplo para o Brasil. É uma casa que atende ao nosso produtor. Na minha opinião não é apenas a inauguração de um sindicato, mas sim um exemplo para o Brasil, que é a união. Essa aqui é a casa do produtor rural. Então, a vocês produtores, meus parabéns”, afirmou.

Meneguette também destacou a importância de Ortigara, que, como secretário de governo, foi “um parceiraço” para que o Paraná conquistasse o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. O dirigente também mencionou o ex-secretário Márcio Nunes, em cuja gestão foi lançada o programa Descomplica Rural, que agilizou o licenciamento ambiental em propriedades rurais do Paraná.

O secretário Ortigara também recordou a atuação do falecido dirigente. “O Nelson era uma grande liderança que a gente perdeu, mas que deixa aqui, plantado, um espaço adequado. Era o sonho dele – e também o nosso – fazer um espaço onde tudo é possível de ser resolvido: questões ambientais, questões agrícolas, questões de qualquer natureza do Incra, da Prefeitura, do Estado, da União. Um lugar onde o agricultor fosse acolhido, recebido, bem tratado e tivesse seu problema resolvido”, destacou.

Para o presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, a representatividade da classe produtora ganha muito com sindicatos bem estruturados. “Aprendemos a importância de fazer políticas e a importância do sistema da representatividade, em que o produtor rural senta à mesa num sindicato rural e vem trazer os seus problemas, as suas dificuldades. E essa representatividade, através do sindicato rural, chega até a federação, à [Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil] CNA e ao parlamento, principalmente à FPA, que é a frente parlamentar mais forte do Congresso”, disse.

Novo prédio da entidade tem 1,2 mil m², com dez salas próprias, sala de reunião e cozinha industrial equipada

Também presente na cerimônia, o prefeito de Toledo, Beto Lunitti, salientou a importância da entidade para o desenvolvimento do município. “Valorizar a história é construir um presente e vislumbrar ações estruturantes para o futuro. Quero reconhecer a importância histórica de todas as diretorias por tudo aquilo que o sindicato rural tem feito pelo município de Toledo, tanto nos aspectos econômicos quanto sociais, como de representatividade desse setor tão importante para a economia do Brasil”, constatou.

O atual presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Gaffuri, destacou a pujança da atividade agropecuária no seu município. “Hoje inauguramos uma nova estrutura, planejada e moderna, autossuficiente em energia e água por meio da instalação de painéis solares e poço artesiano. Nossas salas estão prontas para receber as futuras gerações, já que estamos no centro do agronegócio brasileiro. Toledo é o município de maior valor agropecuário do Estado e isso se deve à força das cadeias de produção de leite, peixes, aves, bovinos, suínos e grãos”, apontou.

Em sua fala, o presidente da Câmara Municipal também lembrou o saudoso dirigente do sindicato, Nelson Paludo. “O sonho do Nelson Natalino Paludo era de trazer todos os órgãos ligados à agropecuária para que todos os agropecuaristas estivessem aqui, viessem discutir o seu problema e chegar à sua solução.  A Covid não lhe deu esta chance. Mas eu tenho certeza que irmãos que estão aqui, filhos e esposa devem se sentir muito orgulhosos de tudo aquilo que ele fez por esta terra”, disse Bisognin.

Também a dirigente do Grupo Iriedi, destacou a atuação de Paludo frente à entidade sindical. “Quando o Nelson Paludo abriu o iPad e mostrou como era o projeto, eu falei pra ele: ‘Meu Deus, que sonho maravilhoso’. E hoje temos a inauguração desta sede, deste sindicato, o que confirma o propósito de sempre trabalhar para o homem do campo. Esse compromisso, esse comprometimento, como mencionado por Nelson em seu sonho, de trazer todas as áreas. Eu, como filha de agricultor, nascida na zona rural, sei da importância do agronegócio para a região e para o nosso país”, afirmou Wanda Riedi.

História de representatividade

A organização dos produtores rurais de Toledo começou em 1952, quando foi criada a Associação Rural. Em 1966, o grupo realizou uma assembleia, que decidiu pela fundação do sindicato rural. A carta sindical foi recebida em 1967.

Apesar de a inauguração oficial ter ocorrido agora, o Sindicato Rural de Toledo está na nova sede há pouco mais de um ano. O imóvel fica na avenida Ministro Firme Lima, no Jardim Tocantins, em uma região bem acessível do município. Edificado em um amplo terreno de 7 mil metros quadrados, o prédio de arquitetura moderna tem 1,2 mil metros quadrados de área construída. São dez salas próprias, uma sala de reunião e/ou treinamento e uma cozinha industrial equipada para receber cursos do SENAR-PR. Outro destaque é um auditório, com capacidade para 150 pessoas.

Com mais de 700 associados, as ações do sindicato vão além de representar o produtor rural e fomentar o desenvolvimento da agropecuária no município. A entidade também aposta na oferta de uma série de serviços, como contabilidade e apoio em documentações como Cadastro Ambiental Rural (CAR), declaração de Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural (ITR), Cadastro de Atualização de Rebanho, entre outros. Além disso, os associados e seus familiares podem aderir a convênios de planos de saúde e odontológico e ter acesso a descontos em empresas de telefonia e lojas.

Toda essa estrutura faz jus ao desempenho de Toledo no setor rural. Em 2020, o Valor Bruto de Produção (VBP) Agropecuário chegou a R$ 3,4 bilhões – o mais alto do Paraná. Os grandes destaques da economia local são os suínos de corte (R$ 619 milhões) e aves de corte (R$ 704 milhões), cadeias que irradiam dividendos pela geração de empregos.

Fonte: Sistema FAEP/SENAR-PR

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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